Negada proteção aos "laranjas" do esquema Cachoeira

Para o Ministério da Justiça, o pedido deveria ser feito ao governo do Distrito Federal

Fonte: Agência Senado

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O Ministério da Justiça negou o pedido feito pela CPI do Cachoeira para que a Polícia Federal oferecesse proteção ao contador Gilmar Carvalho Moraes e sua ex-mulher, Roseli Pantoja. Os dois são apontados como proprietários de empresas fantasmas ligadas à organização comandada por Carlinhos Cachoeira. A alegação do Ministério da Justiça é de que o pedido deveria ser feito ao governo do Distrito Federal.


O pedido da CPI foi feito em agosto, após a informação de que o casal havia sofrido ameaças de morte. No depoimento à comissão, Roseli Pantoja negou ser dona da empresa Alberto & Pantoja Construções, o que gerou suspeitas de que o nome dela tenha sido usado indevidamente pela organização. Já o ex-marido de Roseli alegou ter sido ameaçado por conta de uma dívida, o que o obrigou a atuar como laranja.


De acordo com o ofício enviado à CPI, cabe ao Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas (Provita) no Distrito Federal analisar o pedido de proteção. Ainda no documento, há a sugestão de que a CPI leve ao conhecimento da Polícia Civil as ameaças, para que esta investigue se houve o crime de coação no curso do processo.

Palavras-chave: Operação monte carlo; Esquema; Proteção; Ministério da justiça

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