Proposta faculta advogados em juizados especiais cíveis

PL dispensa a participação de advogados nas ações de juizados especiais cíveis, independentemente do valor da causa

Fonte: Agência Câmara

Comentários: (24)




Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que torna facultativa a participação de advogados nas ações de juizados especiais cíveis, independentemente do valor da causa. A proposta vale inclusive para os recursos, que hoje obrigatoriamente só podem ser apresentados por advogados, independentemente do valor. Especialistas consultados pela revista eletrônica Consultor Jurídico alertam para os riscos da ausência de advogados em processos.


“O cidadão leigo não possui o conhecimento técnico necessário para o bom andamento da demanda, estando despreparado para o prosseguimento do processo caso não haja êxito na conciliação. A ausência do advogado faz com que muitas vezes o autor não formule os pedidos da maneira correta, de modo que a prestação jurisdicional por ele buscada não é alcançada de maneira satisfatória”, afirma Fabiana Sales, da banca Marcelo Tostes Advogados.


De autoria do deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), o Projeto de Lei 5.123/13 altera a Lei dos Juizados Especiais (Lei 9.099/95). A proposta será analisada de forma conclusiva pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, o que dispensa a deliberação em Plenário.


Atualmente, a participação de advogados só é facultativa nas ações de valor até 20 salários mínimos (R$ 13,5 mil). Nas outras ações dos juizados especiais, que vão até o limite de 40 salários mínimos (R$ 27,1 mil), é obrigatória a representação por um advogado.


Mudalen argumenta que a intenção de regulamentar rapidamente os juizados especiais nos anos 90 acabou afastando a lei dessas instituições dos princípios da Constituição. “O que provocou inúmeros contrassensos de ordem processual a todo aquele que busca ou responde ao procedimento sumaríssimo dos juizados especiais”, disse.


Outras mudanças propostas no projeto de lei dizem respeito a prazos e peças de defesa e recursos. A intenção do autor é impedir que seja usado o linguajar jurídico, já que a lei fala em “oralidade, simplicidade e informalidade”. Por outro lado, os prazos e momentos da ação onde pode haver recurso ou adiamento ficam mais claros, de forma a ajudar um leigo a entender o processo judicial.


Um exemplo: caso a secretaria do Juizado ache que a linguagem é prolixa ou inadequada, dará prazo de 24 horas para que o advogado que a redigiu possa corrigi-la. Em outro momento, a proposta deixa claro que uma das partes pode dizer que não quer um acordo e partir diretamente para o julgamento da ação.


Em toda caso, a proposta preserva o direito a um advogado constituído pelo Judiciário caso a outra parte compareça com um advogado, ou caso a ação seja contra uma empresa ou outra pessoa jurídica.


Consequências negativas


O especialista em direito securitário Ernesto Tzirulnik afirma que embora corresponda à melhor utopia, o projeto édelicado para a sociedade. “Desacostumados à linguagem e ao tecnicismo jurídico, os cidadãos sem advogados poderão sofrer reveses na defesa de seus direitos, além de perderem um profissional que é responsável pela boa atuação técnica”, comenta.


Para a advogada Fabiana Sales o projeto, caso seja aprovado, terá consequências negativas. Ela lembra que o advogado é indispensável à administração da Justiça, como prevê o artigo 133 da Constituição Federal. Além disso, explica que muito embora a criação dos Juizados Especiais tenha trazido a simplificação do rito para as causas de menor complexidade, as regras processuais ainda são complexas, impedindo o entendimento daqueles que não são operadores do direito.


“O argumento de que o jus postulandi trará maior facilidade de acesso à Justiça aos cidadãos que não possuem condições de arcar com os custos da contratação de um advogado não pode ser entendido como sendo justificativa válida para as alterações pretendidas pelo projeto, posto que o Estado deve assegurar o acesso dos cidadãos à justiça através da Defensoria Pública”, conclui.


No mesmo sentido, a advogada Andressa Barros, sócia do Fragata e Antunes Advogados, afirma que a falta de acompanhamento técnico pode gerar novas demandas consequentes das ações mal resolvidas. “As partes precisam de esclarecimento e o Judiciário não pode ser mais demandado do que já é para atendê-las”, afirma.


