Cai risco de epidemias pós-tsunami, mas agências mantêm alerta

Diminuiu a ameaça de que doenças matem um grande número de sobreviventes do recente tsunami na Ásia, mas as agências de ajuda continuam em alerta, disse nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto médicos registravam a morte de crianças com pneumonia.

Fonte: Globo Online

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Diminuiu a ameaça de que doenças matem um grande número de sobreviventes do recente tsunami na Ásia, mas as agências de ajuda continuam em alerta, disse nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto médicos registravam a morte de crianças com pneumonia.

A Indonésia encontrou mais quatro mil corpos de vítimas do tsunami, elevando o número total de vítimas do desastre para mais de 160 mil. As buscas já foram concluídas nas áreas mais afetadas pelas ondas gigantes que atingiram a região no dia 26 de dezembro depois de um grande terremoto submarino.

Apesar do aumento no número de mortos, já aparecem sinais de recuperação da região. A vida começa a voltar ao normal em cidades e vilarejos do Oceano Indico, com a reabertura de mercados e com a ida de pescadores para o mar.

Os destroços ainda encontrados em vários pontos podem ser limpos nas próximas semanas, disse o ministro indonésio da Informação e das Comunicações, Sofyan Djalil, em Banda Aceh, capital da Província de Aceh, a região mais atingida da Ásia.

Outra boa notícia é a diminuição dos temores de que possam surgir epidemias nas áreas afetadas, fazendo dobrar o número de vítimas do tsunami. Agências de ajuda, no entanto, disseram estar em alerta e que continuam tentando evitar o surgimento de uma epidemia de malária em Aceh.

- Não há alarmes soando neste momento, mas não podemos baixar a guarda. A ameaça ainda existe - afirmou Margareta Wahlstrom, coordenadora da Organização das Nações Unidas (ONU) para os esforços de ajuda.

Na Indonésia morreram ao menos 110 mil pessoas, e outros milhares estão desaparecidos.

Também foram mortas mais de 30 mil pessoas no Sri Lanka, mais de 15 mil na Índia e cerca de 5.300 na Tailândia. Ainda houve vítimas fatais na Malásia, nas Maldivas, em Bangladesh, em Mianmar e em países da costa oriental da África.

Tentando criar uma zona de proteção contra futuros tsunamis, a Indonésia pretende replantar várias faixas de manguezais ao longo de sua linha costeira, afirmou nesta sexta-feira o ministro de Florestas do país, Malam Sambat Kaban.

Especialistas em meio ambiente dizem que os mangues do sudeste asiático, muitos devastados para dar espaço a criadouros de camarão e de peixes, podem ajudar a deter um futuro tsunami ao formar uma barreira natural entre as ondas gigantes e o continente.

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