Geovani Borges quer fim de exame de qualificação da OAB

Fonte: Agência Senado

Comentários: (59)




O senador Geovani Borges (PMDB-AP) apresentou em Plenário, nesta quinta-feira (4), a proposta de emenda à Constituição (PEC) nº 1/2010 que torna os diplomas de curso de instituições superiores comprovantes de qualificação profissional para todos os fins.

O projeto altera a redação do art. 205 da Constituição Federal, introduzindoparágrafo que elimina a necessidade aprovação em provas complementares, tal como o exame de ordem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para o exercício da advocacia.

- Não há razões para que existam, após a obtenção dos diplomas, novos critérios de aferição de capacidade profissional. Não se pode admitir que outras instituições, por mais respeitáveis que sejam, tomem para si as funções do Estado e criem processos de exclusão do exercício profissional que atropelam todo o processo desenvolvido no âmbito profissional - disse Geovani ao justificar a proposta.

De acordo com Geovani Borges, sua PEC restitui a prerrogativa do exercício profissional ao cidadão devidamente habilitado na educação superior. Para o senador, a formação propiciada pelas instituições de ensino superior no país tem que ser suficientes para fornecer a formação adequada para estudantes, não havendo necessidade de exames complementares.

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59 Comentários

Paulo Advogado04/03/2010 21:58 Responder

Sou advogado militante em São Paulo, dez anos se passaram e eu ainda sinto como se tivesse sido ôntem, a descumunal pressão psicológica, traumática e estressante, pela qual tive que passar, depois de ter enfrentado cinco anos de curso noturno, uma vez que durante o dia tinha que trabalhar para arcar com as despesas do referido curso, decorrência de um injustificado exame de ordem, cheio de pegadinha, com o intuito de confundi e reprovar o candidato, além de não aferir absolutamente nada, detarte, não vejo razão, senão o propósito de limitar o número de profissionais no mercado, providencia desnecessária, uma vez que no mercado so permanecerá que tiver competência (dispensável a limitação do novo profissional, pelo ógão de classe que deveria estar preocupado com assuntos mais importantes, de interesse da classe). É isso!

Gustavo Bacharel em Direito04/03/2010 22:18 Responder

Está totalmente certo o Ilustre Senador. Não é mais cabível que se continue com esta INCONSTITUCIONALIDADE que é o Exame para que o profissional possa exercer a profissão que escolheu e que depois de tantas dificuldades que é cursar uma faculdade, lhe seja negada sua escolha em detrimento ao caça-níqueis que se tornou esse EXAME, onde os únicos que ganham são os famosos cursinhos e quem mais se locupleta com essa ABERRRAÇÃO

francisco guimaraes func. publico/estudante04/03/2010 22:18 Responder

é lamentavel voce sofrer dentro de uma universidade durante cinco anos e ao termino do curso se alguem te perguntar qual a tua profissao e voce ser obrigado a responder que nem uma, mas que é um mero concurseiro.

Oscarina Corrêa Bacharel em Direito04/03/2010 23:13 Responder

Para que eu pudesse colocar meu comentário aqui, tinha um campo para ser preenchido: "profissão". Como em outras situações, fiquei alguns minutos pensando: Qual é minha profissão? Antes eu era estagiária de Direito, hoje não sou advogada e nem mais estagiária. Fiz este curso para ter uma profissão e poder atuar na mesma. Enfim, depois dos cinco anos sofridos em uma cadeira de faculdade, sem considerar aqui os gastos financieros, ainda tive que enfrentar uma prova vergonhosa, como muitos outros colegas fizeram e o resultado não foi diferente: REPROVADA! Minha contribuiçao ao cursinho já dei, não consegui passar. Acho que vou aceitar o incentivo daqueles descontos que eles dão, quanto maior número de cursos você fez com eles, terás mais descontos. Fazer o quê? Precisamos de alguém que tenha "cérebro normal" para entender que só fica no mercado os capacitados. TUDO ISSO É MAIS UMA VERGONHA NO BRASIL!!!!

ANTONIO GILMAR PEREIRA Advogado04/03/2010 23:40 Responder

O exame de ordem sempre será necessário para separar o mal estudante a dá credibilidade aos advogados, imagine , um estudante de uma dessa instituições ruins, que são muitas em uma audiência, irá matar o colega de verganha, o exame da ordem não é nenhum bicho de sete cabeças, quem estudou de verdade na faculdade não precisa de cursnho para ser aprovado, eu passei no exame de ordem ainda como estudante do 10º semestre, porque eu escolhir estudar em uma faculdade séria que tem os melhores professores do Estado, e sempre fui um estudante dedicado, agora quem vai pra faculdade de direito brincar de querer ser advogado é uma piada, aposto que o senador Gilvan Rocha é um fustrado bacharel que nunca conseguiu ser advogado. É necessário a prova da OAB quem não tem competencia e conhecimento juridico para ser advogado, vá ser Delegado de Polícia.

Priscilla Advogada04/03/2010 23:48 Responder

Concordo com o colega que a prova é desnecessária. O Exame, na verdade, transforma os cursos de direito em piada, pois ao se graduar, uma barachel em direito é nada! Certa vez, lendo a revista do CREA, acompanhei uma justificativa da inexistência do exame similar para engenheiros: eles eram avaliados durante a faculdade. E nós, juristas, não fomos? Senti vergonha.

Julião Gomes de Farias Estudante04/03/2010 23:55 Responder

Esse tal de exame de ordem é uma aberração juridica, é uma fabrica de dinheiro para os cursinhos e tambem para a OAB, tornando o curso de Direito o único onde a pessoa termina o curso e não é nada. Não é esse tal exame que vai medir conhecimentos dos advogados, pois o mal profissional por ele mesmo se destroi.