Ela afirma ainda que não é razoável imaginar que facultar a participação dos advogados nas causas dos juizados especiais cíveis acima de 20 salários mínimos vá acelerar a tramitação dos processos. Andressa critica também o trecho do projeto que trata da simplificação do linguajar jurírido. “Supor que o advogado não é capaz de simplificar é um outro grave erro do projeto. Não será submetendo a petição inicial à apreciação da secretaria dos juizados que tornará a comunicação mais viável para agilizar o processo. Não basta ser simples se não for eficaz”, complementa.


Para a advogada Carolina Neves do Patrocínio Nunes, do Ávila, Nogueira e Miguel Neto Advogados, o projeto apresenta diversas incongruências técnicas no âmbito do direito processual, além de imprecisões semânticas, mas, sem dúvida, o que mais preocupa é que o texto prevê a postulação em juízo sem advogado nas causas envolvendo valor acima de 20 salários mínimos.


“Se hoje, com a obrigatoriedade do patrocínio nessas causas, as demandas nos Juizados — especialmente aquelas envolvendo relações de consumo — já não raro antecedem qualquer tentativa de solução amigável do conflito, o que dizer da facultatividade da assistência qualquer que seja o valor da causa?”, questiona a especialista, alertando que o risco do projeto é de se transformar os Juizados em verdadeiros serviços de atendimento ao consumidor.


Carolina Nunes aponta também outra proposta arriscada do projeto: a mudança projetada para o dispositivo que trata das nulidades processuais, permitindo  pronunciá-las sem prejuízo. “O sistema jurídico brasileiro, conforme sustenta a própria Lei 9.099/95 em seu  primeiro parágrafo do 13º artigo, adota o princípio ´pas de nullité sans grief’, segundo o qual não há nulidade sem prejuízo e que, aliás, melhor se adequa à celeridade do processo nos Juizados Especiais”, comenta.


O advogado especialista em Direito Civil, Franco Mauro Russo Brugioni, sócio do Raeffray Brugioni Advogados, considera o projeto inadequado. "O movimento de desburocratização do Poder Judiciário e redução de tempo de trâmite de processos não pode chegar ao ponto deixar os jurisdicionados desamparados juridicamente", afirma.


Ele afirma ainda que o advogado não pode ser genericamente responsabilizado pela demora nos processos, até porque este apenas se utiliza dos meios legais para a melhor defesa de seu cliente. "Este projeto de lei, portanto, é temerário e representa um retrocesso no que diz respeito às garantias dos jurisdicionados perante o Poder Judiciário", encerra.

Palavras-chave: proposta advogados juizados especiais participação ação

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24 Comentários

CARLOS ALBERTO FREIRE lEMOS advogado31/07/2013 13:08 Responder

Porque esse idiota não faz uma proposta para acabar com a profissão de advogado, ou talvez, pagar o salário dele no valor do mínimo, absurda proposta.

alex sanna advogado31/07/2013 14:13 Responder

Esse cidadão tem e que ter vergonha na cara e propor algo realmente que valha a pena a discussão porque nobre deputado não tenta argumentar com seus nobres colegas para que haja redução da fortuna que vocês ganham hoje em dia? porque o nobre deputado que era engenheiro e por isso sem formação jurídica alguma não propõe algo para melhorar a sua classe? Por que o nobre deputado não tenta abrir uma cpi para acabar com essa vergonha desse desvio de dinheiro público realizado por seus pares que tanto envergonham a nação. Quando digo para cuidar melhor de sua classe faço com propriedade pois sou advogado militante há 18 anos e só nós advogados militantes sabemos como é difícil sobreviver honestamente da profissão , sendo muitas das vezes distratados, ignorados, não sendo recebidos pelos juízes em suas serventias e etc.. O nobre deputado tem é que propor por ex que o fórum abra as 8:00 e venha encerrar seu expediente as 18:00 como todos os segmentos, acabar coma mordomias que vocês deputados tem na câmara dos deputados selos auxílio paletó, auxílio combustível, carro zero km isso sim é uma vergonha deputado eu como advogado e cidadão brasileiro me envergonho de vocês deputados na maioria sanguessugas do povo que não serve nem para varrer o seu local de trabalho... longe de minha parte recriminar os varredores uma classe respeito, já a sua não posso falar o mesmo pois o que vemos na mídia em geral o que vocês promovem é a vergonha do país e por último deputado sem constrangimento toma vergonha na cara e pede para sair pois se o Sr fosse um bom profissional na área em que tem sua formação não estaria propondo modificações ridiculas, digna de pena de ser apreciada pelos s\\\"seus nobres colegas\\\" UMA VERDADEIRA VERGONHA DE TÊ-LO COMO REPRESENTANTE DA NAÇÃO COITADOS DOS COLEGAS ADVOGADOS MILITANTES DE SÃO PAULO , O SR É UMA VERGONHA PARA A NAÇÃO

