Júri condena marido assassino a 33 anos de reclusão
Após o crime, assassino levou o corpo despedaçado até o lixão; Depois, limpou a cena do crime e foi trabalhar normalmente
O 1º Tribunal do Júri da Capital condenou M.C.J., o “Japão”, a 33 anos de reclusão, em regime fechado, por ter assassinado sua companheira, M.C.B.M.,com “extrema e repugnante brutalidade” e ter ocultado o corpo em um lixão.
O juiz Fábio Uchôa Pinto de Miranda Montenegro, que presidiu o julgamento, manteve a prisão preventiva para a garantia da ordem pública, em virtude da “intensa periculosidade apresentada”.
No dia 6 de janeiro de 2012, o réu desferiu golpes de machado na cabeça de sua companheira, com quem convivia há sete anos, enquanto ela dormia no quarto ao lado em que estavam seus dois filhos. Após o crime, o assassino levou o corpo despedaçado em sacos de plástico até o lixão, localizado em um terreno baldio próximo. Depois, limpou a cena do crime e foi trabalhar normalmente.
O juiz Fábio Uchôa afirmou na sentença que o réu, “de forma cruel e fria”, revelou sua personalidade “deformada e bestial”, diante da extrema e repugnante brutalidade com que praticou o crime.
Processo nº 0038173-71.2012.8.19.0001