Estados começam a normalizar divulgação de dados de Covid; média de casos chega a 9.874
Divulgação é do consórcio de veículos de imprensa. Brasil tem 619.426 óbitos e 22.322.027 casos do novo coronavírus.
Os estados começaram a normalizar nesta terça (4) a divulgação de dados de Covid-19 no Brasil após o apagão de dados do Ministério da Saúde.
O Brasil registrou 178 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta terça-feira (4) 619.426 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 96. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -14%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.
Houve 22.322.027 casos registrados. Já a média móvel de casos está em 9.874 após o apagão de dados nos sistemas do Ministério da Saúde que segue dificultando os balanços de alguns estados. O aumento foi de 253%. Seis estados não tiveram registro de nenhuma morte: AL, AM, AP, GO, PB, RR.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
A Secretaria de Saúde de São Paulo explicou que começou a extração dos dados, mas que os números ainda não correspondem à realidade. A Secretaria de Saúde do Rio informou que os dados desta terça refletem represamento de informações de dias anteriores.
Especialistas acreditam que aumento é resultado de uma combinação: dos dados que ficaram represados por conta da instabilidade do sistema de notificações do Ministério da Saúde e da disseminação da variante ômicron.
Em 12 de dezembro, o Ministério da Saúde informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão de estabilização dos sistemas (14 de dezembro) não foi cumprida.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
Média móvel de mortes — Foto: Arte/g1
Quarta (29): 106
Quinta (30): 114
Sexta (31): 97
Sábado (1º): 97
Domingo (2): 98
Segunda (3): 96
Terça (4): 96
Em 31 de julho, o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, em 12 de abril.
Em seu pior momento, a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho de 2021.
Brasil, 4 de janeiro
Total de mortes: 619.426
Registro de mortes em 24 horas: 178
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 96 (variação em 14 dias: -14%)
Total de casos confirmados: 22.322.027
Registro de casos confirmados em 24 horas: 19.091
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 9.874 por dia (variação em 14 dias: +223%)
Estados
Em alta (8 estados): PE, CE, AP, RJ, BA, MT, SE, AM
Em estabilidade (6 estados): AC, MS, TO, GO, PR, RO
Em queda (12 estados e o DF): PA, PB, SC, MA, MG, SP, RS, ES, DF, PI, RN, RR, AL
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).
Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
Veja a situação nos estados
Estados com alta na média móvel de mortes — Foto: Arte/g1
Estados com estabilidade na média móvel de mortes — Foto: Arte/g1
Estados com queda na média móvel de mortes — Foto: Arte/g1
Sul
PR: -10%
RS: -53%
SC: -38%
Sudeste
ES: -54%
MG: -40%
RJ: +77%
SP: -43%
Centro-Oeste
DF: -58%
GO: 0%
MS: 0%
MT: +58%
Norte
AC: 0%
AM: +20%
AP: +100%
PA: -26%
RO: -14%
RR: -100%
TO: 0%
Nordeste
AL: -100%
BA: +60%
CE: +105%
MA: -38%
PB: -27%
PE: +148%
PI: -62%
RN: -74%
SE: +50%
Brasil