Padrasto e mãe são absolvidos após menina mentir sobre abuso sexual

Pré-adolescente afirmou que inventou a história para poder sair de casa e namorar rapaz

Fonte: TJGO

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A 10ª Vara Criminal de Goiânia absolveu o padrasto e a mãe de uma garota de 11 anos, que havia mentido sobre o fato de sofrer abuso sexual em ambiente doméstico. Após fazer a denúncia, a jovem voltou atrás e afirmou que tinha inventado a situação para poder sair de casa, já que seus responsáveis proibiam o namoro com um colega de escola, em razão de sua pouca idade.


Segundo consta dos autos, a menina, de forma bastante lúcida, desmentiu a versão inicialmente apresentada, reconhecendo ter causado mal estar na família. Na denúncia, ela havia afirmado que sofria constantes agressões sexuais do padrasto, com anuência da mãe, que nada fazia para impedi-lo.


Depois, ela reconheceu que mentiu para morar com as tias e, assim, ficar livre para se relacionar com um adolescente, por quem estava apaixonada. A garota explicou que manteve relações sexuais com esse namorado, e não com o padrasto.


Para a juíza do caso, Placidina Pires, a absolvição foi dada em vista da falta de elementos probatórios concretos de que os denunciados cometeram a infração penal.


“Nos crimes contra a dignidade sexual, quase sempre às escondidas, distante de testemunhas presenciais, a palavra da vítima assume sempre especial relevância. No entanto, é preciso que esteja em harmonia com o conjunto probatório coligido aos autos, o que não acontece no caso em questão”, afirmou a juíza na decisão.

Palavras-chave: estupro violência doméstica violência sexual

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1 Comentários

Herberton Servidor P?blico28/05/2014 10:38 Responder

O Sr. Lauro Pais de Lima está sofrendo uma injustiça desse tipo em Pernambuco. No caso dele a pré-adolescente ainda não resolveu contar a verdade. Que Justiça é essa que espera a tomada de consciência por parte desse tipo de \\\"menina\\\" para poder reconhecer a inocência do acusado? Que dá primazia à palavra da suposta vítima em detrimentos de todas as provas coligidas aos autos? Acordem, autoridades!

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