JB pede que mulher de jornalista do Estadão deixe função no STF
Servidora atua no Supremo desde 2000 e é casada com Felipe Recondo, repórter do Estadão especializado na cobertura do Judiciário em Brasília
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa pediu ao vice-presidente do órgão, Ricardo Lewandowski, considerasse a exoneração de Adriana Leineker Costa de seu gabinete. Motivo do ofício de Barbosa, a servidora atua no Supremo desde 2000 e é casada com Felipe Recondo, repórter do Estadão especializado na cobertura do Judiciário em Brasília.
“Reputo antiética sua permanência em cargo de comissão junto a gabinete de um dos ministros da Casa, além de constituir situação apta a gerar desequilíbrio na relação entre jornalistas encarregados de cobrir nossa rotina de trabalho. Estando a servidora lotada no gabinete de Vossa Excelência, agradeceria o obséquio de suas considerações a respeito”, afirma o texto de Barbosa, que se refere a Recondo como “jornalista-setorista de um grande veículo de comunicação”.
De acordo com o Estadão, o ofício de Barbosa não será nem sequer avaliado por Lewandowski, que garantiu: continuará a contar com o trabalho da mulher do jornalista em seu gabinete. O vice-presidente do STF reforçou, por meio de sua assessoria, que não encontrou, durante os anos de Adriana na função, motivos que justificassem a sua saída do Supremo.
O marido da servidora do STF
Recondo foi quem, em maio deste ano, Barbosa mandou “chafurdar na lama”. “Palhaço” foi outro termo usado pelo ministro para se referir ao profissional da imprensa. Em julho, durante entrevista concedida a Miriam Leitão, de O Globo, o presidente do STF reforçou a crítica ao colaborador do Estadão, dizendo que ele não passava de “um personagem menor”.
Robson Silva Consultor04/10/2013 8:31
È lamentável que um Ministro do Supremo, do jaez do Presidente da Corte, não consiga controlar seu gênio destemperado em algumas ocasiões, incompatível para uma Autoridade Judiciária da qual o Brasil espera muito. Pode-se dizer que tem sentimentos e que seja autêntico, porém, são atitudes incompatíveis a quem muitos consideram pessoa certa para concorrer à Presidência da República. Figueiredo tinha a farda e os militares na cobertura de seus rompantes. Barbosa terá quem, se até na casa que comanda estabelece discórdias ásperas? Lembremo-nos que Jânio não aguentou o tranco...
joao baptista bio \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\04/10/2013 17:52
Discordo da opinião de que a atitude do Ministro Joaquim Barbosa tenha sido levada por motivos pessoais. É certo que não se trata disso, como muitos querem dar a entender. A discrição no STF deve ser mantida e o relacionamento marido e esposa pode por em risco esse dever funcional. Este o sentido do pedido do Ministro Joaquim Barbosa e assim deve ser entendido. discriçã