Tune Traders lança primeira plataforma para solucionar os problemas de tokenizacao de royalties em blockchain no mundo

Com o controle de receitas para o metaverso e promessa de impactar o mercado fonográfico no país, novidade vai plugar principais distribuidoras e associações dentro do ambiente blockchain.

Fonte: Enviado por Amanda Cássia

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Reprodução: Pixabay.com

Os investimentos em fundos musicais têm apresentado novas possibilidades de lucro para cantores e compositores brasileiros. No modelo que ainda é novidade no país, os artistas cedem parte dos recebíveis de royalties de uma obra para que investidores lucrem sempre que a música for executada em streamings ou em apresentações públicas. Ao negociar, o artista recebe uma quantia pela cessão.


Pensando em aprimorar esse formato, a TuneTraders - empresa pioneira no segmento no Brasil que possibilita o financiamento de obras musicais através da venda das participações nos projetos cadastrados em sua plataforma - lançou um modelo inovador e único de validação e distribuição de royalties.


Segundo Carlos Gayotto, Founder da TuneTraders, a plataforma possibilita conectar distribuidoras e associações dentro do ambiente blockchain, fazer splits de receitas on-chain e realizar pagamentos, possibilitando, assim, que investidores possam fazer parte deste ambiente. “Somos os primeiros a estar preocupados com a era do NFT, uma vez que o artista está vendendo direito autoral e outros direitos de obras sem se preocupar com o lastro dos royalties. Os royalties on-chain são fundamentais para esse processo. Na nossa opinião, não adianta nada você ser dono de uma música, de uma obra de arte, sem você poder gozar dos dividendos dela. Essa é a nossa premissa e é o que defendemos”, destaca o compositor, roteirista e cineasta que dedica sua vida à criação artística multiplataforma.


A plataforma da TuneTraders, que conta com o especialista Maurício Magaldi como mentor de Blockchain, chega ao mercado com a parceria das principais empresas do setor. Além da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), a novidade conta com a Believe, plataforma que distribui mais de um terço do volume de música digital do mundo; e da Fluve, plataforma de distribuição digital de música afiliada à Som Livre.


“Nessa parceria com a TuneTraders vamos oferecer suporte na intermediação com os fã-clubes dos artistas”, explica Roberto Mello, diretor geral da Abramus.


“Empoderamos artistas ao conectá-los com os fãs, usando a blockchain como uma utility simplificando a distribuição de royalties. Com esta inovação, cada fã se torna um ‘embaixador’ da música e, com isso, o artista conquista novas oportunidades. A gente se aproximou do artista, o artista se aproximou do público e o público se aproximou dele, se tornando coprodutor fonográfico”, explica Carlos Gayotto.


Para Maurício Magaldi, o que a plataforma da TuneTraders está fazendo nesse momento é digitalizar o sistema de rastreamento de royalties existentes através de associações que recebem do ECAD, ou de distribuidoras que recebem direto do Spotify e outros serviços de streaming, e colocar isso na blockchain. “Existem outras soluções baseadas em NFT, mas não resolvem a questão da distribuição dos royalties como faz a TuneTraders. Dessa forma a gente tem uma rastreabilidade desses royalties on-chain e colocamos isso nos contratos digitais”, explica Maurício Magaldi, profissional que também atua como líder global de cripto na consultoria inglesa 11:FS e é produtor e apresentador do BlockDrops Podcast.


Outro parceiro da primeira plataforma de validação e distribuição de royalties em blockchain no mundo desenvolvida pela TuneTraders é a BRAVI (Brasil Audiovisual Independente), que irá auxiliar no processo de tokenização. “Estamos buscando pequenas iniciativas no setor audiovisual e, com este projeto, vamos mostrar ao mercado como funciona o modelo de tokenização. Estamos confiantes com esta ação e o andamento dela para as próximas associadas”, explica Lucas Soussumi, gestor de projetos da BRAVI.


Segundo Gayotto, esse fenômeno faz parte da web3 - que tem a proposta de unir o melhor dos dois mundos online anteriores: a descentralização e os conteúdos gerados por usuários, e ainda adicionar a tudo isso o registro distribuído, em blockchain. “A web3 é a web da propriedade. Enquanto na web1 o usuário comum só podia ler, na web2 a gente podia ler e escrever, mas não éramos dono de nada. A web3 permite que o usuário leia, escreva e seja dono daquilo que a gente consome e utiliza nessa nova dinâmica. O mais interessante na web3 é que finalmente as coisas são transferíveis, elas não são copiáveis. Você não tem o fenômeno do gasto duplo, porque isso a blockchain impede”, completa.


Cases de sucesso


Entre os cases de sucesso da plataforma da TuneTraders estão as faixas "Travo" de Paulo Novaes e Annavittoria (500k plays em 1 mês),"Leveza", de Joice Terra e a Batalha de Versos, em parceria com a Fluve, que premiou os rappers Nunez, Pazqim, Victor Fit e Andreia Dacal, e, em 2021, “O Tempo Não Espera”, de Zeca Baleiro. 


A ação com a faixa "Travo", de Paulo Novaes, por exemplo, fechou um ciclo de um ano e meio do lançamento da música e um dos investidores já alcançou quase 100% de retorno. Dessa forma, tudo que entrar, a partir de agora, nos próximos 18 meses, será lucro. 


"Em junho de 2020 eu investi R$ 4.600,00 no projeto e hoje, quando checo os meus royalties na plataforma da Tune Traders, tenho R$ 4.490,00 neste projeto. Ou seja, daqui para frente sempre terei um dinheiro entrando na minha conta dos royalties desta música que eu patrocinei", revela o investidor Fernando Percin.


"Um amigo meu de longa data abriu um desses fundos de captação e me apresentou essa possibilidade. Ainda era muito novo aqui no Brasil, mas decidi fazer um teste. Eu consegui o dinheiro para o clipe e os fãs puderam comprar uma parte dos royalties, todo mês eles recebem uma porcentagem em cima do número de reprodução no streaming", disse o cantor Paulo Novaes na ocasião.


Sobre a TuneTraders - Fundada em 2019 pelo compositor, roteirista e cineasta Carlos Gayotto, a TuneTraders tem a missão de empoderar artistas e fãs através da tecnologia blockchain. Com transparência, auditabilidade, sustentabilidade entre os seus principais valores, a empresa possibilita o financiamento de obras musicais através da venda das participações nos projetos cadastrados na plataforma. A partir das compras de cotas estabelecidas de uma obra, o artista recebe o dinheiro para gravar, produzir e promover seu projeto. Após o lançamento, o coprodutor divide os royalties junto com o artista a cada ‘play’. Quanto mais a faixa for executada nas plataformas digitais de música, mais o artista - e o fã coprodutor - aumentam suas receitas, de acordo com a quantidade de cotas adquiridas. Entre os cases de sucesso da plataforma da Tune Traders estão as faixas "Travo" de Paulo Novaes e Annavittoria (500k plays em 1 mês),"Leveza", de Joice Terra e a Batalha de Versos, em parceria com a Fluve, que premiou os rappers Nunez, Pazqim, Victor Fit e Andreia Dacal, e, em 2021, “O Tempo Não Espera”, de Zeca Baleiro. https://tunetraders.com

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