Ivan Caixeta Advogado31/07/2013 19:06 Responder

É lamentável que um Deputado, cuja missão maior é representar a Sociedade e cuidar dos interesses dela, justifique um Projeto desta natureza. Afirmo isso porque, a participação do Advogado na dimâmica processual, seja que espécie for da ação, permite que não ocorra ARBITRARIEDADES. Existe uma formalidade processual, previsto no ordenamento jurídico, cujos dispositivos são estruturados numa linguagem técnica e que não será pela formulação de petiçõs em linguagem simples que se ganhará melhoria e eficácia nos resultados dos julgamentos. Acredito que os parlamentares deveriam pugnar por projetos que contemplem mais recursos para a EDUCAÇÃO para que o cidadão possa melhor compreender seus direitos, inclusive escolher bem o profissional que lhe representará.

Roberto R. Miranda Advogado31/07/2013 20:31 Responder

Não adianta chamar esse \\\"cidadão\\\" de idiota, ladrão, cafajeste, calhorda, explorador do povo ou até #@#<***, isso mesmo. Se não tem nada para fazer de bom aos seus eleitores, \\\"pede pra sair\\\". Duvido. Ele não larga o osso. Concordo com todas as opiniões acima. Toma vergonha na cara depu.......Se passar seu projeto, só falta fazer uma emenda para que o advogado tenha direito à um enterro digno.

CAJORGE ADVOGADO31/07/2013 21:01 Responder

Esse imbecil, ignorante de pai e mãe no que tange o dia a dia dos foros está metendo o nariz em coisa que ele desconhece. Como oriundo da classe de engenheiro porque não propor uma lei proibindo as empreiteiras de doar dinheiro para suas campanhas (A ai ele não ia ter dinheiro para sua campanha, né.) Esse mais um moleque eleito pelos desastrados eleitores do Brasil. Precisamos fazer uma revolta da \\\"bastilha\\\" e colocar muitos desses parlamentar na mesa da forca.

claudio carvalho bel direito31/07/2013 21:23 Responder

Antes de tudo devemos perguntar: O que fará a OAB? No mais daquela casa do legislativo, pode se esperar de tudo. Um professor meu dizia \\\"nada melhor governar em terra de analfabetos\\\". Ah, e o art. 133 da CF/1988? cadê a CCJ da Câmara? Os Juízes devem estar adorando este projeto. Um desembargador de Minas Gerais certa vez disse:\\\"se não tivesse advogado o judiciário não era tão lento\\\". No mais faço minhas as palavras daqueles que me antecederam.

Ivan Braga Advogado31/07/2013 21:39 Responder

TOMA VERGONHA DEPUTADO, a solução é tornar o judiciário más ágil, respeitoso com o cidadão e com o profissional Advogado, seu projeto deveria ser o de melhor e mais rápido atender as necessidades de seus eleitores, já que é o judiciário com sua máquina inoperante que trava o bom andamento seja em quaquer grau...

Pedro Duarte Advogado31/07/2013 21:47 Responder

O povo realmente tem os governantes que merecem. Não sei se acho engraçado ou ridículo esta proposta legislativa. O certo é que se a poderosa OAB, não abrir os olhos, vamos para as ruas bater de frente com esses inconsequentes, que tendenciosamente, querem de uma forma ou de outra enfraquecer nossa classe, em flagrante desrespeito, por puro despeito.

