Vídeo mostra pai de Isabella com roupas parecidas antes e depois de morte.

Família esteve em supermercado em Guarulhos no dia em que a menina morreu. Isabella Nardoni foi jogada do sexto andar do apartamento onde seu pai morava.

Fonte: G1

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Família esteve em supermercado em Guarulhos no dia em que a menina morreu. Isabella Nardoni foi jogada do sexto andar do apartamento onde seu pai morava.

As imagens do Sam's Club mostram uma família normal, sem brigas ou discussão. Eles tinham saído da casa dos pais de Anna Carolina Jatobá para jantar na lanchonete do supermercado e depois voltaram à casa da família da madrasta, antes de irem para o apartamento onde morava o pai de Isabella, na Zona Norte de São Paulo. A menina morreu após cair do sexto andar do prédio.

A roupa que o pai da garota veste, uma camiseta branca e uma bermuda, na imagem do circuito interno do supermercado, no começo da noite, parece exatamente a mesma que ele estava quando desceu do prédio, depois que a menina foi jogada. A semelhança é evidenciada em imagens feitas no prédio quando Alexandre Nardoni conversava com um Policial Militar que atuou no socorro da menina.

A polícia recolheu roupas encontradas no apartamento da irmã de Alexandre Nardoni, que fica no mesmo andar do prédio, e estava vazio. A idéia era investigar se ele tinha trocado de roupa ou até escondido a que usava no momento em que a menina foi jogada da janela.

A irmã do pai de Isabella diz que a roupa recolhida é do pedreiro que trabalha na reforma do apartamento dela.



Imagens do circuito interno de um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde a garota Isabella Nardoni, de 5 anos, esteve com sua família horas antes de morrer, em 29 de março, foram divulgadas nesta terça-feira (8). O vídeo mostra a menina, seus dois irmãos menores, seu pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá.

Espancamento

Peritos da Polícia Civil concluíram que Isabella foi espancada e asfixiada dentro do apartamento, antes de ser jogada pela janela do sexto andar. Os peritos não encontraram sangue fora do apartamento: as análises apontaram que marcas na porta da residência, na maçaneta e no banco traseiro do carro de Alexandre Nardoni não são de sangue.

As provas períciais, por enquanto, dão as seguintes pistas: o assassino, ainda não identificado, teria agredido e esganado a menina com as mãos dentro do apartamento, antes do último ato de brutalidade.

Na segunda-feira (7), nove dias depois do crime, peritos voltaram ao apartamento. Eles querem esclarecer como e onde o assassino machucou a testa da menina. Essa é uma das dúvidas que cercam a morte, entretanto não foram achadas marcas de sangue em nenhuma quina de móvel dentro da casa.

Na primeira perícia foi encontrado sangue no apartamento. Não se sabe de quem é, mas é certo que havia pingos em vários pontos: no chão do hall de entrada, em frente à porta da cozinha e no corredor que dá acesso aos três quartos. Os peritos observaram que, pelo tipo de mancha, a vítima estava a cerca de um metro do chão.

Marcas de sangue foram encontradas também no lado externo da porta do quarto de Isabella; no lençol de uma das camas do quarto dos irmãos de Isabella, junto a uma pegada de sapato de pessoa adulta; na cama ao lado da parede e nas bordas do buraco feito na rede de proteção da janela.

Com base nas provas técnicas os peritos concluíram: o assassino de Isabella de fato arremessou a menina pelo buraco da rede. No momento da queda, ela estava desmaiada. Segundo a perícia, Isabella foi jogada de cabeça para baixo, tanto que as marcas das mãos dela ficaram logo abaixo da janela, na fachada do prédio.

O corpo da menina se descolou da parede e caiu no gramado do jardim, o que amorteceu o impacto. A queda provocou uma fratura na parte posterior da bacia, como a perícia constatou.

A outra fratura, no pulso esquerdo, de acordo com os peritos, foi provocada antes da queda, assim como o corte de dois centímetros na testa, por onde Isabella perdeu muito sangue.

Ainda segundo os peritos, a menina apresentava sinais típicos de asfixia: manchas no pescoço e na nuca, outras manchas avermelhadas no pulmão e língua projetada para frente.

Habeas corpus

Na segunda-feira, a defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entrou com pedido de habeas corpus. Três advogados do casal chegaram às 17h05 ao prédio do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ), na região central de São Paulo, para protocolar o pedido. Se deferido, eles poderão acompanhar as investigações em liberdade.

Palavras-chave: Isabella

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1 Comentários

Maria de Fátima Secretária08/04/2008 20:47 Responder

O que dizer? acho que o Brasil o Mundo está perplexo com esse crime brutal, eu acredito que as manchas encontradas (sangue), os peritos poderão fazer um exame no qual poderão dizer de quem é, aí acredito que chegamos no assassino, se é que posso chamá-lo assim, pois quem pratica um ato desses nem dá para se colocar um nome, adjetivo, sei lá!!! Sem mais comentários, pq é nojento e repugnante!!!!

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