Para promotor, casal não premeditou morte de Isabella
A denúncia que tentará colocar Alexandre Alves Nardoni, 29 anos, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, no banco dos réus não vai informar que o casal premeditou a morte de Isabella Nardoni, 5.
A denúncia que tentará colocar Alexandre Alves Nardoni, 29 anos, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, no banco dos réus não vai informar que o casal premeditou a morte de Isabella Nardoni, 5.
A acusação terá como foco principal os atos de asfixiamento e arremesso da menina pela janela e vai apontar um conjunto de provas --e não só uma prova cabal-- que demonstra a autoria do crime, segundo o promotor responsável pelo caso, Francisco José Taddei Cembranelli.
A denúncia deverá ser apresentada à Justiça na próxima segunda-feira. O documento é um pedido para que o juiz abra um processo contra os indiciados, para que eles virem réus em uma ação penal.
Cembranelli disse que há provas suficientes para que o casal responda pelo crime. Os suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Segundo o promotor, os suspeitos não premeditaram (planejaram antes) a morte de Isabella. "Tudo indica que houve uma situação que desencadeou os fatos que resultaram na morte", disse Cembranelli, sem revelar qual a situação. Para a polícia, houve uma briga entre o casal.
O promotor adiantou que os momentos mais importantes do pedido de denúncia vão se referir à asfixia de Isabella e ao arremesso da menina pela janela. Segundo revelou ontem o Agora, a perícia concluiu que o ferimento na testa da menina foi causado pela madrasta, por uma chave tetra (de quatro lados), ainda no carro da família. "Não há, a nosso ver, porque centrar foco nas lesões corporais resultantes do ferimento na testa", disse Cembranelli. "Não se trata de um crime apenas de lesão corporal."
O promotor afirmou, ainda, que vai apresentar na denúncia um "vasto conjunto" de provas. A denúncia será feita de forma resumida, segundo ele, e vai abordar três aspectos principais do crime: as circunstâncias, o envolvimento do casal e a seqüência dos fatos.
Maria de Fátima Secretária30/04/2008 21:07
Como não temos "certeza de nada", pois cada momento vemos na mídia informações que nos deixam de cabelos em pé! Só não será aceito dizer que o casal não tem culpa, afinal de contas somente os dois e as crianças estavam no apartamento, isso ficou mais do que provado. E por fim, a Srª Ana Carolina Jatobá e o Sr. Alexandre Nardoni poderiam dizer o que realmente aconteceu, ficaria mais interessante! Mais como estamos lhe dando com pessoas "poderosas" em nosso país, aí fica aquela, será que foram eles mesmo? Brasil é isso ai mesmo, quando batemos de frente com p$der$s$s vem em nossas mentes e a mídia ajuda a quase colocarmos tal casal como INOCENTES. O Excelentíssimo Promotor de Justiça que me parece competente com mais de 900 júris no qual já participou, mostrará a realidade, afinal de contas tem que se mostrar o que está nos autos do IP; só fiquei estarrecida com a notícia em que dizia que a perícia errou em alguns pontos, se a Justiça (Juiz, Defensor, Promotor) erra, pq não os peritos? Errar é humano, mas que sem sombra de dúvidas esse casal tem toda a culpa! Nós brasileiros queremos JUSTIÇA!!
Maria Helena Bacharel em Direito01/05/2008 22:36
Conforme as noticias divulgadas na mídia, só nos resta chegar a conclusão que neste país só podemos contar com muitos despreparados, em diversos campos, para decidir nossas vidas. Não posso acreditar que o apartamento do casal Nardoni, deixou de ser lecrado ainda na noite do crime. Apesar das provas contra os mesmo, a defesa terá muitos "furos", para obter até a absolvição destes montros. Esta mais do que na hora da reorganição de nossos códigos penais.