Eloisio Ferreira da Silva Gerente05/03/2010 0:04 Responder

Sou totalmente contra o exame da OAB. O auspício de todo o bachareu em direito é o de dedicar a vida a luta implacável em busca da justiça.Para muitos enveredar-se pelo arduo exercício da advocacia é a matealização de todas as suas aspirações. Ser um porta voz dos que procuram a luz em meio as trevas, o amparo na hora da dor, é considerado por estes uma tarefa gratificante e prazerosa. Ter a oportunidade de exercitar o conhecimento acadêmico, por meio da advocacia e a condição para se averiguar o zelo dos cursos de graduação em capacitar seus egressos. Infelizmente, o método usado atualmente para aferir a qualidade dos cursos de Direito acaba por deixar a deriva milhares de bachareis. A OAB do Brasil e as instituições de ensino lavam as mãos em uma tina contendo sangue, suor e lágrimas dos formandos que assistem angustiados o sepultamento dos seus sonhos. ABAIXO O EXAME DA OAB QUE SÓ TEM POR FIM PREJUDICAR OS BACHAREIS EM DIREITO.

Solange Bessa Alegre Cordeiro Bacharel em Direito05/03/2010 0:33 Responder

Concordo com os comentários feitos pelos colegas, agora mesmo ao preencher a profissão, não coloquei nada, Bacharel em Direito não é profissão. Os meus 5 anos sofridos no banco da faculdade, não me dão o título a que eu acho que tenho direito. Passar na prova da OAB não qualifica advogado algum. E quando os bons e os maus advogados, a propria profissão faz a seleção.

ULISSES ADVOGADO05/03/2010 0:41 Responder

OS BACHAREIS, COMO FORMADORES DE OPINIÕES, DEVEM FICAR ATENTOS. ESTAMOS EM ANO POLITICO, AGORA APARECE UM MONTE DE CANALHAS, QUERENDO O FIM DO EXAME DA OAB. MAIS É MUITO FACIL SABER O PORQUE: É EXATAMENTE PQ SABEM, QUE HÁ MILHARES DE BACHAREIS, QUE NÃO QUEREM SUBMETEREM A TAL EXAME RIDICULO QUE SOMENTE PEDE O QUE O BACHAREL APRENDEU DURANTE 5 ANOS EM UMA FACULDADE, NADA DE ESTRANHO DURANTE OS 5 ANOS ACADEMICOS CAEM NA PROVA. COM ESSE FALSO ARGUMENTO DE FIM DO EXAME, OS POLITICOS CANALHAS PRETENDEM ANGARIAR VOTOS DE UM BACHAREL COMO SE ESTIVESSE DEFENDENDO PARA UM IGNORANTE QUE VAI RESOLVER O PROBLEMA DE SANEAMENTO BASICO DE UMA FAVELA. CAROS BACHAREIS, NÃO CAIM EM PROMESSAS, ESTUDEM, VOCES SÃO CAPAZES, E PROVEM ISSO NO EXAME, FOI ASSIM QUE FIZ. NÃO NA ESPERANÇA DE UM CANDIDATO EM ACABAR COM O EXAME. TEM PROPOSTAS PARA A SOCIEDADE MELHOR E ESSE PILANTRA NÃO APRESENTOU, DESCOBRIU ELE QUE BACHAREIS, QUEREM SAIR DA FACULDADE, JÁ ADVOGANDO SEM NUNCA TER AO MENOS MANUSIADO UM AUTO DE PROCESSO.

Luiz Carlos Advogado05/03/2010 0:59 Responder

Não concordo com o cancelamento da prova, e vou alem, deveria ser estendia para todos os profissionais, ou seja ou faz para todos ou não faz para nenhum. Falar que o mercado vai selecionar os melhores, isso é balela, vai prejudicar os advogados atuantes, que muitos cobram pelos honorarios abaixo da tabela da OAB.

Alexandre nada05/03/2010 2:03 Responder

E agora com gabaritos a solta, acredito que existem bachareis que não possuem qualificação, porem muitos bachereis merecem todo o sofrimento durante os 5 anos. Aos que defendem o exame, não passei no exame e tenho certeza que sou mais qualificado que muitos dos colegas que foram aprovados, alem disso, não tenho dinheiro para COMPRAR O GABARITO que nem vem acontecendo.

WANDERLEY DPAULA professor05/03/2010 2:05 Responder

Parabéns Deputado Giavani Borges(Bote a cara para bater), Quero Deixar meus protestos contra a prova da OAB. Não resta dúvida, é uma arbitrariedade privar um bacharel de seu Direito de exercer sua profissão. A OAB usa de faixada a qualificação profissional, para barrar os calouros da profissão, pior que um trote de veteranos a calouros que temos vistos diariamente nas diversas universidades do país é privar alguem de exercer seu trabalho. Esta prova sem sombra de dúvidas é um ato transvestido de legalidade para reservas de mercado. Uma prova de 100 questões, com mais de meia página de redação para se ler e interpretar e escolher a alternativa correta é um trote, desumano e não seleciona ninguém. E o preço cobrado para se realizar apenas uma prova? Eu paguei para fazer duas provas R$ 130,00, fiz apenas uma e a OAB não me devolveu os valores referentes a 2ª etapa. Uma prova com todas as barreiras: número de questões, tamanho das letras, o tipo de cadeira e classe em que fui obrigado a ficar sentado por 5h. O mercado por natureza é seletista, ficam os melhores. Sabemos que habilidade se adquire com a prática. Acredito que a OAB tenha capacidade de buscar outras formas para qualificar seus quadros, sem antes de mais nada, barrar os novatos numa prova que nada comprova. A OAB deveria acompanhar é a qualidade das aulas e avaliações ministradas pelas universidades.

Nair Borges advogada05/03/2010 2:36 Responder

O exame da OAB é tão repugnante que não merece nem comentar a proposta do parlamentar. O que deve ser feito sim é questionar os professores dos cursos de Direito sobre suas reais capacidades docentes e suas verdadeiras intenções em transmitir ensinamentos.

dinarte bonetti junior EMPRESARIO05/03/2010 2:47 Responder

Prestei exame de ordem apos ter feito 1 ano de pos em Tributario. Fiz 60 pontos na primeira fase, e fui tranquilo fazer minha segunda fase. Acertei a peça. E resultado: FUI REPROVADO. meus professores de pós em tributario, Ada Grinover, Hugo de Britto Machado, Eduardo Sabbag, devem ter ficado estupefados com isso, pois minhas notas na pos foram 10,8,10 e 10. Será que a OAB tem cota de aprovação? Ou o encarregado da correção sabe menos de tributario do que eu? E isso acaba

Jefferson César Mendes Martins Advogado05/03/2010 7:50 Responder

Como bem sabemos, o campo de direito oferece uma enorme gama de escolha para o formando que pretende seguir alguma profissão. Diferentemente de alguns cursos como medicina e enfermagem, quero deixar claro que o bacharel de direito não é nenhum profissional. Daí que surge a necessidade de o bacharel optar por seguir alguma carreira. Melhor do que extinguir o concurso da OAB seria que o MEC criasse, no âmbito do ensino superior, cursos específicos de "advocacia". Assim, para aqueles que defendem a corrente de extinção do exame de Ordem e pretendem ser advogados, bastaria simplesmente fazer um curso superior de advocacia.

