XII Exame da OAB: duas erratas em direito administrativo
Prova de direito empresarial também não seguiu o conteúdo que estava no edital
Duas erratas na redação da peça para a prova de direito administrativo foram os principais problemas encontrados na prova de 2ª fase do XII Exame de Ordem Unificado da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), aplicada em todo o Brasil neste domingo (9\2). De acordo com os professores da Damásio Educacional ocorreu um erro grave. Além disso, a prova de direito empresarial também não seguiu o conteúdo que estava programado no edital.
“Na prova de Direito Administrativo a OAB cometeu um erro grave no enunciado da peça. Com 1h30 a 2h de prova, ela passou uma errata aos alunos. Em seguida, perceberam que a primeira errata estava errada e apresentaram uma segunda modificação. Até lá, muitos incritos já estavam com a peça pronta, que conduzia para uma apelação. O fato gerou muita confusão e prejuízo aos alunos. Enfim, foi um erro grave e a OAB precisa entender o que aconteceu” disse o professor Darlan Barroso, diretor dos cursos preparatórios para o Exame da Ordem e para carreiras públicas no Complexo Damásio de Jesus.
O professor afirmou ter recebido a informação que a banca avaliadora levará em consideração as dificuldades do examinando com as erratas. “Isso é muito subjetivo, pois significa que eles terão de aceitar três tipos de peça. Teremos de aguardar o espelho da prova com os itens de correção”, afirmou.
Segundo Darlan Barroso, em princípio, os problemas se concentraram somente na prova de Direito Administrativo, as demais áreas tiveram problemas pontuais. No entanto, em direito empresarial, também foram encontrados problemas de maior gravidade.
Mais de 25 mil candidatos se inscreveram para esta avaliação, composta pela redação de uma peça profissional (no valor de 5 pontos) e quatro questões discursivas (no valor de 1,25 ponto cada), que tratam da área específica do Direito escolhida pelo examinando já no ato da inscrição.
Puderam participar da chamada prova prático-profissional todos os candidatos que obtiveram aprovação na primeira fase (prova objetiva).
Esta é a primeira prova de 2ª fase realizada pela OAB após as recentes mudanças promovidas no Exame por meio do Provimento 156\2013. Além de abrir inscrições para estudantes do último ano ou dos dois últimos semestres dos cursos de Direito e estabelecer o critério de “repescagem”, onde o examinando aprovado na 1ª fase e reprovado na 2ª, poderá entrar diretamente na 2ª fase do próximo Exame, a OAB passou a divulgar publicamente os nomes dos juristas que participam das bancas de cada uma das matérias cobradas na avaliação.
EDINALVA SANTOS funcionaria pública10/02/2014 16:43
ocorre que essa prova de administrativo deve ser anulada, ou desconsiderada por total, porque eu havia feito uma apelação completa, fiz tudo certinho, quando chegaram a errata era 3:25 a segunda errata da errata, e u entao corri fiz as questoes, voltei para fazer o novo enunciado, pois era o terceiro, nervosa, preocupada com o horário, a cabeça ja nao funciona legal, então li novamente 4 vezes aquela bagunça e vi que era um roc, comecei me ROC, nervosa com o pessoal avisando do tempo, resultado nao de tempo consegui chegar até dos fatos, qdo parti pro do direito, ja tomaram as provas, nao houve isonomia prorrogaram todas as provas trinta minutos, como se bastasse, se tivessem ao menos uma hora eu teria conseguido a nota da aprovação, vou aos tribunais se nao anularem ou chamarem para outra prova.... onde fica a dignidade, o direito do ser humano neste País, a OAB, tem obrigação moral de proteger a sociedade, e como ela vai fazer isto se nao protege dos seus bacharéis e futuros advogados??? por tudo que é mais sagrado, s enao fosse os erros gritantes da FGV, hoje eu amanheceria feliz comemorando minha carteira da OAB- NÓS QUEREMOS JUSTIÇA..... DONA FGV E EXCELENCIA DONA OAB...
