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Antonio Carlos Di Masi advogado10/03/2006 22:52
será que mais uma vez, a lei vai guarida aos traficantes, acredito que não se trata de encontar as armas roubadas, mas a ação do exercito cobre uma falha de quem deveria coibir o trafego, roubos e outros crimes em todo o Rio. Sabe! nunca vi a Justiça sozinha buscar o direito do cidadão de bem, que teve a vida interrompido por estes criminosos, Bem! é assim mesmo se o exercito nada tivesse feito, estaria sendo criticado, mas como esta fazendo também será. Quando se fará alguma coisa para se diminuir a criminalidade.
Luis A. Magna e Elizete S. Magna Médico, estagiário de Direito; Advogada11/03/2006 18:02
Considerando que: 1) pela primeira vez em muitos anos a mão institucional do Estado brasileiro, de longe ausente, finalmente se faz presente; 2) as ações das Forças Armadas estão de fato acuando os traficantes e desmantelando sua capacidade de organização; e 3) o fundamento da ação dos representantes do MP é fragilimo, visto se apegar a aspecto meramente formal, pergunta-se: qual o real interesse de ambos com a ação intentada? Além disso, concordamos plenamente com a total ausência de sensibilidade, tanto da Justiça quanto especialmente do MP, no amparo dos direitos das vítimas, estas sim há muito esquecidas ( pois não dão notoriedade...).
Glauce Pais Vilela advogada11/03/2006 20:03
Apesar da distancia em que resido dos confrontos armados diários que se tem notícia no RJ, causa-me profunda tristeza ver o desespero enfrentado pela população obrigada a viver sob fogo cruzado. Portanto, ecoa na mente de qualquer brasileiro, A QUEM INTERESSA BARRAR A AÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS????
Adriano A. S. Hernández Acadêmico11/03/2006 23:59
Gostaria de salientar que o Exército foi agredido de forma séria - da mesma forma que muitos civis, de áreas das mais diversas, cotidianamente o são - eis que surge a pergunta: será que devemos instituir uma anarquia? Ou: Não seria mais prudente o respeito pela ação do Exército, pelo seu Serviço de Inteligência. Trata-se de ação estratégica muito bem elaborada; esquecemos, todos, um pequeno, porém imprescindível, detalhe: o Exército não faz publicidade de suas ações, quaisquer que sejam elas. O Exército merece aplausos de todo o povo brasileiro. Ou será que deveríamos aguardar que esta guerra se difunde territorialmente a ponto de termos as "ferramentas" jurídicas para que ele possa agir constitucionalmente?
TÂNIA MARIA TAVARES FRANÇA Médica12/03/2006 3:08
Constituição é para ser respeitada.Lugar do Exército é no quartel.Ditadura Militar não deve ser esquecida.Perguntem a quem teve um filho, um pai,um parente ,um amigo,um irmão,torturado,morto,desaparecido nos porões da Ditadura Militar o qanto é danoso rasgar a Constituíção.Perguntem a população pobre que vive nas grandes áreas favelizadas do Rio de Janeiro se é bom acordar, ir trabalhar comum blindado na porta da casa?Se é bom ter um fuzil apontado para si?Se é bom ter um filho morto sem saber porque?
JOSÉ ABREU empresário12/03/2006 3:14
É com orgulho que podemos ver o Exército enfretando os marginais ,pois,só assim sabemos que pelo mesno no Brasil temos uma instituição que pode enfrentar a criminalidade mesmo não sendo sua Missão. parabéns
CRCR Estudante12/03/2006 7:54
Não entendo o grande questionamento que se tem, quando se trata de forças armadas contra a violência. Acho louvável a função do MP, no que tange o cerceamento do exercito nas ruas, mas, não vejo o mesmo papel desta instituição, na luta contra a marginalização. Hora, o Rio de Janeiro já virou cidade sem lei. Não se fala na midia, mas temos um poder paralelo nas favelas, que contam com todos os níveis e instiuições públicas, ou vc's acham que policiais militares, civis e federais, não fazem parte deste comando? Já passou da hora de uma ação contundente de ordem pública em nosso pais. Chega de ser presos em nossas próprias casas, pois se continuarmos tratando assassino com gente, tenho a certeza de que, não teremos o mínimo de tranquilidade que nos resta. Apoio totalmente a atitude do Exército, e não concordo com a posição de ditadura militar, pois os tempos são outros, e pelo que vejo, estamos entrando numa "DITADURA MARGINAL".
Luis A. Magna e Elizete S. Magna Médico, estagiário de Direito; Advogada12/03/2006 12:13
Com todo respeito a quem, ainda hoje, confunde a ação do Exército nas favelas do Rio com a ditadura militar: Constituição é para ser respeitada, lugar do Exército é na defesa da Constituição. Perguntem a quem já teve um filho, um pai, um parente, um amigo, um irmão, ou a si próprio seqüestrado, torturado, morto e desaparecido nas mãos de marginais, especialmente o tráfico, verá o quanto é danoso a ausência do Estado na defesa da Constituição. Perguntem à população pobre que vive nas grandes áreas de favelas do Rio do Janeiro se é bom acordar, ir trabalhar, sob a mira dos fuzis e outras armas dos traficantes, sem saber se vive mais um dia. Se é bom ter filhos mortos sem saber porquê e sem ao menos lhe ter oportunidade de sepultamento digno, como é o caso recente, no Rio, de meninos seqüestrados pelo tráfico e sem ao menos sinal de seus corpos. Enquanto houver pessoas que confundem ação legítima com ditadura, continuaremos reféns do crime, organizado ou não. Já era hora do Estado finalmente agir e dar um basta!
Marco Antônio Dotto Advogado13/03/2006 12:32
De fato, o exército Brasileiro expõe à toda a sociedade, brasileira e internacional, que o Rio de janeiro é terra comandada por bandidos, onde a Lei e a Ordem não dependem mais das instituições públicas. De outra banda, mostra às autoridades policiais, civis e militares, como se pode e se deve enfrentar os cmandos paralelos. entendo a preocupação jurídica do MP, mas o rio de Janeiro já deveria, de há muito, ter sido interditado.
Igini Bianchi estagiario em Direito/funcionario publico13/03/2006 19:49
Está claro que o Exercito deveria ter ocupado as favelas do Rio a muito tempo, haja visto que o crime descontrolado se ramifica a cada dia mais em todas as regiões do país, os traficantes do Rio acham que o Brasil é o quintal de festas e imaginam que podem ficar a vontade para conquistar territorios e criar suas proprias leis, alias, as autoridades competentes para combate-los não o faz e deixam-os livrementes sem punição. O exercito é o ultimo recurso,hoje, que pode frear esta situação, acho que o Exercito deve mesmo atuar firmemente nas favelas para enfraquecer ou se possivel até mesmo desarticular o trafico, estão na verdade garantindo a segurança publica, a qual é direito de todo cidadão brasileiro.