Odair José corretor de imóveis/estagiário de direito público05/03/2010 10:05 Responder

Concordo plenamente com o deputado, o fato de estudar especificamente para passar no concurso para OAB, não o torna qualificado para exercer a advocacia, pois fiz estágio na Defensoria Pública e estou estagiando no TJDFT, posso garantir que conheço muito mais o direito do que muitos advogados que não sabe a distinção de ação petitória e de possessória. Entendo que basta comprovação de estágio pratico por um periodo de tempo, para estar apto ao exercicio da profissão.

helena "bacharel em direito"05/03/2010 10:55 Responder

Concordo com a maioria dos colegas, pois realmente esta prova não qualifica e nem torna um profissional mais qualificado que outro, acredito que o exame poderia até "ficar somente na 1 fase", pois é uma prova para obtenção da Ordem, ou até como outro colega mencionol que houvesse um curso e ao final a prova; ou pelo menos um ano de estagio pratico, principalmente nos setores de conciliação; algo que realmente forme um profissional.

Vander Aparecido de Araujo Advogado05/03/2010 10:57 Responder

A OAB defende de unhas e dentes o Exame, ao seu nivel. Qto arrecada com o exame de ordem... essa farça de estar preocupada com o nivel do proffinal e teratologica, até mesmo porque não manifesta a mesma preocupação, quando os renomados escritorios de advocacia "BELINE" por exemplo, surrafiam o Estado em prol de ums poucos. Ah, com estes a OAB não esta preocupada. Chega de barreiras, quem define o profisional é o mercado e ponto final. ainda: se alguem for lesado por um advogado, vai procurar a OAB(corporativista) ou a Justiça. Ponto final. BASTA de burocracia...CHEGA..

FERNANDA ANTUNES ADVOGADA05/03/2010 11:00 Responder

COM RESPEITO A TODAS AS RESPOSTAS ANTERIORES CABE ACRESCENTAR QUE A LIBERAÇÃO PARA QUE SE ABRA UMA FACULDADE NÃO É COMPETÊNCIA DA OAB. O ÓRGÃO RESPONSÁVEL LIMITA-SE A VERIFICAR SE ESTÃO CUMPRIDAS APENAS REQUISITOS OBJETIVOS O QUE ACABA EXISTINDO FACULDADES SEM CONDIÇÕES DE FORMAR BONS PROFISSIONAIS. A OAB VEM EXATAMENTE PARA TENTAR MELHORAR O NÍVEL DOS PROFISSIONAIS. ESTUDAR PARA PASSAR NO EXAME FAZ DIFERENÇA SIM. FORMADA EM 1989, POR MOTIVOS PESSOAIS NUNCA EXERCI A PROFISSÃO ATÉ O ANO DE 2004 QUANDO DECIDI TRABALHAR NA ÁREA E PRESTAR MEU 1º EXAME. DECIDI FAZER UM CURSINHO RÁPIDO AO MENOS PARA ME ATUALIZAR E PASSEI. NESTE CURSINHO RÁPIDO REVISAMOS TODA A MATÉRIA DOS 5 ANOS DA FACULDADE E DE FORMA MUITO MELHOR DO QUE HAVIA APRENDIDO. ESTEJAM CERTOS DE QUE, OU SE PASSA PARA A OAB A COMPETENCIA PARA DELIBERAR SOBRE A ABERTUIRA DE NOVOS CURSOS E A FISCALIZAÇÃO DOS JÁ EXISTENTES OU SE MANTÉM O EXAME QUE, INCLUSIVE DEVERIA EXISTIR EM OUTRAS PROFISSÕES. O PONTO DE VISTA MUDA QUANDO AINDA NÃO SE PASSOU NO EXAME PARA DEPOIS QUE SE PASSOU. O EXAME NÃO É DIFICIL E QUEM SE SENTIR PREJUDICADO QUE INGRESSE COM UMA AÇÃO CONTRA QUEM LHE DEVERIA DAR A FORMAÇÃO ADEQUADA E NÃO DEU.

virginia advogada05/03/2010 11:04 Responder

Bom, essa materia depende do anglo que se vê. Quando ainda Bacharel, acreditava que o exame era balela. hoje, avogada atuante, acreito que o exame deva ser mais aprimorado, mas que deva existir sim, com regras claras e com a intervenção do estado. Penso assim devido as peças processuais que tenho visto...gente é o cumulo do absurdo.

GLEYSON bacharel em Direito05/03/2010 11:13 Responder

A OAB briga a todo momento pelo poder e pelo dinheiro fácil, ela arrecada mais de R$ 500 mil em cada exame. Chega de corporativismo. Deixem o povo qualificar seus defensores. Não é a OAB quem vai saber qual é o mais habilitado, pois vemos a cada momento só falsidade nos exames, todo ano a mesma coisa.

bruno advogado05/03/2010 11:29 Responder

Não concordo com o pleito do nobre deputado, uma vez que o exame de ordem não é sinônimo de qualificação profissional, e sim, um requisito para ingressar nos quadros da OAB. Há uma seleção óbvia, onde os despreparados serão preteridos. Quanto ao mercado de trabalho, um profissional despreparado pode ocasionar danos irreparáveis ao seu cliente. Destarte, sou a favor do exame de ordem, com uma ressalva quanto ao valor pago, que é oneroso.