Evandro Mendes da Silva Bacharel em Direito Sofredor10/02/2014 20:43
Essa FGV tá parecendo a Funrio
Danilo sua profissão10/02/2014 21:12
Vergonha, ridículo sermos submetidos a uma situação dessa. a FGV é uma piada. O pior que não tem coragem para assumir o erro e anular a peça, vão tentar considerar, considerar o que? pior é não termos escolha e nos submetermos a um exame ridículo desses. A OAB é conivente com isso, decepcionante essa situação.
valdecosta funcionário público11/02/2014 0:40
Vergonhosa essa situação, tenho o OAB como uma das instituições mas sérias desse país, não quero acreditar que ela não vá tomar nenhuma providencia em relação a essas aberrações, que vai ficar na estória \\\"negativa\\\" negativa do exame da ordem. Quanto a FGV ! Deus a julgará.
VASCO VASCONCELOS, Escritor e Jurista Escritor e Jurista11/02/2014 2:40
PELO FIM DA ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA DA OAB Diante de tantas aberrações, erros, omissões etc., repetidas a cada Exame da OAB, se esses mercenários tivessem um pouqinho de vergonha na cara já teriam jogado a toalha imunda e daria um bAsta na na escravidão contemporâmea da OAB. Como o Congresso Nacional e a Presidenta Dilma são omissas, OAB dita as regras.Isso é Brasil dos oportunistas. Vamos abolir a escravidão contemporânea da OAB. São dezessete anos usurpando papel do Estado (MEC), não melhorou a qualidade do ensino, até porque não atacou as causas da baixa qualidade do ensino, só atacou as conseqüências visando unicamente os bolsos desses operadores do direito aflitos, desempregados, os quais não sabem a quem recorrer, porque o sistema está todo dominado. É sabido que OAB manda e desmanda no Congresso Nacional quase todos os projetos de leis dispondo sobre o fim da excrescência Exame da OAB, são arquivados. Lembrando que essa chaga social, só não foi banida do nosso ordenamento jurídico graças a dois braços direitos da OAB, acusados com envolvimento com o Carlinhos Cachoeira, pasme, Ex-senadores Demóstenes Torres e Marconi Perillo que arquivaram a PEC 01/2010 e o PLS 186/2006 de autorias dos nobres ex-Senadores Giovane Borges e Gilvam Borges ? PMDB/AP Até quando o Ministério da Educação, o Ministério Público do Trabalho e o Congresso Nacional, ficarão à reboque da OAB? Qual o medo do titular do MEC assumir o verdadeiro papel do Ministério da Educação? Que doravante o MEC, reassuma suas rédeas constitucionais, pois não é da alçada de nenhum conselho de fiscalização da profissão avaliar ninguém. OAB e FGV além de usurparem papel do Estado (MEC) ainda se negam a corrigir com seriedade as provas da segunda fase do X caça-níqueis Exame da OAB. Uma excrescência tão grande que de acordo com o Blog Bocão News, levou o ex- Presidente da OAB/BA, Saul Quadros Filho em seu Facebook, a fazer duras críticas à empresa que organiza atualmente o exame da OAB. De acordo com Saul Quadros Filho, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) comete tantos erros na confecção da prova que é preciso urgentemente cobrar da instituição o mínimo de competência. (...) Segundo ele, a Ordem tem que ter um exame que não tenha abertura para falhas e consequente contestações, conforme tem ocorrido bastante nos últimos tempos. Além disso, o objetivo da prova não deve ser reprovar os candidatos, mas sim avaliar seu conhecimento. Portanto, o dever do Conselho Federal é cuidar da qualidade das provas ou então aposentar o exame. O que não deve fazer é o que tem feito atualmente. ?No atual momento o Conselho Federal tem que ser solidário e não o algoz dos que \\\"foram reprovados\\\" pela FGV quando, na verdade, se tem alguém que merece ser reprovada é, induvidosamente, a própria Fundação Getúlio Vargas?, endureceu Quadros. O nível de erros verificado na última prova em sua 2ª fase tem gerado críticas generalizadas dos candidatos. O Exame de Ordem por si só não qualifica, se assim fosse não teríamos advogados na criminalidade. OAB tem que se limitar a fiscalizar os seus inscritos e puni-los exemplarmente, fato que não está acontecendo veja o que relatou a reportagem de capa da Revista ÉPOCA, Edição nº 297 de 26/01/2004 ?O crime organizado já tem diploma e anel de doutor. Com livre acesso às prisões, advogados viram braço executivo das maiores quadrilhas do país. O texto faz referência aos advogados que se encantaram com o dinheiro farto e fácil de criminosos e resolveram usar a carteira da OAB para misturar a advocacia com os negócios criminosos de seus clientes?. VASCO VASCONCELOS, Escritor e Jurista - Brasília-DF ....
