Conselho de Ética retoma sessão para análise de processo contra Cunha com protesto contra peemedebista

Volume de deputados inscritos para discursar deve adiar votação de parecer sobre quebra de decoro para amanhã; estudantes levam cartazes para criticar presidente da Câmara

Fonte: Estadão

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O Conselho de Ética retomou nesta tarde a discussão sobre o parecer prévio que pede a continuidade do processo disciplinar contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A expectativa é que o relatório de Fausto Pinato (PRB-SP) não seja votado hoje por causa do volume de parlamentares inscritos para discursar. Além disso, a reunião deve ser interrompida caso haja sessão no plenário para votações.


Um grupo de estudantes acompanha a sessão com cartazes contra o peemedebista, com dizeres como: "Não ao golpe", "Mais sujo que pau de galinheiro" e "Sem Natal para Cunha".


A primeira deputada que marcou presença foi a suplente Eliziane Gama (Rede-MA). A "tropa de choque" de Cunha também chegou cedo: os suplentes Manoel Júnior (PMDB-PB) e João Carlos Bacelar (PR-BA) também registraram logo suas presenças.


Até o momento, 13 parlamentares se inscreveram para discursar na sessão. Assim, pelo menos duas horas da reunião serão dedicadas às declarações de membros do colegiado e líderes partidários. Com isso, a votação do parecer propriamente dita deve ficar para amanhã, 9, mas o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), ainda não conseguiu um plenário para a sessão desta quarta-feira.


Como membros do colegiado, já se escreveram Zé Geraldo (PT-PA), Cacá Leão (PP-BA), Carlos Marun (PMDB-MS), Paulo Pereira da Silva (SD-SP), Rossoni (PSDB -PR) e Valmir Prascidelli (PT-SP). Eles poderão falar por 10 minutos.


Entre os não membros, estão inscritos para falar os deputados Hugo Motta (PMDB-PB), André Fufuca (PEN-MA) e Ivan Valente (PSOL-SP), que devem discursar por cinco minutos. Também estão inscritos líderes, que devem ter 15 minutos cada para se manifestar nas comissões, como Jovair Arantes (PTB-GO), André Moura (PSC-SE), João Carlos Bacelar (PR-BA) e Rubens Bueno (PPS-PR).

Palavras-chave: Conselho de Ética Eduardo Cunha Quebra de Decoro Processo Disciplinar

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1 Comentários

Cesar Volpe Escritor08/12/2015 18:00 Responder

É inacreditável que se precise de autorização para investigar... Não se tratam de bisbilhoteiros da privacidade alheia, mas do MPF e da PF - isso por si só já deveria bastar, até porque investigação não é condenação, e nem mesmo a garantia de que um devido processo será levado a cabo, esse assim chamdo 'rito democrático' parece servir apenas para que bandidos possam se escudar em tecnicalidades, ou seja, um desserviço à democracia, e mais uma vez em nome da 'justiça', infelizmente só quem pode mudar isso são precisamente aqueles que não têm o menos interesse nisso, só pra variar...

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