Jamil admite maior dificuldade para liberação de aplicação no Banco Santos

Fonte: Notícias do Tribunal de Justiça de Goiás

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O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Jamil Pereira de Macedo, afirmou hoje que todos os caminhos possíveis foram trilhados pelo TJ para obter a liberaração dos R$ 65 milhões do Fundo de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário (Fundesp/PJ) aplicados no Banco Santos e retiros por força da intervenção do Banco Central na instituição. Segundo ele, mesmo com a liquidação da instituição financeira, ainda há a esperança de recuperar o dinheiro aplicado, em razão de o Estado haver proposto na Justiça Federal em Goiás e em São Paulo ações contra o Banco Santos e seu interventor, para a devolução do dinheiro. Lembrou que foram realizadas visitas ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e a outros diretores para que fosse obtida uma saída negociada para o caso.

O presidente do TJ também disse que não há nada a esconder com relação às aplicações financeiras na instituição, uma vez que todos os procedimentos relativos à lei de licitações foram seguidos. "A transparência dos atos administrativos sempre foi uma marca do Judiciário goiano e não há nada a temer com relação ao episódio do Banco Santos", afirmou. Antes de ser feita a aplicação, foram verificadas todas as informações sobre a instituição, que recebia recursos de 180 prefeituras, dos governos do Distrito Federal e do Tocantins, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos fundos de previdência da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do próprio Banco Central. Além disso, todo o processo foi acompanhado pelo Tribunal de Contas do Estado, dentro da lei que regula as licitações públicas.

Em entrevista coletiva na abertura do 1º Ciclo de Estudos da Escola Judiciária Eleitoral de Goiás, Jamil Macedo reiterou os esforços feitos na tentativa de recuperar o dinheiro aplicado no banco. Segundo ele, os recursos, ao retornarem aos cofres públicos, serão aplicados no programa de obras do Judiciário. "Os projetos de informatização das comarcas e de construção de fóruns não sofrerão qualquer tipo de atraso, já que os recursos para eles já estão viabilizados", disse. (João Carlos de Faria)

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