MP denuncia cinco pela morte de diretor da TV Barretos

Cinco pessoas foram acusadas de matar a tiros o diretor da TV Barretos em estacionamento de um hotel por dinheiro

Fonte: MPSP

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O Ministério Público do Estado de São Paulo ofereceu, nesta sexta-feira (27), denúncia (acusação formal) à Justiça contra cinco pessoas por envolvimento na morte de Marco Antonio Moreira Lagos, então diretor da TV Barretos. Lagos foi morto a tiros na noite de 27 de junho do ano passado, no estacionamento de um hotel em Barretos.


De acordo com a denúncia, formulada pelo promotor de Justiça Aluisio Antonio Maciel Neto, o crime foi cometido por Adriano Dias de Souza, que desferiu vários tiros na vítima, atingindo-o pelas costas quando ela entrava em seu carro. Marco Antonio Moreira Lagos morava no hotel, onde Adriano se hospedou por duas vezes para observar a rotina da vítima.


Marco Lagos foi morto a mando de Milton Diniz Soares de Oliveira, Rafael Sasdelli Soares de Oliveira e Lucas Sasdelli Soares de Oliveira, segundo a denúncia. Os três eram mantenedores da Fundação de Educação e Telecomunicação de Barretos, do Centro Educacional Soares de Oliveira – CESO, do Sistema Educacional Soares – Ouro Branco Ltda e do Instituto Barretense de Educação e Pesquisa – IBEP, que foram vendidos para Lagos em outubro de 2010.


Eles firmaram com Lagos um contrato de cessão onerosa de direitos de exploração pelo valor de R$ 5,5 milhões, pelo qual Lagos se comprometeu a pagar R$ 5 milhões até 15 de abril de 2011, além de integralizar R$ 500 mil em investimento em curto prazo.


A vítima então assumiu a direção das instituições, pagou parte da dívida e assumiu os encargos das instituições, mas não quitou o débito no prazo estabelecido. Milton, Rafael e Lucas, então, decidiram matar Lagos e, assim, reassumir o controle dos negócios.


Lucas, que é médico na Santa Casa de Limeira, contatou João Aparecido Domingues, que também trabalhava no hospital, e João indicou Adriano Dias de Souza. Depois, João levou Milton Diniz Soares de Oliveira até Adriano, que aceitou assassinar Lagos sob a promessa de receber R$ 80 mil pelo crime. A quantia de R$ 6 mil foi adiantada a Adriano, para que ele comprasse uma arma e um carro para a prática do crime. Em companhia de Rafael, o médico levou Adriano até Barretos, onde, dias depois, Lagos foi morto.


Os cinco foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (mediante paga e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima). O Ministério Público também pediu a decretação da prisão preventiva de todos os envolvidos no crime.

Palavras-chave: Homicídio; Débito; Prazo; Acusação; Prisão preventiva

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