Consumidores não podem pagar por problemas financeiros da Celpa

Procurador da República defendeu posicionamento em audiência pública realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados para debater a situação da Celpa

Fonte: MPF

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Em audiência pública realizada, no dia 5 de julho, pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados para debater a situação econômica e os serviços prestados pelas Centrais Elétricas do Pará (Celpa) o procurador da República Bruno Valente defendeu que os consumidores não podem pagar pelos problemas financeiros da empresa.


“Essa situação atual da Celpa é muito sensível porque afeta de forma direta a vida de toda a população paraense, tanto porque a qualidade do serviço está cada vez pior, está se degradando e isso prejudica todo mundo, quanto pela ameaça de um aumento grande de tarifa, o que também vai dar prejuízo para muitas pessoas”, destacou Bruno Valente


Ele explica que a dificuldade econômica enfrentada pela empresa se deve principalmente à maneira como a Celpa foi gerida, às falhas na administração da companhia. “Vamos lutar para que não sejam os consumidores que arquem ou que sejam prejudicados por essa situação que se chegou”, comentou.


Para Bruno Valente, as falhas devem ser imputadas à empresa e não se pode admitir que haja reajuste acima do normal, de maneira que seja repassada aos consumidores essa conta pela revitalização da saúde financeira da empresa.


Histórico - A Celpa passa por um processo de recuperação judicial. Com a difícil situação financeira da empresa, e a consequente queda na qualidade dos serviços prestados, as autoridades do Pará buscam altenartivas para manter o fornecimento de energia elétrica. O Ministério Público Federal acompanha as negociações e estuda o caso para evitar prejuízos à população do estado.

Palavras-chave: Consumidor; Problemas financeiros; Audiência pública; Reajuste

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