Mauricio Advogado05/03/2010 11:41 Responder

Sem desmerecer os comentários mencionados neste tema tão polêmico, venho ressaltar a importância do Exame da Ordem, haja vista, a quantidade de Instituíções que ministram o Curso de Direito. Não questiono as importâncias auferidas pela OAB para a realização do referido Exame de Capacitação, porém, é importante avaliar a capacidade do bacharel em direito para o exercício da profissão, que na minha humilde opinião deve existir e não só na área do Direito, mas também em outras áreas profissionais, uma vez que, existe uma vasta gama de profissionais desqualificados que adentem nesse Brasil. O problema se resume nas qualificações dos docentes nessas instituições, pois em cada lugar existe aberta um Curso de Direito. Sou plenamente a favor do Exame da Ordem, o problema é que os bachareis e os bacharelandos não querem estudar, querem apenas o diploma na mão. Apenas uma lembrança, jamais tenham medo de encarar e pedir seus conhecimentos, pois é fácil dizer que é Advogado, o difícil é não saber como agir e proceder em um a audiência ou em um processo.

reginaldo ribas advogado05/03/2010 11:59 Responder

Concordo também com a extinção do exame da ordem, uma vez que existe para arrecadar vultuosas quantias, e não aprimora em nada a capacidade do profissional. E mais, o exame foi instituido por advogados que não foram submetidos ao exame, e a grande maioria que defende esta prática, também não se submeteram ao exame da oab, como eu. É um absurdo que após 5 anos de estudo o bacharel não tenha a habilitação para exercer a profissão escolhida.

Renato Camata Pereira Advogado05/03/2010 12:03 Responder

O exame da ordem, digamos que seja, um mal necessário, haja vista, o grande numero de faculdades de direito que na verdade só estão interessada em obtenção de lucro, indústria do ensino, produzindo bacharéis de direito ,sem que, se preocupe com a qualidade. O Exame nada mais é do que um filtro, falar que isso vai trazer a garantia de um profissional competente, uma verdadeira utopia- um sul realismo. Passar no exame não é coisa de outro mundo, na 1º fase não há limite de vagas basta acertar 50 questões na 2ª fase um peça profissional + 5 perguntas . Ou seja, requer uma dedicação do bacharel, talvez aquela dedicação que ele nunca teve durante os 5 anos de curso. Se realmente houvesse uma fiscalização maior por parte da OAB com avaliações a cada semestre do aluno ainda na fase acadêmica, como por exemplo uma prova avaliando o que o aluno aprendeu no período que cursou, essa nota obtida nesse exame serviria como um bônus para o exame da OAB. Em fim, em notas conclusivas como e notório no Brasil as mazelas dos ensinos Jurídicos não deixam outra alternativa senão o Exame da OAB, com a finalidade de filtrar futuros advogados nos quadros da OAB. Não pode deixar de ser aplicado, sob pena de se perder o controle no ensino jurídico no Brasil.

Julio Bacharel em Direito05/03/2010 12:28 Responder

Senhores (as), neste assunto polêmico, vejamos, vale ressaltar até mesmo pelos comentários retro, que a maioria das pessoas que concordam com o exame da OAB, são advogados, digo, já possuem o requisito, mais uma visão mais simplória, faz perceber, que a maioria dos colegas, quando Bacharéis eram a favor da exclusão deste item; Ocorre que sempre será assim, enquanto bacharel, a opinião de exclusão do referido requisito, após a aprovação do exame, fica totalmente contra, chegando ao desplante de até mesmo ir contra princípios constitucionais atacada por este requisito; Acredito que o próprio mercado, a característica pessoalíssima da profissão de advogado e a própria OAB como um órgão fiscalizador da referida profissão, separará o bom profissional do ruim; Pois, Tenho amigos bacharéis que já possuem doutorado, mestrado são especialistas, e não conseguiram o requisito de exame da OAB; e outros já com a “carteirinha de advogado”, que não sabem redigir nem uma peça contestatória; sou a favor da qualidade de ensino sim, um ataque significativo na qualidade de ensino, mais não utilizar esta fraqueza como desculpa e o pior se a qualidade é ruim do ensino jurídico a então temos que refletir mais, pois a maioria dos professores do curso de direito são advogados ! um abraço a todos !

HEDY LAMAR COSTA MESSIAS ESCREVENTE05/03/2010 12:34 Responder

PARABENS,PELA INICIATIVA DO NOBRE DEPUTADO,HJ OS ALUNOS DE DIREITO SO INTERESSAM POR QUESTOES QUE PROVAVELMENTE CAEM NA OAB,TEM Q ACABAR COM O EXAME,MESMO PORQUE QUEM ELIMINA O MAL PROFISSIONAL E A VIDA,SE VOCE VAI EM UM MEDICO RUIM,COM CERTEZA NAO VOLTARA MAIS,O MESMO ACONTECE COM OS ADVOGADOS

Mary Adm Emp05/03/2010 12:35 Responder

O exame ao meu ver não passa de EXLUSÃO, este curso sempre foi elite, e hoje qualquer um tem acesso à academia de Direito, buscaram então, uma forma de excluir os formandos de Direito que não pertencem à elite. Isso é Brasil, país que tudo acontecem e o povo cala!

Emerson M. Simão Advogado05/03/2010 12:36 Responder

Caros colegas advogados e bacharéis. Continua enorme a celeuma sobre o exame da OAB, entretanto não vejo o porque de tanta indignação. A verdade é que todos que pretendem advogar, já no início do curso de graduação tem CONHECIMENTO da necessidade de aprovação no referido exame. Não estou aqui a discutir se o mesmo é a maneira mais correta para "fiscalizar" a qualificação do profissional, mas sim para defender o direito da OAB de exercer esta fiscalização, até porque como dito, é de conhecimento de todos que iniciam os estudos jurídicos e sociais a OBRIGATORIEDADE do exame para exercer a advocacia. VAmos lá pessoal, aqueles que se esforçarem e estudarem, com certeza conseguirão a tão almejada carteira da OAB.

