Por meio de um acordo firmado no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do Tribunal Regional do Trabalho em Goiânia (Cejusc), um aeronauta deverá receber R$ 1 milhão de um grupo econômico, cujas atividades abrangem a agropecuária, indústrias, construtoras, imobiliárias e outras empresas atuantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.

Representado pela advogada trabalhista Flávia Leite, o piloto fez vários pedidos, entre eles adicional de periculosidade, férias não gozadas, reconhecimento de salário por fora, sobreaviso fora da base contratual, reembolso de despesas e outras verbas.

O advogado e professor de direito aeronáutico Georges Ferreira alerta que, no caso, houve o pedido de pagamento de benefícios previstos na convenção coletiva da categoria dos táxis aéreos, o que poderia, em caso de julgamento, onerar em muito as verbas trabalhistas.

Ainda de acordo com Flávia Leite, o contrato de trabalho estendeu-se por 17 anos, com remuneração média de R$ 18 mil. Pelo acordo, o valor de R$ 1 milhão será pago mensalmente em parcelas definidas conjuntamente. O pacto também contempla os pedidos indicados em outro processo protocolado pela parte.