Proposta de regulação do ensino jurídico será apresentada em fevereiro

Se for aprovada, proposta deve ser enviada ao MEC

Fonte: Migalhas

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A Comissão Nacional de Educação Jurídica apresentará ao pleno do Conselho Federal da OAB, em 10/2, proposta para o novo marco regulatório do ensino jurídico no país. O documento, em fase de elaboração, é resultado de 32 audiências públicas. Se for aprovada, a proposta deve ser enviada ao MEC.


Para o presidente da Comissão Nacional de Educação Jurídica, Eid Badr, o objetivo da OAB ao realizar os encontros foi de dar transparência e permitir o debate democrático do assunto por todos os envolvidos. "Nunca antes o ensino jurídico foi debatido de forma tão ampla e democrática em nossa sociedade". "O momento agora é de elaboração da proposta que será apresentada ao pleno, e que deve acatar grande parte das ideias apresentadas e discutidas durante todos as audiências públicas", concluiu Badr.


No mês de março, o MEC adotou medidas para tentar pressionar as instituições de ensino a melhorar a qualidade dos cursos de Direito, suspendendo abertura de 100 novos cursos que tinham seus processos de instalação tramitando no Ministério; o que levou ao congelamento de quase 25 mil novas vagas.


Também em março, o Conselho Federal e o MEC assinaram acordo de cooperação para a instituição da Comissão Nacional de Educação Jurídica, que seria responsável por realizar estudos sobre a nova política regulatória do ensino jurídico, e posteriormente, apresentar uma sugestão de proposta de regulação ao MEC.


Dentro dos temas discutidos nas audiências, estavam :


- Diretrizes curriculares, propostas de aprimoramento, inclusão de novas matérias;


- Avaliação e instrumento de avaliação do curso de Direito. Necessidade de instrumentos diversificados ou manutenção de um único para o processo regulatório dos cursos jurídicos. Necessidade de novos parâmetros a serem considerados na avaliação (Exame de Ordem, etc.);


- ENADE: resultados dos últimos exames, contribuição que o exame trouxe ao ensino jurídico, redução do intervalo entre as aplicações do exame, o exame como parâmetro de qualidade do ensino;


- Vaga para a OAB no Conselho Nacional de Educação, que representa aproximadamente 800 mil advogados e participa do processo regulatório dos cursos jurídicos, com seus pareceres;


- Propostas para aprimoramento do Núcleo de Prática Jurídica e do estágio curricular;


- Estímulo ao aprimoramento docente nas instituições de ensino superior públicas e privadas;


- Concepção pedagógica dos cursos jurídicos;


- Aprimoramento do E-MEC (sistema que tramitam processos).

Palavras-chave: ensino jurídico regulação

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1 Comentários

Arlete Moraes Costa bacharel em direito07/01/2014 12:53 Responder

A o MEC admite, sua inercia que novidade a OAB, exigem mas os cursos so arrecada isso é Brasil.

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