Traficante presa durante operação "Urso Branco" tenta cassar prisão provisória

Renata Cabral Nonato, detida no ano passado durante a operação Urso Branco, que prendeu 12 pessoas da maior organização criminosa voltada para o tráfico de entorpecentes no Estado do Rio Grande do Norte (e em outros estados), teve indeferido pelo vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no exercício da Presidência, o ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, um habeas-corpus impetrado com o objetivo de cassar a prisão provisória decretada em primeiro grau e mantida pelo Tribunal de Justiça potiguar.

Fonte: Notícias do Superior Tribunal de Justiça

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Renata Cabral Nonato, detida no ano passado durante a operação Urso Branco, que prendeu 12 pessoas da maior organização criminosa voltada para o tráfico de entorpecentes no Estado do Rio Grande do Norte (e em outros estados), teve indeferido pelo vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no exercício da Presidência, o ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, um habeas-corpus impetrado com o objetivo de cassar a prisão provisória decretada em primeiro grau e mantida pelo Tribunal de Justiça potiguar. O ministro explica não caber habeas-corpus contra indeferimento de liminar, segundo a jurisprudência do Tribunal.

A medida somente é possível quando for demonstrada ilegalidade na ação anterior ? no caso, no indeferimento de outra liminar impetrada por Renata Nonato no TJRN. "O que não se verifica no caso, sob pena de indevida supressão de instância", ressalta o ministro, citando precedente do STJ.

Ao todo, 80 policiais federais do Rio Grande do Norte, de Paraíba e Pernambuco atuaram na operação Urso Branco". A organização criminosa desmantelada tinha estrutura para processar e distribuir mais de 500 quilos de crack e cocaína. Além das prisões, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, quando foram encontrados mais de R$ 1 milhão em dinheiro, grande quantidade de celulares e documentos.

Segundo as investigações, Francisco Ferreira, Breno da Silva Medeiros e Clóvis Protássio de Lima Neto seriam os líderes da organização criminosa, que atuava também em Pernambuco, Paraíba e Ceará, e com ramificações no Maranhão, Pará e Amazonas. A quadrilha contava com um grande esquema de lavagem de dinheiro, mediante negociação de imóveis e automóveis de luxo, além de utilizar o ramo de construção civil para conferir aparência lícita ao dinheiro obtido com o tráfico.

Em poder de Renata Cabral Nonato foram encontradas duas malas cheias de dinheiro em notas de R$5, R$10, R$20, R$50 e R$100. Renata é viúva do traficante conhecido como Cauby Cunha, morto no acidente da empresa aérea Rico, em abril de 2004. Ela teria passado a intermediar carregamentos de entorpecentes para o Rio Grande do Norte, depois da morte de Cauby.

Ana Cristina Vilela
(61) 319-8591



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