Promotor que matou 3 ganha cargo disputado em SP

O Conselho Superior do Ministério Público decidiu há 15 dias remover, compulsoriamente, o promotor Wagner Juarez Grossi de Araçatuba para São Paulo ou Grande São Paulo.

Fonte: Agência Estado

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O Conselho Superior do Ministério Público decidiu há 15 dias remover, compulsoriamente, o promotor Wagner Juarez Grossi de Araçatuba para São Paulo ou Grande São Paulo. Há um ano, ele se envolveu em um acidente de trânsito que matou três pessoas de uma mesma família, incluindo uma criança. No carro dele foram encontradas latas de cerveja e a polícia relatou que o suspeito tinha ?hálito etílico?.

Segundo o boletim de ocorrência aberto pela Polícia Civil de Araçatuba, Grossi passou na contramão e em alta velocidade num quebra-molas e, ao perder o controle da caminhonete Ranger que dirigia, bateu de frente numa moto que aguardava a passagem no acostamento. A moto era conduzida pelo metalúrgico Alessandro da Silva Santos, de 27 anos, e levava ainda a namorada, Alessandra Alves, de 26, e o filho dela, Adriel, de 7 anos.

O promotor foi denunciado pelo então procurador-geral, Rodrigo Pinho, ao Tribunal de Justiça, onde responde a processo criminal por triplo homicídio culposo. A agravante de embriaguez não ficou comprovada. No MP, a ida de Grossi para a capital encerra a investigação e está sendo vista por colegas como promoção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Palavras-chave: promotor

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4 Comentários

Sergio Alves Aposentado24/11/2008 22:37 Responder

Certamente, ele virá engrossar a onda de irresponsáveis que ja temos por aquí ! Eta país sério .

Osmar Gerene empresário25/11/2008 11:45 Responder

Não vejo porque tanta irresignação, afinal os Promotores de Justiça possuem 'licença para matar', se não, o corporativismo sobrepõe-se a nossa Carta Magna, onde, inequivocadamente, NEM TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, e ainda há quem diga que nesse país tem Justiça! É mesmo um grande absurdo...

ENNIO BLASCO advogado25/11/2008 18:44 Responder

SE ME BASEAR SOMENTE NO TEOR DA NOTICIA , IMPOSSÍVEL FICAR PASSÍVEL E RESIGNADO, POIS, SE ASSIM FOI O NEFASTO E IRREPARÁVEL FATO SÓ ME RESTA LAMENTAR O CORPORATIVISMO DEMONSTRADO. GOSTARIA DE SABER SE OS PARTÍCIPES DO ACIDENTE ESTIVESSEM EM DIFERENTE SITUAÇÃO, ISTO É, SE O METALÚRGICO ESTIVESSE NA CONTRAMÃO E O PROMOTOR NO ACOSTAMENTO COM A NAMORADA E A FILHA???

Ricardo Beninca Advogado04/12/2008 14:20 Responder

Pelo noticiado realmente não há justiça no Brasil. Impressionante que em julgamento de 'um qualquer - ladrão de galinha' não são aplicados as garantias fundamentais. Não havendo provas não há que se condenar, no entanto não assim que as coisas acontecem nos Tribunais. Ao 'zé ninguém' os rigores da lei, ao membros do MP, do Judiciário, classe A, etc... suas vantagens... Isto é o Brasil...

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