Erika Liberatti advogada31/07/2013 21:55 Responder

É o cúmulo do absurdo, inacreditável o que vem acontecendo com a advocacia, paira um boicote geral, o art.133 da CF virou piada! E o que dizer dos idiotas que inventam tais propostas cretinas ? Não dá, é de estarrecer! À essa altura do campeonato, também me pergunto o que fará a OAB... E tenho medo que seu grito de justiça pela advocacia se perca na guerra proclamada por tantos imbecis contra à indispensabilidada do advogado.!... Paira no ar o risco de nos tornarmos a \\\"ordem dos babacas do Brasil\\\"...

Arnaldo R. Medina Advogado31/07/2013 22:05 Responder

Esse Deputado não tem o que fazer. O \\\"nobre deputado\\\" deveria apresentar um projeto de lei para que o Judiciário atenda das 7 da manhã às 19 horas, ininterruptamente, haja vista que o acesso à Justiça é tão importante quanto o acesso à educação,saúde,àgua potável,energia elétrica,habitação lazer etc.

Delcio JB Junior Advogado 31/07/2013 23:08

Faço minhas as tuas palavras, infelizmente a ignorância desse político é gritante, será que ele não tem o que fazer ou perdeu a sua esposa para um advogado e agora quer descontar na classe.

cesar menezes advogado31/07/2013 22:07 Responder

Esse deputado, não tem a minima noção do que está propondo, pois o Autor desa- companhado de advogado, fica indefeso, e sem condições de defender seu direito frente as empresas Rés, que sempre se fazem representar por advogados de bancas renomadas. Mais que reduzir o mercado de trabalho do advogado, é deixar o cidadão sem defesa nos termos da previsão constitucional. O \\\"NOBRE\\\" deputado, deveria ter proposto aumento de Juízes, mais recurso para os Juizados Especiais, redução do numero de integrantes do parlamento e seus vencimentos.

Alberto Louvera Professor31/07/2013 22:44 Responder

Não é absurda a proposta. O conteúdo das ações de competência dos Juizados Especiais e Criminais, entregues a estagiáros ou estudantes de Direito, sem nenhum preparo, tanto quanto os juízes leigos e togados (com raríssimas exceções), bem como o nível da maioria dos advogados que neles atuam, servem como parâmetros para colocar todos em igualdade de condições - um pedreiro (com todo respeito ao pedreiro), muitas das vezes consegue expor com muito mais clareza, em juízo, sua pretensão do que muitos advogados, embora poucos conciliadores,juízes leigos e togados consigam entendê-lo. Juizados Especais é uma fábrica de impropriedades jurídicas. Está correta a referida proposta. Afinal, advogado para fazer audiências nos Jizados Especiais por R$ 30,00 aqui no Rio tem a balde. Para peticionar por R$ 20,00, a mesma coisa. Aliás, tem um CD com 20.000 petições vendido dentro do fórum. Por ele o advogado só tem o trabalho de trocar os nomes das partes e olhe que alguns ainda erram.

Elisa A Advogada 31/07/2013 23:04

O senhor tem razão professor. Da mesma forma que há inúmeros professores analfabetos há também inúmeros \\\"adevogados\\\". Mas, da mesma forma que o professor analfabeto deve ser visto como uma exceção no universo dos profissionais do magistério, também os \\\"adevogados\\\" devem ser considerados exceção no universo dos operadores do direito. Isso, entretanto, não justifica nivelarem-se todos os brasileiros por baixo, perdendo de vista a necessidade de medidas mais eficazes em prol da sociedade brasileira. Bota fé nisso!

Leo Silva advogado 01/08/2013 10:41

Professor, você está brincando com assunto sério. A questão não é pagar honorários para advogado. Mais que isso, é a defesa dos direitos do cidadão em juízo, que exige conhecimentos do direito substantivo e adjetivo. A lei atual já dispensa a intervenção do advogado na fase de conciliação, que é obtida na maioria dos casos; no contencioso não é a mesma situação: a pretensão do autor deve ser manifestada com clareza e objetividade, fundada no direito material e na jurisprudência. Você já ouviu falar do \\\"Enunciados\\\" dos Juizados Especiais? Procure conhece-los e depois diga - não sendo conhecedor do direito - se você é capaz de articular as contrarrazões de recurso. OUTRA COISA: Você pode listar os nomes de alguns advogados do Rio que fazem audiências por R$. 30,00?

