Governo está confiante na aprovação

Ela acredita que o trabalho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no convencimento dos senadores ajudará no resultado.

Fonte: Agência Senado

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Apesar de considerar que a votação da medida provisória (MP) sobre o salário mínimo será difícil, a líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), disse estar confiante de que o valor de R$ 260 para o mínimo será aprovado pelo Plenário do Senado em votação que deve acontecer na tarde desta quinta-feira (17). Ela acredita que o trabalho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no convencimento dos senadores ajudará no resultado.

- Um telefonema do presidente, um pedido de apoio do presidente é um fator significativo. Esse apelo sempre acaba influindo. Acredito na aprovação do mínimo de R$ 260. Estamos confiantes que vamos fazer a votação hoje e vamos aprovar a MP. Estou pronta para o que der e vier. Vamos à luta - afirmou a senadora, a caminho de fechar os procedimentos para a votação da MP no gabinete do líder do governo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP).

A líder reconheceu, porém, que no Senado as votações são sempre mais difíceis para o governo que na Câmara. Ainda assim, ela recordou que, até o momento, o governo só perdeu uma votação no Senado, ?infelizmente, a MP dos Bingos?.

- Acho que a própria oposição, hoje, se arrepende de ter criado aquela tensão a ponto de a MP dos Bingos ser rejeitada, permitindo a reabertura do jogo sem lei, sem fiscalização, sem controle - declarou.

Ideli também destacou o papel dos prefeitos nas discussões sobre o salário mínimo, já que as finanças das prefeituras e dos governos estaduais sofrem grande impacto com alterações no valor do salário mínimo.

- Um quinto dos gastos sociais do governo federal têm vinculação com o salário mínimo. Portanto, a alteração incide na Previdência, no seguro-desemprego, nas ações de assistência social, para a União, estados e municípios - analisou.

A senadora destacou que, além da elevação do valor do salário mínimo para R$ 260, a MP prevê uma ampliação ?significativa? do salário-família, de R$ 13 para R$ 20.

- Essa foi a forma encontrada pelo governo para atender quem depende mais do salário mínimo, que tem uma família mais numerosa, já que a miséria do povo brasileiro está concentrada, de maneira significativa, na infância e na adolescência. O salário mínimo acaba protegendo quem tem idade mais avançada. Por isso, a política do salário-família atende essa lógica de dar uma proteção mais adequada para os mais jovens - comentou.

O senador Edison Lobão (PFL-MA) prefere esperar o resultado da votação.

- Todos os líderes acham que vão ganhar a votação. Nós vamos, dentro de algumas horas, conferir para saber quem está com a razão - declarou à Agência Senado.

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