Caso Cíntia: começou o júri de Ezequiel Callado acusado de homicídio de adolescente num cemitério de Belém
Primeira testemunha a depor é Nancy Danielle Amorin, que chegou a ficar presa por suspeita de ser mentora do crime (1º Boletim)
Sob a presidência do juiz Cláudio Henrique Rendeiro, do 3º. Tribunal do júri da capital, o julgamento popular do estudante Ezequiel Callado, 19 anos, acusado de ser o principal responsável pelo homicídio de Cíntia Oliveira, 16 anos, estudante da mesma escola pública que o réu.
A sessão do júri foi aberta por volta das 09h, desta terça, e não tem hora para encerrar. O presidente da sessão mandou reservar vagas em hotel, para caso seja necessário o pernoite dos integrantes do júri, composto por três mulheres e quatro homens, todos escolhidos no início dos trabalhos d júri.
A primeira testemunha que depois foi Nancy Amorin, que chegou a ficar presa cerca de dois meses, por suspeita de ser mentora do homicídio. Irmã de P. - o adolescente que cumpre medida de internação pelo crime – Nancy, não foi incluída na denúncia formulada pelo promotor de justiça Victor Manoel Murrieta.
Comportamento metro sexual: Ângela Maria Pantoja, pedagoga da escola foi a segunda testemunha a depor. Ela não presenciou o crime, mas, afirmou que o jovem era tímido no ano anterior ao crime e que depois passou a se aproximar mais das garotas. A orientadora escola classificou o estilo do réu como metro sexual, por conta do uso da maquiagem e dos cuidados pessoais e com o próprio corpo.
O caso: a estudante de 16 anos saiu de casa, no dia 20/07, para ir até a igreja onde freqüentava e não foi mais vista. No dia seguinte a polícia encontrou o copo da jovem no Cemitério da Piçarreira, no bairro do Bengui. O laudo necroscópico comprovou que a vítima morreu por asfixia mecânica por estrangulamento, com várias lesões na cabeça e pescoço, e colocada numa cova rasa do cemitério desativado.