Sérgio Cabral é condenado pela 4ª vez; penas somadas chegam a 87 anos de prisão

Adriana Ancelmo também foi condenada, no dia em que foi para prisão domiciliar. Sentença inclui outros 9 réus. Bretas aceitou nova denúncia do MPF contra ex-governador, a 17ª na Lava Jato.

Fonte: G1

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O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado nesta terça-feira (19) pela quarta vez na Operação Lava Jato. Desta vez, no âmbito da operação Eficiência 2, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, o sentenciou a mais 15 anos de prisão.


Cabral já tinha sido condenado a 72 anos de prisão em três processos. Agora, as penas chegam a 87 anos em quatro processos, três com Bretas, no Rio, e um com o juiz Sérgio Moro, no Paraná, também na Lava Jato.


Além de Cabral, foram condenados mais 10 réus, incluindo a mulher dele, Adriana Ancelmo. A condenação ocorre no mesmo dia em que ela deixou a prisão em Benfica, após o ministro Gilmar Mendes decidir pelo retorno da ex-primeira dama do estado à prisão domiciliar.


Foram condenados:


- Sérgio Cabral


- Adriana Ancelmo


- Wilson Carlos


- Carlos Miranda


- Luiz Carlos Bezerra


- Sérgio de Castro Oliveira


- Ary da Costa Filho


- Thiago Aragão


- Álvaro Novis


- Renato Chebar


- Marcelo Chebar



Réu pela 17ª vez


Um dia antes da condenação, o juiz aceitou nova denúncia contra Cabral, que passa a ser réu em 17 processos. Desta vez, a denúncia envolve o pagamento de R$ 18.117.824,36, de propinas em contratos com a Fundação Departamento de Estradas e Rodagem do Rio (Funderj). Os repasses teriam sido feitos entre janeiro de 2007 e setembro de 2014.


Foram denunciados:


- Sérgio Cabral: corrupção passiva


- Wilson Carlos: corrupção passiva


- Henrique Alberto Santos Ribeiro: corrupção passiva, quadrilha e pertinência a organização criminosa


- Lineu Castilho Martins: corrupção passiva, quadrilha e pertinência a organização criminosa


- Luiz Carlos Bezerra: corrupção passiva


De acordo com o MPF, Henrique, presidente da Funderj á época, utilizava-se do cargo para gerenciar as propinas pagas pelas empresas contratadas. Dessa forma, Lineu, assessor e pessoa de confiança de Henrique, recolhia o dinheiro, retirava um percentual para ambos, e repassava para os operadores financeiros Carlos Miranda e Luiz Carlos Bezerra que, por sua vez, repassavam o montante a Cabral.


O MPF apontou, ainda que Henrique negociava com as empresas, apresentando-se como pessoa de confiança de Wilson Carlos, integrante da organização criminosa e diretamente ligado ao ao então governador.


Palavras-chave: Condenação Operação Lava Jato Corrupção Passiva Organização Criminosa

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