Marcos Alves dos Santos Empresario e Estudante de Direito05/03/2010 13:13 Responder

Somente acredito na validade do Exame da OAB, o dia que o mesmo for totalmente Gratis, ou então um valor simbólico somente para se pagar as Depesas Operacionais na Elaboração do Mesmo, Pelo Preço que é cobrado fica nítida a impressão que o Exame da OAB é ótimo para se ganhar dinheiro. Eles não estão preocupados em testar conhecimentos de ninguem, e somente em ganhar Dinheiro junto com os Cursinhos Preparatórios. Os Nobres Advogados que São a Favor do Exame da OAB, normalmente são Advogados com militancia a mais de 20 anos. Tenho Certeza que hoje não passariam nem na primeira fase do Exame da OAB.

Benjamim Antonio de Melo Serv. Pub.05/03/2010 13:19 Responder

Dr. Emerson tem medo da competição né, pois os que entram agora ja entram bem mais atualizados do que V.Ex. conta outra amigo.

Emerson M. Simão Advogado05/03/2010 13:30 Responder

Somente para esclarecer aos que não aceitam a opinião de terceiro, fui aprovado no exame 2008/1, e na profissão que exerço, a atualização é constante e diária. Parafraseando: " Não concordo com teu argumento, porém defenderei até a morte o seu direito de expressá-lo"

AUGUSTO CESAR SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL05/03/2010 13:53 Responder

CONCORDO COM O NOBRE SENADOR EM SUA PROPOSIÇÃO, RESSALTANDO COMO SUGESTÃO A OAB QUE NO ÚLTIMO SEMESTRE DOS CURSOS DE DIREITO DE TODAS AS UNIVERSIDADES E FACULDADES, PASSASSEM UMA PROVA OBJETIVA AOS CONCLUINTES E OS QUE FOSSEM APROVADOS, AUTOMATICAMENTE PASSARIAM AO QUADRO DA OAB, SEM A NECESSIDADE DE TER QUATRO EXAMES ANUALMENTE. ESSA É A MANEIRA MAIS JUSTA DE TESTAR OS ACADEMICOS QUE ESTÃO SE FORMANDO E, LÓGICO COM PREÇOS MAIS JUSTOS, POIS ALÉM DE PAGAR ANTES, PAGA UM ALTO PREÇO PARA SE TIRAR A CARTEIRA DA OAB. QUEM ESTUDA COM SACRIFICIO E GANHA POUCO NÃO TERÁ CONDIÇÕES DE PAGÁ-LA.

AUGUSTO CESAR SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL05/03/2010 13:53 Responder

CONCORDO COM O NOBRE SENADOR EM SUA PROPOSIÇÃO, RESSALTANDO COMO SUGESTÃO A OAB QUE NO ÚLTIMO SEMESTRE DOS CURSOS DE DIREITO DE TODAS AS UNIVERSIDADES E FACULDADES, PASSASSEM UMA PROVA OBJETIVA AOS CONCLUINTES E OS QUE FOSSEM APROVADOS, AUTOMATICAMENTE PASSARIAM AO QUADRO DA OAB, SEM A NECESSIDADE DE TER QUATRO EXAMES ANUALMENTE. ESSA É A MANEIRA MAIS JUSTA DE TESTAR OS ACADEMICOS QUE ESTÃO SE FORMANDO E, LÓGICO COM PREÇOS MAIS JUSTOS, POIS ALÉM DE PAGAR ANTES, PAGA UM ALTO PREÇO PARA SE TIRAR A CARTEIRA DA OAB. QUEM ESTUDA COM SACRIFICIO E GANHA POUCO NÃO TERÁ CONDIÇÕES DE PAGÁ-LA.

JOÃO CAVALCANTE COSTA Bacharel em Direito05/03/2010 13:54 Responder

No ensejo quero inicialmente cumprimentar o Ilustre Senador da República, Dr.Geovani Borges. Hipócrisia tem limite , e o limite é agora, nem uma outra instituição de ensino, ou melhor dizendo, nem uma outra profissão, tem como regra, essa famigerada e desproporcional exigência para que um acadêmico de direito, após a conclusão de sua longa e penosa graduação, tenha que se submeter ao uma outra prova , e neste caso o exame da "OAB", para só então uma vez aprovado por ela, ai sim, estará apto ao exercício da advocacia. É o fim , pois isso fere direitos adquiridos, mais ainda, fere princípios básicos , ou seja, qual seria de fato ou de direito um princípio de garantias para quem esteja na eminência de ser operado por um médico ou por ventura quem esteja na eminência de ser assistido por um advogado? Qual deste deveria ser submetido a uma prova de que realmente esteja apto à desempenhar a sua profissão? Já não é sem tempo, o Brasil de hoje, já não mais permite conviver com tamanha hipócrisia. Creio que tanto na área médica bem como na área de direito, o mercado por sí só, fará a seleção, até porque, nem todo bacharel em direito quer ou vai advogar, na sua grande maioria , fazem concurso públicos nas mais variadas áreas de atuação, que não a de advocacia. Sou bacharel, o que vi na graduação foi um fiasco, hoje busco complementar meus conhecimentos em pesquisas, pois lamentavelmente, durante os cinco longos anos de graduação, só fui conhecer o termo "RDD" por ocasião da 1ª fase da prova ministrada pelo exame da ordem no dia 17 de janeiro do corrente ano. Percebo o quanto é frágil o sitema, quando da transferência de conhecimentos, aí sim, talvez tivesse a "OAB" á necessidade de fiscalizar. Imagine que ao indagar um professor de direito sobre o que é uma udiência de atermação ou ainda qual é a # entre , Agente Político e Agente Público? a resposta é não sei!Sem considerar a desidia por parte de quem deveria ter zelo com quem se propõe á fazer uma graduação.

