Justiça do RJ dá liberdade provisória a mulher que levou bebê de hospital

Presa em Bangu, ela pode ser solta ainda nesta terça, afirma Seap. Suspeita responde na Justiça por sequestro e cárcere privado

Fonte: G1

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O juiz João Guilherme Chaves Rosas Filho, da 3ª Vara Criminal de São Gonçalo, concedeu liberdade provisória à mulher acusada do sequestro um bebê recém-nascido dentro de um hospital de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.  A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça na manhã desta terça-feira (9). A suspeita responde por sequestro e cárcere privado.


A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que a mulher, que está  no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, deverá ser solta ainda nesta terça. A Seap aguarda um oficial de Justiça para levar o alvará de soltura. 


O crime aconteceu no dia 22 de julho passado.


"Ela entrou no quarto, dizendo que era pediatra, e que queria examinar a 'nenê', e perguntou se a gente já tinha feito exame do pezinho, de orelhinha, como na minha cidade em Manaus é de praxe todo hospital fazer isso dentro do hospital, aí eu achei que aqui também seria assim", disse Elisa da Silva Barbosa, a mãe da menina.


Imagens gravadas pelo circuito interno de segurança mostram a mulher esperando pelo elevador. Minutos depois, ela desce, supostamente com a criança dentro de uma bolsa que carregava. Os pais do bebê reconheceram a mulher nas imagens das câmeras.


A mulher se entregou à polícia no dia seguinte. Ela se apresentou à 154ª DP, em Cordeiro, perto de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, acompanhada de um advogado e levando a criança. O delegado Geraldo Assed Estefan, da 72ª DP (São Gonçalo), disse na ocasião que ela confessou que queria ter uma filha menina, então foi até o hospital e levou a criança.


Para Alice Diniz, diretora-administrativa do hospital em São Gonçalo, não houve falha na segurança. "O que aconteceu foi uma fatalidade. A gente não revista bolsas nem retém documentos, o que é proibido”.


Outras tentativas


O delegado Geraldo Assed Estefan revelou no dia 23 de julho que a mulher já havia tentado levar outra criança, meia hora antes, numa clínica no mesmo município. “Recebi uma informação de que a suspeita foi barrada em um hospital público. Ela se apresentou como enfermeira, mas foi barrada pela segurança por não ter sido reconhecida como funcionária”, disse.

Palavras-chave: Bebê; Sequestro; Suspeita; Fatalidade; Liberdade

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