Ministro da Segurança Institucional evita comentar espionagem no Planalto

Félix e Lula reúnem-se nesta terça-feira para discutir quais providências poderão ser tomadas sobre o caso.

Fonte: Folha Online

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Após participar da abertura do seminário Inteligência e Criminalidade de Massa, na sede da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, disse que não comentaria a suposta atuação de um espião no Palácio do Planalto antes de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Não vou comentar coisa alguma sem conversar com o presidente. Quando se pode falar, eu falo, ninguém tem nenhum preconceito de falar coisa alguma. Mas é uma questão de ética e de respeito, e eu preciso falar primeiro com o presidente da República."

Félix e Lula reúnem-se nesta terça-feira para discutir quais providências poderão ser tomadas sobre o caso.

Ontem, a assessoria do órgão informou que estava "apurando os fatos para tomar as providências cabíveis".

Reportagem

De acordo com a "Veja" um funcionário lotado no Palácio do Planalto e dois servidores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) estariam fazendo espionagem para prejudicar o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT).

Pelo que foi divulgado na reportagem, o assessor de um ministro, que acompanha importantes reuniões no Planalto, estaria abastecendo dois agentes da Abin com informações sigilosas do governo. Esses dois agentes teriam sido flagrados em São Paulo em contato com adversários políticos de Dirceu e Marta.

Entre os funcionários suspeitos de envolvimento com a suposta espionagem, dois teriam prestado serviços ao candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra.

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