Prescrição faz juiz extinguir pena

Acatando pedido do Ministério Público (MP), o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, presidente do 1° Tribunal do Júri de Goiânia, decretou ontem (15), pela manhã, a extinção da punibilidade, por prescrição, dos irmãos Jair Amâncio, de 47 anos, e Luiz Aparecido Amâncio, de 51.

Fonte: TJGO

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Acatando pedido do Ministério Público (MP), o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, presidente do 1° Tribunal do Júri de Goiânia, decretou ontem (15), pela manhã, a extinção da punibilidade, por prescrição, dos irmãos Jair Amâncio, de 47 anos, e Luiz Aparecido Amâncio, de 51. Eles são acusados de tentar matar a facadas o cunhado Sebastião Hugo Flores, em 12 de março de 1988, por volta das 23 horas, na Vila Brasília, em Goiânia.

Conforme o MP, o crime ocorreu porque Sebastião teria brigado com a sua mulher, Nair Maria Alves, irmã dos acusados, que premeditaram o homicídio por estarem insatisfeitos com a atitude do cunhado. Naquele dia Jair e Luiz Aparecido, juntamente com o irmão Jovino Amâncio, convidaram o cunhado para ir a um churrasco na casa de outro parente. Sem saber a verdadeira intenção dos acusados, Sebastião aceitou o convite e foi de ônibus junto com os três para o local. No entanto, os irmãos desceram propositalmente no ponto errado, levando o cunhado a um lugar deserto e escuro, a fim de matá-lo.

Ainda segundo a denúncia, quando Sebastião parou para urinar, Luiz Aparecido lhe segurou pelo pescoço e disse que iria matá-lo. Em seguida, Jair e Jovino deram 16 facadas no cunhado, lhe chutaram e, antes de sair do local, disseram: ?O desgraçado já morreu. Vamos embora.? Mesmo ferido, Sebastião se arrastou por quase um quilômetro até chegar em frente a um edifício na Vila São Tomás, em Aparecida de Goiânia. Ele foi levado a um hospital, onde recebeu atendimento médico, e se recuperou. Ao contrário de Jair e Luiz Aparecido, Jovino foi condenado a seis anos de prisão em 8 de novembro de 2004.

Palavras-chave: prescrição

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