L.R.B. foi condenada, pelo 1° Tribunal do Júri de Goiânia, a dois anos e seis meses de detenção, pelo homicídio de G.D.C.. O júri foi presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara que substituiu a pena privativa de liberdade por uma restritiva de direito e multa. Com isso, Luciana prestará serviço à comunidade, durante seis meses, em local a ser definido.

O conselho de sentença reconheceu a materialidade das lesões corporais e atribuiu a autoria do fato à acusada. Ao analisar a culpabilidade, o magistrado ressaltou que Luciana teve uma conduta reprovável uma vez que, quando o fato ocorreu, ela era plenamente imputável, possuía potencial condição de entender o caráter ilícito do fato e de ter conduta compatível com o ordenamento jurídico.

Consta dos autos que, na madrugada do dia 25 de fevereiro de 2013, no Jardim Guanabara II, Luciana jogou álcool e ateou fogo em Gilberto, na tentativa de matá-lo, o que só não ocorreu em razão dele ter sido socorrido e levado a uma unidade hospitalar. No entanto, o filho de Gilberto, J.D.C., compareceu ao Ministério Público (MP-GO) e informou que seu pai morreu no dia 2 de março, em decorrência das lesões provocadas pela mulher.