Ana Maria advogada05/03/2010 14:38 Responder

SOU FORMADA A 15 ANOS E NA FACULDADE ONDE ME FORMEI, SÓ CONSEGUI APRENDER UM POUCO DE PROCESSO CIVIL E PENAL, COM APENAS 3 PROFESSORES.O EXAME DA OAB FOI SIMPLESMENTE RIDÍCULO. O QUE FALTAM NAS FACULDADES É O PREPARO DE BONS PROFESSORES QUE TENHAM VONTADE DE ENSINAR O ALUNO E NÃO VÊ-LO COMO CONCORRENTE FUTURO. ÁS FACULDADES DEVERIAM SER MAIS SELECIONADAS E NÃO TER UMA EM QUALQUER ESQUINA...PARA ISSO, ELA TAMBÉM TEM QUE OFERECER BONS LABORATÓRIOS JURÍDICOS, JÁ QUE A PRÁTICA E TEORIA SÃO BEM DIFERENTES.UM CURSO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS BEM CONCEITUADO E COM PROFESSORES BEM PREPARADOS, NÃO PRECISA DE EXAME DE ORDEM, JÁ QUE DEFINITIVAMENTE, NÃO AVALIA COM 5 PERGUNTAS E UMA PEÇA, A CAPACITAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO.O MEC TEM POR OBRIGAÇÃO FISCALIZAR A QUANTIDADE E A QUALIDADE DOS ENSINOS JURÍDICOS.MAS NÃO FAZ.NINGUÉM É CONCORRENTE DE NINGUÉM, JÁ QUE TRABALHO TEM PARA TODOS.É UM ASSUNTO POLÊMICO SIM, QUE PRECISA SER MUITO BEM ANALISADO.

Ana Maria advogada05/03/2010 14:39 Responder

SOU FORMADA A 15 ANOS E NA FACULDADE ONDE ME FORMEI, SÓ CONSEGUI APRENDER UM POUCO DE PROCESSO CIVIL E PENAL, COM APENAS 3 PROFESSORES.O EXAME DA OAB FOI SIMPLESMENTE RIDÍCULO. O QUE FALTAM NAS FACULDADES É O PREPARO DE BONS PROFESSORES QUE TENHAM VONTADE DE ENSINAR O ALUNO E NÃO VÊ-LO COMO CONCORRENTE FUTURO. ÁS FACULDADES DEVERIAM SER MAIS SELECIONADAS E NÃO TER UMA EM QUALQUER ESQUINA...PARA ISSO, ELA TAMBÉM TEM QUE OFERECER BONS LABORATÓRIOS JURÍDICOS, JÁ QUE A PRÁTICA E TEORIA SÃO BEM DIFERENTES.UM CURSO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS BEM CONCEITUADO E COM PROFESSORES BEM PREPARADOS, NÃO PRECISA DE EXAME DE ORDEM, JÁ QUE DEFINITIVAMENTE, NÃO AVALIA COM 5 PERGUNTAS E UMA PEÇA, A CAPACITAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO.O MEC TEM POR OBRIGAÇÃO FISCALIZAR A QUANTIDADE E A QUALIDADE DOS ENSINOS JURÍDICOS.MAS NÃO FAZ.NINGUÉM É CONCORRENTE DE NINGUÉM, JÁ QUE TRABALHO TEM PARA TODOS.É UM ASSUNTO POLÊMICO SIM, QUE PRECISA SER MUITO BEM ANALISADO.

Milton Sergio Bohatch advogado05/03/2010 15:08 Responder

Parabéns senador, isto precisa acabar, convém acrescentar que tramita projeto de lei nesse sentido sob nº SF PLS 186 2006 (SENADO), com o seguinte andamento: 02/03/2010 CE - Comissão de Educação Encaminhado ao gabinete do relator, Senador Marconi Perillo, atendendo a solicitação de Sua Excelência. ************* Retificado em 04/03/2010************* Anexada à fl. 111, correspondência eletrônica recebida nesta Comissão na data de hoje, do Senhor Alfio Maciulis, com considerações favoráveis ao presente projeto.

Milton Sergio Bohatch advogado05/03/2010 15:09 Responder

Parabéns senador, isto precisa acabar, convém acrescentar que tramita projeto de lei nesse sentido sob nº SF PLS 186 2006 (SENADO), com o seguinte andamento: 02/03/2010 CE - Comissão de Educação Encaminhado ao gabinete do relator, Senador Marconi Perillo, atendendo a solicitação de Sua Excelência. ************* Retificado em 04/03/2010************* Anexada à fl. 111, correspondência eletrônica recebida nesta Comissão na data de hoje, do Senhor Alfio Maciulis, com considerações favoráveis ao presente projeto.

BARONE/SP servidor publico estadual05/03/2010 15:12 Responder

O PROJETO DO SENADOR, MERECE PROSPERAR, UMA VEZ QUE NAS OUTRAS PROFISSÕES, NÃO OCORRE TAIS SEGUIMENTOS DE AVALIAÇÃO. PRECISAMOS DAR UM BASTA NESTA MANOBRA DE FATURAR EM CIMA DE UMA CLASSE. OS DIREITOS SÃO IGUAIS PARA TODOS. POIS NÃO É JUSTO QUE UMA CATEGORIA FAZ EXAME EM DETRIMENTO DE OUTRAS CATEGORIAS QUE NÃO É OBRIGADO A FAZER TAL EXAME. ATÉ QUE FIM O BRASIL ESTA ACORDANDO. ISTO É BRASILLLLLL.... DEMOROU MAIS NUNCA É TARDE.

kruger advogado05/03/2010 15:43 Responder

caros colegas! vamos tomar cuidado com o velho e debatido jargão: " que o cliente é que irá saber separar o bom do mau profissional", talvez o cliente não tenha uma segunda chance para saber....

Thamar advogado05/03/2010 15:52 Responder

Parabens ao Sen Geovani Borges pela propositura da PEC! Uma continuidade do trabalho do Sen Gilvan Borges, nosso aliado já de muito tempo nessa luta de restabelecer a dignidade do cidadão. Como advogada regularmente inscrita nos quadros da Ordem, acho uma indignidade para a Nação e para os operadores do direito terem que passar pela aprovação de um Sindicato para poderem trabalhar. É como se de repente e não mais que de repente, uma prova da CUT valesse mais que um diploma do SESI ... Qto ao comentário que se encontra logo abaixo do meu, a população sempre soube escolher antes da instituição do malfadado exame, além do que o exame não mede carater ou competencia e´so ver as sucesssivas fraudes cometidas até mesmo por pessoas dentro da Direção Maior das Seccionais ( quem não lembra do escândalo das provas no DF?) .Alguém foi punido além dos examinados que não passaram ?...

