Justiça de SP concede liberdade a acusados no 'crime do papai noel'
Pedido de habeas corpus da defesa foi aceito no TJ nesta segunda. Pai e filho são acusados de mandar matar a filha de um deles em 2001.
Pedido de habeas corpus da defesa foi aceito no TJ nesta segunda. Pai e filho são acusados de mandar matar a filha de um deles em 2001.
Por dois votos a um, os desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram aceitar nesta terça-feira (21) o pedido de habeas feito pela defesa de Nicolau Archilla Galan, de 81 anos, e do filho dele, Renato Grembecky Archilla, 49. Eles são acusados de mandar matar a publicitária Renata Guimarães Archilla, 29, filha de Renato e neta de Nicolau.
O advogado Gustavo Eid Bianchi Prates comemorou a decisão dos desembargadores. ?Vejo como uma decisão de direito. O tribunal reconheceu que a prisão não tinha fundamento?, comentou. Segundo ele, Renato Archilla está no 13º DP (Casa Verde) e Nicolau Galan, cumpre prisão domiciliar. ?A decisão vale para os dois?, ressaltou.
O caso
O crime ocorreu em dezembro de 2001. Renata foi atacada em um sinal de trânsito no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, por um homem vestido de papai noel. ?Ele é um policial militar de Sorocaba (no interior de São Paulo), onde meu pai e avô têm fazendas?, contou a publicitária, em entrevista ao G1 no dia 12 de agosto deste ano, data da prisão dos dois.
?Parei o carro, ele me encarou. Achei estranho e, sem falar nada, começou a atirar?, lembrou a vítima. O homem foi o único julgado no caso até agora. Em 2006, o ex-PM foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pelo crime.
Daniela publicitária26/12/2013 23:49
Qual justiça de SP?? Ligações telefônicas do pai e avô com o atirador não foram provas suficientes?