Lindemberg confirmou agressões de policiais em depoimento, diz advogada

Lindemberg Alves, acusado da morte de sua ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro do ano passado, foi ouvido das 15h30 às 17h desta segunda-feira (16) pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, segundo a advogada dele, Ana Lúcia Assad. O depoimento foi colhido na Penitenciária II de Tremembé, a 147 km de São Paulo, onde ele se encontra preso.

Fonte: G1

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Acusado da morte de Eloá Pimentel, ele foi ouvido por 1h30 em presídio. Segundo advogada, laudo apontou 14 lesões em seu cliente após prisão.

Lindemberg Alves, acusado da morte de sua ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro do ano passado, foi ouvido das 15h30 às 17h desta segunda-feira (16) pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, segundo a advogada dele, Ana Lúcia Assad. O depoimento foi colhido na Penitenciária II de Tremembé, a 147 km de São Paulo, onde ele se encontra preso.

De acordo com a advogada, Lindemberg confirmou ao delegado assistente da seccional de Taubaté, Marcos Rogério Machado, que foi agredido em vários momentos após o desfecho do sequestro e da amiga dela, Nayara Silva, no dia 17 de outubro, em Santo André, no ABC. Além disso, foi entregue ao corregedor o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Santo André que constatou 14 lesões no corpo de Lindemberg.

?O depoimento e o laudo vão ser juntados à sindicância que foi aberta pela Corregedoria da Polícia Civil de Santo André. Os policiais podem ser apenas administrativamente e criminalmente?, disse Ana Lúcia Assad. Segundo ela, 15 policiais civis estão sendo investigados por possíveis erros e excessos cometidos por ocasião da prisão de seu cliente.

Segundo ela, Lindemberg não deverá mais ser ouvido na sindicância aberta na Corregedoria da Polícia Civil, mas deverá prestar depoimento em uma outra sindicância, desta vez da Corregedoria da Polícia Militar. ?Já pedimos a abertura de sindicância para apurar as agressões cometidas por policiais militares. Ele também deverá ser ouvido nesta sindicância em data a ser marcada?, disse.

Pedido de liberdade

Lindemberg Alves manteve as duas adolescentes em cárcere privado por cerca de 100 horas, antes de atirar em Eloá e Nayara, quando o apartamento foi invadido pela polícia. Em janeiro, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a ação penal contra Lindemberg até que o habeas corpus pedido pela defesa seja julgado.

Os advogados do acusado pedem a nulidade da ação por acreditar que a decisão de levar Lindemberg a júri popular não considerou os pedidos feitos no processo pela defesa, como a apresentação de laudos e testemunhas. Lindemberg será julgado pelo homicídio de Eloá, por cárcere privado, disparo de arma de fogo e tentativa de homicídio contra Nayara e um policial militar.

Palavras-chave: Lindemberg

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