Pedro Duarte Advogado 01/08/2013 10:44

Peço vênia aos colegas que estão se manifestando, para dizer que não entendo o comentário do professor Alberto, como sendo de apoio a teratológica matéria legislativa em tela. Vejo sim, como forma de tentar depreciar a classe. Por outra direção, em tese, se o nobre professor educa na área do direito, tente levar tais orientações para seus alunos. Por outro lado, tais modelos de petições, podem ser adquiridos por qualquer pessoa(advogado ou não), que em muitos casos se passam por advogados, não sendo portanto cabível neste momento citar exemplos ou casos, para justificar seu apoio. Datissima máxima vênia, tal justificativa, passou bem distante do que está se debatendo.

Elisa A Advogada31/07/2013 22:57 Responder

Fica a pergunta que não quer calar: será que tem serviço de menos na Câmara dos Deputados ou será que na Câmara dos Deputados existem deputados de mais? Ou as duas hipóteses? E ainda afirmo, sem medo de errar: esse deputado, Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), deve estar orgulhoso de estar lá, de suas tolices, tal como crianças fazendo borbulhas na água só para aparecer. E nós pagando a conta ... ... ... ... ... ... ... ...

Clodoaldo de Meira Azevedo Advogado01/08/2013 8:46 Responder

Reitero todas as manifestações supra, de meus Colegas Advogados, realmente é de dar nojo as esdrúxulas propostas da maioria quase que absouta de deputados que nos representam. Essa deputado deveria propor o fim da profissão de advogado, pois, se essa absurda proposta for adiante é esse o fim que se destina de nossa profissão. A Advocacia se seguir esses pensamentos redículos é uma profissão que estará em extinção. É simples entender o raciocínio desse Eminente Deputado, pois, quanto menos técnicos (Advogados) tiver operando no Judiciário maior será a ignorância daqueles que dependem do Judiciário e, mais fácil será a manipulação dessas pessoas. Como já dito Sr. Deputado, toma vergonha, vá buscar projetos que realmente sejam de interesse da População e, não projetos que irá prejudicar essa População. Faça jus aos seus subsídios, mas não com o chapéu dos outros. Vá buscar solução para o Poder Judiciário, ser mais ágil, ser mais próximo do cidadão. A minha indignação é tanto que é melhor parar por aqui. ... ... ...

José Mauricio Advogado militante01/08/2013 9:05 Responder

Esse Deputado deveria ter vergonha de sugerir um projeto de lEI DESTA FORMA. pOR QUE NÃO TOMA VERGONHA NA CARA E CONTESTA OS PRIVILÉGIOS QUE VEM DA SUA POSIÇÃO DE \\\" LEGISLADOR\\\". iSSO É UMA PIADA. qUE A oab TOME UMA POSIÇÃO forte para confrontar a atitudes imbecís como a desse falso representante do povo. Pau nele OAB.

Carlos Henrique Eanes Advogado01/08/2013 11:04 Responder

Engrosso a coluna de todos os que repudiam o referido projeto de lei. O país e a cultura de um povo precisa avançar para melhor. Assim, é evidente que quando conversamos com alguma pessoa semi-analfabeta, devemos tornar o diálogo mais próximo do seu nível de compreensão. Entretanto, Nobre Deputado não podemos retroceder na comunicação formal, pois apenas nesse nível de diálogo é que se permite colocar melhor as palavras, esclarecer melhor o assunto e por consequência resolver as questões com mais justiça. Do contrário, a ausência de linguagem culta ou técnica, pode levar à falta de argumentação, sendo assim é evidente que não raro a falta de argumentos leva a falha de comunicação, que poderá gerar outros desentendimentos. Não duvide ainda, que a falta de argumentação técnica empurra qualquer pessoa a agressões verbais com palavras de baixo calão. O recado já foi dado pelo povo nas ruas, O que precisamos é de investimento na Educação do nosso povo. No mais, é incontestável que a ausência de um bom advogado junto ao seu cliente, só trará prejuízos para a parte, em detrimento das regras processuais inabolíveis juridicamente.

