Movimento social ou guerrilha?

Sandra Silva, Socióloga e Jornalista. E-mail: sandrasilva33@yahoo.com.br

Fonte: Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva

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Sandra Silva ( * )

A Fazenda Coqueiros, distante da promissora cidade de Carazinho apenas cinco quilômetros, tem sido alvo da ação devastadora do MST desde 2004. Os danos causados pelo movimento que deixou de ser social para se transformar em terrorista, são imensos e alguns com requintes de barbarismo como a mutilação de animais vivos.

A Coqueiros pertence à família Guerra há 98 anos e hoje é propriedade dos irmãos Félix Guerra e Vera Guerra Barcellos. As terras são significativamente produtivas e isso está plenamente provado e acolhido pelo próprio INCRA.

A área, invadida por oito vezes, sofreu grande devastação com prejuízos patrimoniais de intensa monta, além de crimes ambientais que agrediram o meio ambiente fortemente.

No território da Fazenda Coqueiros há um sítio de Moacir Cavol cujo trabalho de muitos anos se estampava no cuidado com a casa, com os animais, com a flora e a fauna,as águas e a produção. O MST invadiu esse espaço e rebentou com tudo. Olhar as imagens do que esse bando promoveu na propriedade é revoltante. Essa gente não respeita nada, nem ninguém. À sua passagem fica a dor das tragédias como se tivesse se dado uma batalha com os povos germânicos bárbaros que na Antigüidade devastaram o sul da Europa.

Nas incursões para preservar o direito à propriedade, os órgãos policiais encontraram estoques de garrafas de cachaça (vazias, é claro), coquetéis "molotov", lanças rústicas feitas de varas e contaminadas nas pontas, trincheiras com lanças e estacas pontiagudas. Um cenário de guerra.

Em 2006 a Fazenda Coqueiros teve sua serraria, seis casas e dois caminhões carregados com sementes totalmente queimados. Procedimentos dessa natureza podem ser considerados de um movimento social pacifista que deseja terra para produzir?

Em contrapartida essa gente recebe recursos do governo, isto é, dinheiro nosso, recolhido pelo governo para aplicar em obras que beneficiem a sociedade decente e trabalhadora e não esses grupos de verdadeiros marginais cruéis e insensíveis. Além da receita pública os integrantes do Movimento recebem alimentos e refrigerantes em quantidade enorme. Essas aquisições são todas pagas com recursos públicos, ou seja, pelos imbecis (nós). Enquanto isso, os brasileiros que produzem para o país morrem em hospitais por escassez de melhor atendimento e recursos. Um paradoxo!

Trabalhadores rurais verdadeiros não fazem lanças nem abrem trincheiras com estacas pontiagudas, não mutilam animais nem os abatem a tiros ou com golpes de foice.

Tudo isso sem falar na promiscuidade dos acampamentos conforme depoimentos de gente que conseguiu fugir desse cativeiro e que afirma a existência de estupros, do uso de drogas, alcoolismo e gravidez precoce em meninas adolescentes.

O MST não pode se tornar lenda e tem de ser banido da sociedade brasileira porque a nação precisa de atos dignos e não de bandeiras ilegítimas e fraudulentas.

A reforma agrária é necessária e o governo não pode esquecê-la, mas o movimento que a reivindica não pode assumir postura de justiceiro com prejuízos intensos a toda uma população.


Notas:

* Sandra Silva, Socióloga e Jornalista. E-mail: sandrasilva33@yahoo.com.br [ Voltar ]

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1 Comentários

sandra antunes advogada26/03/2008 12:53 Responder

Então...Porque não lançamos um "movimento social"para cessar os subsídios? E para que o MST ou outro se comporte como MS ou acabe.Eu topo... E vc? Palvaras alertam, mas não resolvem...Todos estamos insatisfeitos mas nada fazemos. Vc fez mais do que a maioria.Parabéns

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