Justiça exclui nomes de Dirceu e Adauto de processo por improbidade no caso mensalão

Piacini afirmou à Folha Online que, por terem sido ministros de Estado, não devem responder pelo crime de improbidade administrativa, mas sim pelo de responsabilidade.

Fonte: Folha Online

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O juiz Alaôr Piacini, da 9ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, decidiu excluir os nomes dos ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Anderson Adauto (Transportes) do processo por improbidade administrativa no caso mensalão --esquema que financiava parlamentares do PT e da base aliada em troca de apoio político.

Piacini afirmou à Folha Online que, por terem sido ministros de Estado, não devem responder pelo crime de improbidade administrativa, mas sim pelo de responsabilidade.

O juiz informou, no entanto, que há mais quatro processos por improbidade e uma ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal) contra eles.

A ação penal foi aberta em agosto de 2007, quando o plenário do STF recebeu a denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, contra os 40 acusados de envolvimento no mensalão.

Entre os denunciados estão, além de Dirceu e Adauto, o ex-ministro Luiz Gushiken (Comunicação do Governo), o empresário Marcos Valério, os deputados petistas João Paulo Cunha (SP) e José Genoino (SP), além do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor das denúncias do mensalão.

Valério é acusado de ser o operador do esquema.

Palavras-chave: mensalão

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