Antonio Cardoso Advogado01/08/2013 11:10 Responder

Se partir deste principio, que torna a presença do advogado facultativo, então em breve não necessidade de médicos para consulta, arquitetos para fazer projetos, farmacêuticos para desenvolver remédios, etc. Nobre Deputado, como é fácil viver em um pais de analfabeto, não é? Acho que o ideal seria Vossa Excelência, primeiramente aprender o que é lei para depois criar lei.

Lilia Cunha Advogada01/08/2013 13:08 Responder

Represento grandes empresas e banco no Juizado Especial e Justiça do Trabalho e vejo, TODOS OS DIAS, os prejuízos que as partes suportam por apresentar pedidos sem a assistência de um advogado. Se a CF/88 fosse respeitada, o brasileiro leigo também o seria e este último JAMAIS ingressaria em juízo sem a assistência de um advogado. Tal fato só acontece porque somos ATRASADOS. Enquanto os leigos fazem seus pedidos sem advogados, ganham os grupos econômicos já enriquecidos.

Ricardo Martins Advogado02/08/2013 10:14 Responder

(rrrss) esse N. Sr. (rsss_) que ter um momento ARI TOLEDO... conseguiu... Sr. PIADA....

Orlando do Nascimento Costa Filho Advogado02/08/2013 20:19 Responder

Já vi tanta coisa por conta da dispensabilidade de advogado... Normalmente os conciliadores, que tem por dever buscar de \\\"forma técnica\\\" a conciliação, pergunta: \\\"Tem acordo?\\\" As partes, sem advogado, nem sabem o que responder... Aí termina a audiência. Sábia é a parte que se faz acompanhado de advogado.

luiz frança advogado05/08/2013 9:55 Responder

Esse deputado realmente não tem o que fazer, vai lavar um prato, lavar um banheiro, vai lamber sabão.... quanto a esse professor, realmente também é outra topeira, vai se informar melhor da atuação dos causídicos nesses juizados e verá que somos de grande importância na defesa contra a maioria dessas empresas poderosas, tais como bancos, telefonia, luz, água.....que em muitas vezes vem com o velho provérbio: \\\"das indústrias do enrriquecimeno fácil\\\", quando na verdade exploram e deixam os seus serviços a desejarem.TALVEZ SEJA MAIS UMA MANOBRA POR TRÁS DOS PANOS, DESSAS PODEROSAS INSTITUIÇÕES, QUE NÃO DUVIDO NADA QUE ESSE DEPUTADO ESTEJA GANHANDO ALGUM FAVORECIMENTO.

Luciano Arruda advogado06/08/2013 15:53 Responder

Esta é mais uma constatação de incompetência de nossos congrecistas. Sugiro-lhe que apresente um projeto para acabar com o fracionamento das audências no juizado especial, acabando assim com a enganação que é a chamada audiência de conciliação. Isto sim seria fazer valer o princípio da celedidade processual.

José Carlos advogado07/08/2013 11:46 Responder

Com todo o respeito aos nobre causídicos acima elencados mas,o SOFISTA,conseguiu e arrancou de nós uma grande perda de tempo em manifestar o nosso descontentamento em relação a esse tal e enfadonho projeto.Efeito nocivo e negativo.É assim que eles ficam em evidência,não se importando se é para o bem ou para mal.

Helio Caetano da Cruz Advogado09/08/2013 20:21 Responder

O que os Deputados tem que fazer são projetos que melhorem a vida dos cidadãos, incluindo aí os advogados e demais pessoas. Essa Lei já tirou do povo o direito de ter uma qualidade técnica nos processos de até 20 salários mínimos. Agora vem este camarada, e, sem ter a mínima noção do que esse famigerado projeto representa, e, quer avacalhar o que já nem deveria estar ocorrendo, que é deixar a maioria dos cidadãos de baixa renda sem apoio técnico e jurídico que só a classe dos advogados pode lhes dar. Além do que o art. 133 está inserido na Carta Magna e não é a toa. Foi um grupo de muitos outros congressistas com o nível intelectual um pouco melhor do que este deputado que legislou e verificou que sem o advogado NÃO SE FAZ JUSTIÇA.

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