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Lilian Adv05/07/2007 16:23
"Não tive a intenção de desrespeitá-lo", Penso que quem não tem intenção de desrespeitar, não desrespeita.
gisele rodrigues de sousa advogada05/07/2007 16:53
Infelizmente, concursados para fazer entrega da prestação jurisdicional e dizer o direito dirimindo conflitos, Alguns magistrados do alto de sua imponência pensam que são Deus, outros acham que são. Repreendem os trabalhadores aos berros, quando em outras oportunidades comportam-se da forma divulgada. É lamentável, porém compreensível, afinal, humildade não se consegue nas escolas. Todos precisam meditar acerca de um juiz que não faz acepção de pessoas; é bom e justo igualmente DEUS.
francisco de albuquerque nogueira advogado05/07/2007 18:40
Lamentável tal fato. O "estado miserável do trabalhador rural" que se achega à presença do todo poderoso juiz, usando "chinela japonesa", e é por isso censurado; lembro-me, agora, de Rui Barbosa, em sua inolvidável ORAÇÃO AOS MOÇOS, dirigida aos futuros JUIZES, quando chamava suas atenções: "Não estejais com os que agravam o rigor das leis, para se acreditar com o nome de austeros e ilibados. Porque não há nada mais menos nobre e aplausível que agenciar uma reputação malignamente obtida em prejuízo da verdadeira inteligência dos textos legais. Sua atitude, EXCELÊNCIA, merece reparos.
Claudia Cristina Nasario advogada06/07/2007 10:56
Se o digníssimo MAGISTRADO não quisesse mesmo desrespeitá-lo, teria comprado um par de sapatos novos. Corretíssima a decisão do trabalhador em recusá-los.
LUCRÉCIA HOLANDA CRUZ ADVOGADA (com o maior orgulho)06/07/2007 11:34
Nesse caso a emenda saiu pior do que o soneto: depois do absurdo de suspender uma audiencia por conta de uma simples sandália no pé de um rapaz pobre (acho que só naquela ocasião S.Exa. constatou que existem pobres no reino em que vive), o MM. Juiz podia ter tido a sensibilidade de, pelo menos, tentar presenteá-lo com um par de SAPATOS NOVOS, que de boa qualidade se pode comprar em qualquer praça por menos de 0,5% do que ele ganha. LAMENTÁVEL! (AD HOC - ADVOCACIA HOLANDA CRUZ)
MARIA SOLANGE R. MONTEIRO estágiária do DIREITO06/07/2007 15:30
INACREDITÁVEL. O MAGISTRADO DE OFÍCIO DIZER QUE "CONSIDERAVA O MODO COMO O TRABALHADOR SE VESTIA INCOMPATÍVEL COM A DIGNIDADE DO PODER JUDICIÁRIO". RESGUARDADA AS DEVIDAS E POUCAS EXCESSÕES, SERÁ QUE AINDA EXISTE "DIGNIDADE" NOS PODERES, LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO NO BRASIL? EIS AÍ A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
MARIA SOLANGE R. MONTEIRO EMPRESÁRIA/ GRADUANDO EM DIREITO06/07/2007 15:36
INACREDITÁVEL. O MAGISTRADO DIZER DE OFÍCIO QUE "CONSIDERAVA O MODO COMO O TRABALHADOR SE VESTIA INCOMPATÍVEL COM A DIGNIDADE DO PODER JUDICIÁRIO. RESSALVADAS AS DEVIDAS E POUCAS EXCEÇÕES, SERÁ QUE EXISTE "DIGNIDADE" ENTRE OS QUE SE JULGAM PODEROSOS PELO CARGO QUE OCUPAM EM NOSSO PAÍS?
Maria Luiza professora/Estudante07/07/2007 2:55
Isso me entristece de perceber que um juiz, é tão preconceituoso, que avalia a pessoa a partir de como ela está vestida. Se eu fizer na minha profissão isso, estarei perdida, pois perco meus alunos, logo não poço viver sem eles, é minha alma, minha vida.