Caso Patrícia Acioli: primeiro acusado a depor alega inocência

Réu contestou todas as informações prestadas pelo primeiro acusado a depor, que afirmou que o cabo da polícia militar havia dirigido o carro que o levou ao local da morte

Fonte: Jornal do Brasil

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O primeiro réu acusado de participação no assassinato da juíza Patrícia Acioli alegou inocência perante ao 3º Tribunal do Júri de Niterói nesta quarta-feira. Jovanis Falcão Júnior contestou todas as informações prestadas pelo primeiro condenado pelo crime Sérgio Costa Júnior, que afirmou que o cabo da polícia militar havia dirigido o carro que o levou ao local da morte.


Horas antes do crime, seu celular foi detectado pelas antenas da operadora atrás do 7º Batalhão de Polícia Militar (São Gonçalo), onde os PMs marcaram de se encontrar. Jovanis nega que esteve lá na data da morte da juíza, em 11 de agosto de 2011.


"Eu havia trabalhado na madrugada anterior e estava de folga na minha casa. Também seria impossível dirigir o carro porque eu não sei, não tenho habilitação. Uma pessoa (Sérgio) que tem coragem de cometer uma covardia dessas, depois de acusado, quanto mais gente ele puder levar junto com ele, vai fazer. Conhecia Sérgio há apenas quatro, cinco meses", disse.


Jovanis disse que não prestou depoimento na Delegacia de Homicídios porque não estava na presença de sua advogada, mas contou que teve uma conversa informal com o comissário José Carlos Guimarães. "Ele disse que ia me botar no meio do rojão e que depois eu me virasse para sair. Foi isso que aconteceu."


O acusado caiu em controvérsia quando disse que não havia sido condenado por nenhum dos oito processos a que responde. Na verdade, um deles, por auto de resistência fraudado, já possui sentença. Para ele, apenas Sérgio e o comandante do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) do 7º BPM, Daniel Benítez (que ainda será julgado), teriam envolvimento no crime.


O assassinato de Patrícia Acioli


Patrícia foi assassinada com 21 tiros em agosto de 2011 quando chegava em sua casa, em Piratininga, Niterói. O caso teve a primeira condenação em dezembro do ano passado quando o cabo da polícia militar Sérgio Costa Junior, réu confesso, foi condenado a 21 anos de prisão. Ele admitiu ter atirado 15 vezes na juíza e obteve a delação premiada, que diminuiu em 15 anos a sua pena.

Palavras-chave: Caso Acioli; Homicídio; Depoimento; Polícia militar

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