Justiça proíbe jogo 'Bully' no Rio Grande do Sul.

Empresa está proibida de importar, distribuir e comercializar jogo de 2006. Game coloca jogador no papel de estudante norte-americano em escola perturbada.

Fonte: G1

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Empresa está proibida de importar, distribuir e comercializar jogo de 2006. Game coloca jogador no papel de estudante norte-americano em escola perturbada.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul anunciou nesta terça (8) que o jogo de videogame "Bully" está proibido no estado. A empresa JPF Magazine está proibida de importar, distribuir e comercializar o produto.

A decisão judicial determina que sites e lojas suspendam a comercialização e as propagandas do jogo em um prazo de 30 dias. Paulo Roberto de Rugiero, da JPF Magazine, diz que a empresa vai acatar a decisão. Ele diz que à época do lançamento de "Bully", em 2006, outras empresas brasileiras também importaram o jogo.

Segundo o comunicado do Ministério Público, o jogo foi proibido por retratar "fundamentalmente, situações ditadas pela violência, provocação, corrupção, humilhação e professores inescrupulosos, nocivo à formação de crianças e adolescentes e ao público em geral".

Lançado para o PlayStation 2 em 2006, "Bully" ganhou uma nova versão para Xbox 360 e Wii em 2008. O comunicado do Ministério Público não informa se a nova versão, "Bully - Scolarship Edition", se enquadra na decisão estadual.

O jogo, criado pela Rockstar Games, mesma produtora da série "Grand theft auto", narra a história de Jimmy Hopkins em uma escola fictícia norte-americana. Além de se virar para "sobreviver" entre valentões e professores autoritários, o jogador também enfrenta provas de inglês e química para passar de ano.

Em janeiro de 2008, os jogos "Counter-Strike" e "Everquest" tiveram comercialização proibida no Brasil, considerados "impróprios para o consumo, na medida em que são nocivos à saúde dos consumidores" segundo decisão federal.

Palavras-chave: justiça

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