Paulo Aposentado11/02/2014 18:09
Dr Paulo Fernando S. - Jurista e Juiz Federal Aposentado. Acho que a Dilma já não mais necessita de estar no mundo político. Pois um Presidente que estima em dizer que a Educação no Brasil é tudo, mas não cumpre a LDB 9394/96. Não merece a confiança do Voto do Povo de novo e nem se quer de todos os Bacharéis de Direito do Brasil e nem os futuros Bachareis. Diga não a quem realmente não convém com a classe.
Amanda Fernandes Advogada11/02/2014 19:45
Em qualquer concurso sério haveria a anulação da prova, espero que a OAB tome a decisão correta. Os candidatos não devem pagar pelo erro da banca.
Benedito Funcionario publico12/02/2014 3:11
Ridiculo! Na prova de Adm. o examinador errou a competencia para o mandado de seguranca...Nao foi apenas um erro material, foi incompetencia e nada vai acontecer a FGV, mas nos candidatos vamos desembolsar mais 200 reais e perder horas de descanso estudando.
Gilvania Souza Protocolista12/02/2014 17:48
Realmente uma situação rídicula, porque prejudicou o estado emocional do candidato, mesmo acertando a peça não conseguir colocar todos os fundamentos necessários, já estava sem ânimo, foi horrível passar pela primeira vez e ter essa experiência decepcionante..... OAB seja JUSTA E RECONHEÇA ESSE GRAVE ERRO.
JOSE ANTONIO PROFESSOR12/02/2014 21:35
Penso ter sido um erro muito grave para a seriedade da prova. Junto às tensões e os nervosismos normais do exame, tivemos ainda duas erratas. Sem acordo, alguma coisa tem que ser feito. Quem vai pagar os ônus da sucumbência? Somos nós, claro!
Neto Damião Bacharel em Direito Sofredor14/02/2014 5:33
Repudiante a situação a que a OAB/FGV nos submete! Precisamos dar um basta nisso. #AnulaçãoJá
MIGUEL ALVES LIMA Economiario11/03/2014 10:34
Incrível, como a FGV passa tanto tempo para elaborar uma prova e depois apresenta num exame de tamanha importância para os bacharéis em Direito, duas erratas. Isso é um desrespeito à classe dos futuros advogados e, que se subentende é que eles fazem o que querem e o prejuízo moral e financeira fica por conta do candidato. Chega de tanto abuso...isso é uma vergonha!!!
MIGUEL ALVES LIMA Economiario11/03/2014 10:35
Incrível, como a FGV passa tanto tempo para elaborar uma prova e depois apresenta num exame de tamanha importância para os bacharéis em Direito, duas erratas. Isso é um desrespeito à classe dos futuros advogados e, que se subentende é que eles fazem o que querem e o prejuízo moral e financeira fica por conta do candidato. Chega de tanto abuso...isso é uma vergonha!!!