M.A.A.C., acusado de tentativa de homicídio contra J.A.M.C., foi condenado a seis anos de reclusão, em regime semiaberto. O Júri foi presidido pela juíza Ângela Alves Tuma. O voto dos jurados acolheu a tese acusatória do promotor de justiça Joa Rui da Almeida Barbosa.

O defensor público Rafael Sarges sustentou a tese de negativa de autoria que foi rejeitada por maioria dos votos do corpo de jurados.  Como o réu já cumpria sentença condenatória por roubo, deverá continuar preso em uma das penitenciárias da Região Metropolitana de Belém.

A vítima compareceu ao júri conduzida pela Supsipe por cumprir sentença de 20 anos por roubo. Ele relatou que o réu devia a ele o valor de R$ 700,00 por conta de uma arma que ele não devolveu. Segundo o depoimento da vítima, ao voltar, o réu teria efetuado os disparos. A vítima disse que já tinha “acertado tudo com o réu e já tinha perdoado a dívida”. José Adriano disse também que ficou internado por cinco dias e passou por cirurgia pra cuidar das lesões, mas, não teria sido encaminhado ao Centro de Perícias Técnicas.

Em interrogatório prestado o réu negou ter praticado o crime e disse que não conhecia a vítima. Ele confirmou que estava preso, cumprindo sentença condenatória por roubo e que já tinha cumprido quatro anos e meio da pena e estava saindo em liberdade condicional.

Conforme o acusação, o crime ocorreu por volta das 19h, do dia 18 de agosto de 2006, na rua Tupinambás com a São Miguel, no bairro do Jurunas.