Vara criminal apura morte de criança após prescrição de adrenalina

Todos os médicos ouvidos, no entanto, afirmaram que a dose prescrita não estava correta

Fonte: TJDFT

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O juiz da 1ª Vara Criminal de Brasília realizou, na tarde desta quinta-feira, 26/9, audiência de instrução do processo que apura a morte de uma menina em janeiro deste ano.  A criança, de 1 ano e 7 meses, faleceu dias após receber uma dose de adrenalina prescrita por uma pediatra do HMIB. A médica responde à denúncia de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Entre 14h e 18h de hoje, foram ouvidas cinco testemunhas. A audiência continuará no dia 27 de novembro, quando deverá ser realizada ainda a oitiva de outras testemunhas e o interrogatório da acusada.


A mãe da criança foi a primeira a ser ouvida. Ela afirmou que, diante da piora da filha após a medicação, questionava o que estava acontecendo e ninguém lhe explicava. Em seguida, foi ouvido o pai da garota que relatou os dias de apreensão vividos pela família. A primeira testemunha arrolada pela defesa foi uma médica que fez parte da equipe que cuidou de menina depois da troca do plantão. Ela comentou que médicos que discutiram sobre o agravamento do quadro da criança consideraram-no compatível com choque séptico e não com superdose de adrenalina. Um médico ouvido apontou o que considera falhas no laudo cadavérico. O outro médico também disse que o quadro sugere um processo infeccioso. Todos os médicos ouvidos, no entanto, afirmaram que a dose prescrita não estava correta.


Processo nº 2013.01.1.063106-3

Palavras-chave: vara criminal morte criança aplicação adrenalina

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