No Dia contra a Discriminação Racial, IAB defende criação de políticas públicas de combate ao preconceito

A discriminação racial é um problema latente no Brasil, que é considerado um País racista por 60% dos brasileiros, segundo a pesquisa Percepções sobre o racismo no Brasil, realizada pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec)

Fonte: Enviado por Maria Eduarda da Costa Santos

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Reprodução: Pixabay.com

O Dia Internacional contra a Discriminação Racial, celebrado neste 21 de março, foi definido pelo presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Sydney Limeira Sanches, como uma data de atenção e reflexão sobre os desafios enfrentados pelas comunidades atingidas pelo racismo e alvo de ações discriminatórias, que inibem suas vozes e seu protagonismo no espaço público: “Hoje é dia de renovar a luta contra as inúmeras formas de manifestação que alimentam essa grave violação aos direitos humanos. Dia de valorizar a igualdade, a justiça e o respeito mútuo, por meio de ações individuais e coletivas, voltadas para a promoção de políticas públicas, que caminhem para a efetiva erradicação de toda discriminação racial, nos planos das esferas privada e pública, como forma de efetivar a consolidação de uma verdadeira democracia social e inclusiva”.


A discriminação racial é um problema latente no Brasil, que é considerado um País racista por 60% dos brasileiros, segundo a pesquisa Percepções sobre o racismo no Brasil, realizada pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec). O estudo também aponta que mais da metade dos brasileiros já presenciou um ato de racismo e, na visão dos entrevistados, a maior vítima desse tipo de crime é a população negra. Só em 2022, foram registradas 2.458 ocorrências policiais resultantes do preconceito de raça ou de cor, o que representa uma taxa de 1,7 caso a cada 100 mil habitantes, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.


A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de manter viva a memória das vítimas do Massacre de Sharpeville, ocorrido em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul. Na ocasião, 20 mil negras e negros protestavam pacificamente contra a Lei do Passe, que restringia a livre circulação desse grupo no país. A polícia do apartheid abriu fogo contra a multidão desarmada resultando em 69 mortes e 186 feridos.

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