Pautar a busca pela justiça social como princípio da dignidade humana é emergencial, diz IAB
“Em um mundo com larga desigualdade, envolvido em conflitos sociais, éticos e discriminatórios, pautar a justiça social como princípio da dignidade humana é emergencial, como forma de alcançar desenvolvimento sustentável e inclusivo, em padrões que visem à igualdade social”, afirma o presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Sydney Limeira Sanches, neste Dia Mundial da Justiça Social, comemorado em 20 de fevereiro
“Em um mundo com larga desigualdade, envolvido em conflitos sociais, éticos e discriminatórios, pautar a justiça social como princípio da dignidade humana é emergencial, como forma de alcançar desenvolvimento sustentável e inclusivo, em padrões que visem à igualdade social”, afirma o presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Sydney Limeira Sanches, neste Dia Mundial da Justiça Social, comemorado em 20 de fevereiro.
A celebração da data tem por princípio o incentivo à eliminação de toda e qualquer barreira que as pessoas enfrentem, por motivos de gênero, sexualidade, raça, origem étnica, religião, cultura ou deficiência. De acordo com Sanches, o caminho para a equidade social “passa pelo fortalecimento das democracias, que devem ser instadas a promover o bem-estar e ter a justiça social como norte de suas políticas públicas”.
No Brasil, o debate sobre o tema encontra um cenário de grande desigualdade social: com uma alta concentração de riquezas, 1% da população detém 28,3% da renda total do País. Em 2022, cerca de 70 milhões de brasileiros tiveram dificuldade para garantir todas as refeições diárias e outras 21 milhões de pessoas passaram fome, segundo aponta o relatório O estado de segurança alimentar e nutrição do mundo, publicado no último ano pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Para fomentar o debate sobre a luta contra as desigualdades, a data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro de 2007 e comemorada pela primeira vez em 2009. Segundo a instituição, a celebração propõe a reflexão sobre os caminhos para se enfrentar a pobreza, as discriminações, o desemprego e toda e qualquer outra forma de exclusão social.