Pizzolato usou passaporte do irmão morto e tinha 15 mil euros ao ser preso na Itália

Polícia italiana confirmou que ex-diretor do Banco do Brasil usou passaporte de um irmão morto para entrar no país

Fonte: Estado de São Paulo

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Henrique Pizzolato foi preso na manhã desta quarta-feira, 5, na cidade de Maranello na Itália, onde vivia escondido na casa de um sobrinho que trabalhava na Ferrari. A informação foi passada ao Estado pela polícia da cidade, que o transferiu para Modena, onde o brasileiro está preso. Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão, foi encontrado com sua mulher e com 15 mil euros em dinheiro e mais US$ 2 mil.


Segundo a Polícia de Maranello, há dois dias existia a pista de que Pizzolato estaria na casa de seu sobrinho, Fernando Paulo, filho da irmã do ex-diretor. Nesta quarta, às 11 horas (8 horas, segundo horário de Brasília), a polícia viu que uma das janelas da casa foi aberta e que uma mulher que parecia ser a esposa de Pizzolato apareceu na janela.


Segundos depois, a polícia invadiu a casa e prendeu Pizzolato, que estava com um documento italiano e passaporte falsos. Ele passará a noite na cadeia de Modena, para onde foi transferido. A esposa dele não está presa e não há qualquer intenção da polícia italiana de mantê-la em custódia.


A polícia italiana confirmou também que o ex-diretor utilizou o passaporte de um irmão para entrar na Europa. "Era um documento com o nome de um irmão que morreu em um acidente", afirmou o coronel Carlo Carrozzo, do departamento operacional de Modena, província onde Pizzolato foi encontrado.


De acordo com Carrozzo, o ex-diretor, mas será encaminhado a Modena, capital da província e, em seguida, a Roma para aguardar uma decisão conjunta da Itália e do Brasil sobre seu destino. "Ele vai esperar um acordo entre o governo brasileiro e o italiano, mas não é competência nossa. O nosso dever era só prendê-lo", disse.

Palavras-chave: mensalão direito penal

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