05/03/2010 15:53 Responder

Paul Cesar Kasten advogado05/03/2010 17:49 Responder

Este cidadão quer apenas aparecer !!! Tomem muito cuidado, pois não é crível a sua afirmação "Não se pode admitir que outras instituições, por mais respeitáveis que sejam, tomem para si as funções do Estado" Não sei em que país ele está. Com certeza os interesses dele são outros que aqueles que divulga na imprensa. É um absurdo! Paul Kasten

ELPIDIO RODRIGUES CALDAS NETO Advogado05/03/2010 19:11 Responder

OK! faz dois anos que fui aprovado no exame da ordem (OAB), contudo tive que estudar muito para poder exercer meu direito ao titulo. Portanto acredito eu, que todas as qualificações logo após a conclusão do curso, tenha que submeter a uma prova até mesmo para definir ou testar seu conhecimento previo. acredito eu que não só no Direito mas todas os academicos após sua conclusão.

Arlindo Perito Trabalhista05/03/2010 20:56 Responder

a OAB tem que punir as universidades e não os alunos, além do mais o exames é uma grande fonte de renda para OAB.

zequinha professor universitario06/03/2010 8:46 Responder

A matéria nao arranha nenhum interesse senao o da OAB. Se houver continuidade desta sabatina aos bacharelandos no Curso das Ciencias Juridicas deveria esta mesma instituiçao (OAB) fazer o mesmo que o Detran faz, o detran sabatina os motoristas de 5 em 5 anos e esta sabatina deveria ser estendida a todos os advogados de 5 em 5 anos para checar a qualidade de cada um nas suas formaçoes continuadas ou de aperfeiçoamento em geral, por exemplo na nossa lingua patria o PORTUGUES.

Manoel Paixão Santos Aposentado06/03/2010 12:42 Responder

O candidato passa na 1ª fase e não passa na 2ª fase. Tem que repetir a 1ª fase porque. Alguém pode me explicar. Indústria do faturamento.

ANDRÉ LUIZ ROSA VIANNA Advogado06/03/2010 13:08 Responder

ANDRÉ LUIZ ROSA VIANNA (advogado OAB-SP 95.122 (andrevianna@linkway.com.br) = Sou advogado formado pela FACISC em 1988 e fiz o exame da ordem em 2 provas no 7º e 8º períodos (na época o curso era em 4 anos e o exame assim era aplicado) e foram relativamente fáceis, na verdade mais uma prova da faculdade que não avaliava ninguém. SOU A FAVOR DA EXTINÇÃO do exame, mas, tendo em vista que nas últimas décadas abriram-se faculdades "medíocres" que funcionavam em salas de cinema e até "fundos de botecos", acho que para extinguir de vez o exame seria agora necessário mantê-lo por um período e aprovar uma Lei determinando primeiro uma AVALIAÇÃO MINUCIOSA em todas as faculdades e FECHANDO DE VEZ AS QUE NÃO TIVEREM CONVIÇÕES DE FORMAR REALMENTE UM PROFISSIONAL JÁ CAPACITADO PARA ADVOGAR e SÓ DEPOIS, aí sim, extinguir o exame, porque se extinguir agora, no nível ridículo de ensino que está, com formandos que sequer sabem escrever direito, acredito que a advocacia no País vai virar um caos e "coitados dos clientes" ... É minha opinião.

Rosana estagiária de direito06/03/2010 21:01 Responder

Sou a favor da extinção da prova da ordem com a finalidade de dizer quem tem ou não competência para exercer a profissão de advogado. Afinal uma prova feita num tempo extremamente curto não pode ser superior a CF/88 que garante que todos tem direito a liberdade e escolha. A prova em si somente não tem o poder e competência para julgar os bachareis. Acredito sim, que no dia a dia, cada um de acordo com os seus principios éticos, morais, carater e responsabilidade, dignidade e aprimoramentos, é que vai formar o profissional e este será selecionado pelo proprio mercado de trabalho. Se a real verdade é não perder os valores que são arrecados com as provas anuais existentes e garantir que somente os bons ocupem o mercado, então sugiro uma proposta de que seja criada uma avaliação semestral ou anual para todos os profissionais mesmo os que já possuem a carteira, com o intuito de reciclar, avaliar, analisar o seu aprimoramento. Afinal quem quer continuar no mercado deve estar sempre atento e se reciclando, participanado de palestras, cursos. Creio que uma atitude assim, demonstra o verdadeiro respeito e uma transparência nas avaliações para com todos aqueles que se dedicaram os cincos anos e muito mais do que isso, o tempo, o custo e o sacrificio que alguns chegam a fazer na vida para atingir o seu sonho. A verdadeira experiência de vida e aprendizado é o dia a dia com as diversas situações com as quais nos deparamos e temos que dar uma solução e não ficar ano após ano em cursinho tentando conseguir aprovação em uma prova, da qual não temos conhecimentos dos critérios utilizados para sua correção, afinal o direito não é, nunca foi e nunca será como a matemática, senão não haveria julgados divergentes.

