Leitores eletrônicos ganham ímpeto e estimulam vendas

"Com a expectativa de que continue alta as vendas dos leitores eletrônicos, e com a chegada de novos modelos, é inevitável que os hábitos de leitura dos norte-americanos mudem," afirmou a Harris em comunicado.

Fonte: Reuters

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Por: Phil Wahba

 

NOVA YORK, 22 de setembro (Reuters Life!) - Os leitores eletrônicos dispararam em popularidade nos últimos anos, e continuarão a ganhar ímpeto entre os norte-americanos, mas talvez se mantenham como um nicho ocupado principalmente por bibliófilos dedicados.

 

Cerca de oito por cento dos leitores dos Estados Unidos empregam leitores eletrônicos. Mas uma pesquisa da Harris Interactive divulgada na quarta-feira demonstrou que cerca de 12 por cento dos norte-americanos disseram que era provável que obtivessem um aparelho desse tipo nos próximos seis meses.

 

"Com a expectativa de que continue alta as vendas dos leitores eletrônicos, e com a chegada de novos modelos, é inevitável que os hábitos de leitura dos norte-americanos mudem," afirmou a Harris em comunicado.

 

A pesquisa envolvendo 2.775 adultos norte-americanos demonstrou que entre os proprietários de leitores eletrônicos a probabilidade de compra de livros é muito maior do que entre os demais entrevistados.

 

Cerca de um quinto dos usuários de leitores eletrônicos adquiriram 21 ou mais livros nos últimos 12 meses, uma média bem superior aos 12 por cento de consumidores comuns que compraram em ritmo semelhante. Os livros eletrônicos hoje respondem por três por cento das vendas de livros, mas os analistas antecipam que essa proporção venha a se quadruplicar até 2015.

 

De acordo com a consultoria Forrester Research, o Kindle, da Amazon.com, lançado em 2007, já vendeu mais de cinco milhões de unidades, enquanto a maior cadeia de livrarias norte-americana, a Barnes & Noble, vendeu cerca de um milhão de leitores eletrônicos Nook desde que o modelo foi lançado no ano passado.

 

Outros aparelhos bem vendidos são o Sony Reader e o computador tablet Apple iPad, que funciona como leitor eletrônico.

 

Amazon, Barnes & Noble, Apple e o Borders Group, que não fabrica leitores eletrônicos mas os vende, estão envolvidos em uma guerra pelo crescente mercado de livros eletrônicos, e os aparelhos são parte crucial de sua estratégia.

 

Apesar de toda sua popularidade, os leitores eletrônicos parecem destinados a se manter populares principalmente entre os bibliófilos mais ávidos. Cerca de 60 por cento dos norte-americanos entrevistados na pesquisa disseram que não era provável que adquirissem um leitor eletrônico nos próximos meses.

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