Nova fase: Lula quer atrair a classe média

A campanha eleitoral do petista Luiz Inácio Lula da Silva entrou em uma nova fase durante o fim de semana.

Fonte: Veja Online

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A campanha eleitoral do petista Luiz Inácio Lula da Silva entrou em uma nova fase durante o fim de semana. Com a perspectiva de uma eventual vitória em primeiro turno, o programa de Lula deve falar de agora em diante mais para a classe média - uma tentativa de melhorar a imagem do governo e alterar votos nos grandes centros urbanos.

Com base nos dados da última pesquisa de opinião Datafolha os eleitores relacionam o presidente à defesa dos mais pobres, enquanto o principal candidato de oposição, Geraldo Alckmin, do PSDB, é ligado à defesa dos mais ricos. O diagnóstico do comando da campanha petista é que Lula não precisará da classe média para vencer a eleição, mas precisará dela se quiser melhorar a sua governabilidade num segundo mandato.

Com esse objetivo, os programas de Lula começaram a falar de uma outra forma sobre velhos temas já consolidados na população mais carente. O Bolsa-Família foi um exemplo. A propaganda explica que o programa é mais do que uma simples transferência de renda, mas que ele aquece as economias nas áreas mais pobres do país. E lembra que o dinheiro não é dado sem critérios. Os filhos devem freqüentar a escola e as grávidas são obrigadas a fazer o pré-natal.

Na pesquisa Datafolha divulgada semana passada, mostra que Lula tem 56% das intenções de voto entre os que cursaram o ensino fundamental. Alckmin obtém 24%. No eleitorado que cursou o ensino médio, o petista alcançou 48% contra 30% do tucano. E há situação de empate técnico entre os eleitores que fizeram curso superior: 36% de Alckmin e 34% de Lula. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Palavras-chave: Lula

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