Advogado de Battisti classifica decisão de Peluso como ?golpe de Estado?
Segundo Barroso, Peluso votou vencido na questão relativa à competência do presidente da República de decidir sobre a matéria
Brasília - O advogado de Cesare Battisti, Luís Roberto Barroso, afirmou hoje (6) em nota que a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, de não soltar o ex-ativista italiano é “uma espécie de golpe de Estado, disfunção da qual o país acreditava já ter se libertado”.
Segundo Barroso, Peluso votou vencido na questão relativa à competência do presidente da República de decidir sobre a matéria – o placar foi de 5 a 4 a favor da palavra final do Executivo – e não poderia transformar sua posição pessoal em posição do Tribunal.
O advogado defende que não está em jogo o acerto ou desacerto político da decisão do presidente da República, mas sua competência para praticá-la. “Trata-se de ato de soberania, praticado pela autoridade constitucionalmente competente, que está sendo descumprido e, pior que tudo, diante de manifestações em tom impróprio e ofensivo da República italiana”.
Barroso ainda afirma que as declarações das autoridades italianas após a decisão de Lula, as passeatas e as sugestões publicadas na imprensa de que Cesare Battisti deveria ser sequestrado no Brasil e levado à força para a Itália confirmam o acerto da decisão presidencial. “Em uma democracia, deve-se respeitar as decisões judiciais e presidenciais, mesmo quando não se concorde com elas”, diz, em nota, o advogado.
LAURO FARIA MATOS JUNIOR Delegado Geral de Policia08/01/2011 0:45
Mandem este vagabundo para Italia, nós não temos nada com o problema...
JOÃO Ananias MACHADO BB-Aposentado08/01/2011 6:32
Em quem couber a carapuça: \\\"Mande lá, que eu mando cá\\\"!
vilson policial militar/sp08/01/2011 14:32
Pessoal, infelizmente a posição foi dada e aprovada pelo nosso digníssimo ex-presidente da república sobre a permanência deste criminoso italiano. Resumindo, o filho é deles e não nosso. diplomacia? O lula foi oposicionista ao governo a tempos atrás (ditadura, alías coisa ruim), porém ele cometeu crimes que terão que serem julgados lá, (itália) e não aqui em nosso país. Inclusive quem está pagando as despesas dele aqui????? É uma vergonha. tem que mandar ele embora, já.
LUÍS JUSCELINO AUGUSTO LEITE ADVOGADO08/01/2011 23:12
No Brasil-Colônia era comum Portugal enviar para cá os degredados que eram aqueles \\\"santos\\\" tais como todo tipo de bandido, prostitua, etc que não possuiam a minima condição de ressocialização em Portugal, ou seja, em tupi guarani: \\\"o que não prestava Portugal enviava para o Brasil\\\". Pois bem, este bandido italiano \\\"Cesare Batisti\\\" custa quanto mesmo aos cofres do erário? será que a fortuna que se paga para ter esta mala sem alça e sem rodinha não seria o suficiente para saciar a fome de milhares de crianças em nosso país? Só faltou o nosso \\\"Ex\\\" canonizar este \\\"maledito\\\" em vida. E pensar que um dos últimos atos do nosso \\\"ex\\\" foi mandar prorrogar o visto diplomático de seus dois pupilos... E pensar que nossa \\\"presidenta\\\" também participou de assalto a banco a mão armada e assassinatos... Viva a República! Go on Batisti já temos bandidos demais da conta por estas bandas...
Gracy Advogada09/01/2011 4:13
Nosso Brasil já tem marginal demais....! o correto e mandar esse marginal para pagar por seus crimes na Itália.... !
Elias Machado Estudante09/01/2011 12:11
Qual a diferença entre os assassinatos cometidos na Itália durante a crise política e qual a diferença entre os assassinatos, de motivação política, ocorridos aqui no Brasil nos idos da ditadura militar? A diferença é uma só: aqui foi editada a lei da anistia e lá não. A democracia brasileira instituiu o perdão para ambos os lados, enquanto que na democracia italiana não existe o perdão. Acredito que a crise é mais instigada pelo próprio Berlusconi, que procura se afirmar no governo após o voto de desconfiança.Coisa para inglês ver...
leopoldo costa advogado10/01/2011 23:58
A grande questão a ser sopesada, é se o Presidente da República (seja lá quem fosse), tinha ou não competência para decidir sobre a permanência do Cesare Battist em nosso país; caso a resposta seja positiva, deverá, sob pena de uma afronta digna de um ultrajante golpe de estado, ser imediatamente acatada e respeitada. A opinião pessoal de quem quer que seja não pode ir de encontro a Lei.