Impacto do turismo no PIB comprova eficácia de programa de retomada do setor de eventos

Para a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE, Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos foi essencial para o impulso do segmento em 2022 e para o sucesso recente do Carnaval em todo o país.

Fonte: Doreni Caramori Júnior - ABRAPE

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Reprodução: Pixabay.com

O hub do setor de eventos de cultura e entretenimento no país abrange 52 atividades econômicas como operadores turísticos, bares e restaurantes, serviços gerais, segurança privada, hospedagem etc, e foi mais impactado pelas restrições impostas durante a pandemia do coronavírus (covid-19). Com o suporte do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), em vigor desde maio de 2021, o segmento mostrou resiliência e se tornou o grande vetor da economia nacional no cenário pós-crise. Isso é o que atesta os números do PIB aferido em 2022 que acabam de ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


De acordo com a instituição, o ano terminou com alta de 2,9%, impulsionado principalmente pelo crescimento de 11.5% das atividades classificadas como “outros serviços”, que englobam aqueles prestados às famílias como o turismo, hospedagem, alimentação fora do lar e recreação, que fazem parte do hub do setor de eventos. Dados do Radar Econômico, levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE com base em dados do Ministério do Trabalho e Previdência, também confirmam o impacto positivo do segmento. No ano de 2022 o consumo estimado no setor de eventos foi de R$ 101,39 bilhões, 8% acima do ano anterior.


O Carnaval é um exemplo recente da força do setor de eventos de cultura e entretenimento. “Números divulgados em todo o país comprovam a tese que sempre defendemos de que o setor precisava de proteção durante a pandemia para que, na volta, houvesse um impacto imediato na economia. Temos capacidade de gerar emprego e movimentar vários setores com rapidez. Por isso, o PERSE é um sucesso. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Carnaval gerou uma receita de R$ 8,18 bilhões em todo o país, um volume 26,9% maior que em 2022”, salienta o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.


O executivo também cita casos como o do Rio de Janeiro, onde o Carnaval movimentou R$ 4 bilhões na economia, só na capital. A festa carioca, segundo dados do relatório Carnaval de Dados, é responsável por um terço de toda a movimentação econômica no país durante o período. Além disso, a expectativa da Prefeitura é que a arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) de turismo seja 20% maior do que em fevereiro de 2020, passando de R$ 19,4 milhões para R$ 23,3 milhões. “Tudo isso só revela como as atividades de cultura e entretenimento podem impulsionar a economia”, completa Doreni. 


PERSE O PERSE é o único programa do Governo Federal direcionado para um setor da economia criado durante a pandemia e que engloba um conjunto de cinco leis (14.046, 14.148, 14.161, 14.179 e 14.186). Abrangem cinco pontos importantes para o segmento: refinanciamento de dívidas, créditos para sobrevivência das empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamento e cancelamento de atividades. 


Sobre a ABRAPE - Criada em 1992 com o propósito de promover o desenvolvimento e a valorização das empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de entretenimento no Brasil, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE tem, atualmente, mais de 750 associados, sediados em todos os Estados da Federação, que são verdadeiros expoentes nacionais na oferta de empregos diretos e indiretos e na geração de renda, movimentando bilhões de reais anualmente. A entidade congrega as principais lideranças regionais e nacionais do segmento, tem no portfólio de associados empresas como a Live Nation, Opus Entretenimento, T4F e mega eventos, como o Festival de Verão de Salvador e a Festa do Peão de Boiadeiros de Barretos.

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