Perna achada no Tietê passa por DNA em SP para saber se é de Eliza

Perna esquerda, com esmalte rosa, foi achada em 3 de julho em Botucatu. Delegado de SP ligou para o de MG, que sugeriu exame genético no IC.

Fonte: Globo.com

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Perna esquerda, com esmalte rosa, foi achada em 3 de julho em Botucatu. Delegado de SP ligou para o de MG, que sugeriu exame genético no IC.

Uma perna encontrada no Rio Tietê, em Botucatu, no interior de São Paulo, será submetida a um exame de DNA para que o seu material genético seja comparado com o de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, que está desaparecida desde junho. De acordo com o delegado titular Celso Olindo, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu, a análise será feita no Instituto de Criminalística (IC) da capital paulista a pedido do delegado Edson Moreira, da Polícia Civil de Minas Gerais, responsável por apurar o sumiço da modelo e atriz.

Bruno e mais sete pessoas estão presos por suspeita de envolvimento com os supostos sequestro e morte de Eliza. Mesmo sem ainda ter encontrado o corpo, o delegado Moreira afirma que a mulher foi assassinada. Depoimento inicial de um adolescente dizia que ela foi morta e esquartejada. A defesa do goleiro nega os crimes e diz que ela está viva.

Olindo afirmou ao G1 que telefonou na quarta-feira (28) à tarde para Moreira e lhe contou que a perna esquerda, cortada na altura do joelho, achada no dia 3 de julho, é aparentemente de uma mulher de pele branca. As unhas estavam pintadas com esmalte rosa.

Antes disso, o delegado paulista já havia disparado um e-mail para o Centro de Operações da Polícia Civil (Cepol) e para o Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) com informações sobre a perna, como localização, características do membro e fotos dele. O pé mede 23,5 centímetros. Confira abaixo a íntegra deste e-mail, o qual o G1 teve acesso.

?Conversei com o delegado Edson e enviei as fotos para ele analisar. Ele não descartou a possibilidade de a perna ser de Eliza, mas disse que essa hipótese é remota. Mesmo assim, solicitou que eu pedisse um exame para comprovar ou descartar isso?, falou Olindo.

A reportagem não conseguiu localizar o delegado Moreira, de Minas, para comentar o assunto.

Segundo Olindo, nenhuma pessoa no estado de São Paulo procurou a Polícia Civil de Botucatu para saber da perna achada no Rio Tietê, próximo a Ponte do Jaú, na Rodovia SP-191.

A análise do DNA da perna achada no Tietê será feita a partir de uma parte do osso que foi guardada pela polícia. ?A perna foi enterrada num cemitério de Botucatu, mas o seu material genético foi preservado para esses exames?, disse Olindo. Ele afirmou que irá fazer ainda nesta quinta-feira (29) uma requisição para a realização do teste no IC.

Independentemente do teste que será feito pelo IC na perna, o delegado Olindo pede para quem tiver informações que ajudem a identificar a quem ela pertença ligar para o telefone: (14) 3882-0888.

Corpo carbonizado

Não é a primeira vez que a polícia paulista tenta ajudar a mineira com informações que possam ajudar a elucidar o desaparecimento de Eliza. Recentemente, um corpo carbonizado encontrado em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, também foi submetido a exame de DNA para que o material genético fosse comparado com o da ex-amante de Bruno. O laudo divulgado na noite de quarta pelo IC descartou a possibilidade de o corpo ser da mulher. O exame revela que os ossos analisados são de um homem.

Caso

A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno. Os delegados já consideram a ex-amante morta, mesmo sem ter localizado seu corpo.

Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno. Ela engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem, incluindo Bruno. Todos negam o crime. No Rio, o goleiro e o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, são investigados por suspeita de participação no sequestro da jovem. Os dois também negam.

Desmentidos sucessivos têm complicado as investigações. O adolescente que havia revelado uma trama e a morte de Eliza voltou atrás nesta semana após uma acareação com o primo de Bruno.

O motivo do crime seria o fato de Eliza querer que Bruno reconhecesse a paternidade de seu filho.

Palavras-chave: bruno

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