CHRISTINE BAUCE SANTANA funcionária pública07/03/2010 12:20 Responder

Acabei de me formar e continuo na "estaca zero"!!! É um absurdo este exame, pois no meu entender, seria inconstitucional, uma vez que nenhuma outra profissão exige. Acho ainda, que não serviu para nada os 5 anos que passamos na universidade e que então é mais fácil e muito mais barato estudar em um "cursinho", se a faculdade na serve para nos capacitar e nos prepararmos para fazermos a prova, onde seremos testados realmente já que o nosso diploma não vale para sermos advogados. Acho um absurdo nos formarmos e não podermos fazer nada, como por exemplo, receber honorários por algum serviço prestado (diligências), pois tenho a carteira de estagiária já faz 2 anos e quando faço alguma diligência de processo para mandar para outra cidade, a pedido de algum advogado, não posso receber nada, pois tenho que prestar serviço através de outro advogado e dividir com ele já que eu não posso receber pelo serviço prestado. O que vocês acham de tudo isso!!!! É a única profissão que depois de formados não somos nada e nem podemos sair trabalhando para recuperarmos o dinheiro investido ao longo desses anos. O médico, o engenheiro, o enfermeiro, o psicólogo, etc, todos começam a andar com suas próprias pernas! O que mais me deixa indignada é que, outro dia, ouvi de uma pessoa que estava fazendo campanha para a presidência da OAB aqui na minha cidade, Bagé-RS, que seria uma forma de "filtrar" e ajudar na reserva de mercado! Que absurdo, isso é medo de profissional inseguro na sua profissão, pois quem faz esse descarte são os clientes, ou seja, o próprio mercado de trabalho porque então teriam que "filtrar" em todas as profissões, pois existem péssimos profissionais em todas as áreas, o que não deixou de existir péssimos profissionais na nossa área também. Somos testados de todas as formas na faculdade, provas, testes, trabalhos, estágio, fórum simulado, atendimento em Núcleo de Prática Jurídica, relatório de estágio, monografia. O que a OAB quer mais! Os cursinhos deveriam existir para ajudar-nos a passar em concurso, com macetes e testes e não para nos ensinar a exercermos uma profissão, pois para isso já temos a universidade! Continuo dizendo: a prova não seleciona os bons e os maus profissionais e sim deveriam ser selecionados naturalmente na universidade, que esta seleção é que deveria contar com a OAB, pois essa seleção deveria ser natural através do próprio histórico da universidade, buscando um nivelamento pelas notas dos alunos, pois existem muitos alunos que reprovam diversas vezes em muitas cadeiras e até aqueles que estão sempre em exame, que quase nunca passam por média, além de nos sentirmos injustiçado pelo exame por sermos aqueles que possuem um ótimo rendimento durante o curso, bem como aqueles alunos nota 10 na monografia. Como o Ministério de Educação permite que a OAB se intrometa em uma área do ensino? O problema que após de realizarmos esta prova e não passarmos, nos sentimos deprimidos e moralmente com autoestima baixa, as pessoas nos olham como uma escória da profissão, como se não merecêssemos ganharmos crédito como profissionais. O conselho está desmoralizando aqueles que passam anos se qualificando para exercer uma profissão. Por que o Conselho consegui cegar os órgãos responsáveis pelo ensino, uma vez que deveria fiscalizar os cursos e advogados e não os formados?! Continua o mercado paralelo de advogados, ou seja, aqueles que se formam e trabalham na sombra de outros advogados, muitas vezes não são tão bons assim, é o que leva nas costas o escritório de advocacia e fazem de tudo, e muitas vezes não tiveram tempo suficiente ou condições financeiras para estar dentro de um cursinho para aprender os macetes de como passar no exame, e o que tem registro assina as petições e os recursos, e só um paga a anuidade da OAB, e divide os honorários com o bacharel, pois este, em muitos casos, fez a faculdade brincando, o pai tinha dinheiro, colocou o filho no melhor cursinho e prometeu um carro e escritório montado após o exame. Os papéis se inverteram, pois essa era a promessa da conclusão do curso, que hoje não tem tanta importância, agora virou promessa da aprovação do exame de ordem que ganhou maior notoriedade que a universidade.

Beatriz advogada08/03/2010 0:13 Responder

Acho lamentável bacharéis competentes que não conseguem passar no exame da OAB e, por outro lado, advogados incompetentes que passaram no exame com facilidade... Ainda assim, sou a favor da permanência do exame. Eu estudei e aprendi muito para passar no exame e se não houvesse o exame não teria estudado... Quanto aos cidadãos que se deparam com profissionais desqualificados, sempre há uma segunda chance: 'ação indenizatória por oportunidade perdida' a ser proposta contra o advogado que lhe causou dano. Com a extinção do exame talvez o judiciário fique assoberbado com esse tipo de indenização.

Ricardo Barreto Advogado08/03/2010 1:20 Responder

A OAB como instituição "sui generis" não deve se curvar a pressões polítcas. Sou totalmente favorável ao EXAME. Acho digno da profissão ter um mínimo de qualificação!!!

rejane bastos advogada08/03/2010 11:49 Responder

O exame da ordem existe nos EUA e não é questionado. Aqui no Brasil, os políticos ao invés de se empenharem para que o MEC trabalhe como deveria, fiscalizando e exigindo nível dos cursos de Direito, além de exigir critérios para abertura de novos cursos, usa a via mais fácil:Extinguir o exame. Uma coisa é fato: Quem estuda e se dedica, passa. Não fiz cursinho para o exame, estudei muito ao longo dos cinco anos de faculdade, coisa que a maioria dos estudantes não faz. Estudei em casa, de madrugada que era a hora que tinha. Realmente o exame não mede capacidade, mas, extrai um mínimo de intimidade com a matéria daqueles que querem seguir uma profissão que tem uma importância social imensa. As provas da primeira fase são a letra da lei e a segunda idem, com a vantagem da utilização da Legislação, exigindo do candidato um mínimo de raciocínio e conhecimento jurídico, tão necessários à profissão. Não acho a via da extinção do exame a mais correta, seria premiar as faculdades de fundo de quintal e abrir a porteira de uma profissão nobre e importante que deveria, inicialmente, ter critário mais rigoroso no ingresso na faculdade, além de avaliações periódicas das mesmas pelo MEC, verificando, inclusive, se os estágios obrigatórios estão sendo cumpridos com eficiência, a fim de formar profissionais capacitados. Acho o fim do exame da ordem um erro grave que jogará na vala comum todos os profissionais. Quem se dedicou cinco anos e deu duro para ter o direito a ter sua carteira, que é sua identidade civil nacional, deve se opor a isso, sob pena da banalização da profissão. Uma coisa é fato: Todos que eu conheço que estudam de verdade passam, e os que não estudam, não passam. E aqueles que estudam muito e não passam, deveriam analisar se fizeram a escolha correta da profissão. Carreira jurídica requer determinação, paixão, dedicação, muitas horas de leitura e sobretudo, certeza do que se quer, pois, a responsabilidade social é imensa.

Cesar Faria Editor10/03/2010 12:19 Responder

Tenho moral para falar contra o Exame de Ordem porque o fiz e passei. Hoje não advogo mais; mas isso não vem ao caso. O que não aceito mesmo é a postura imperial da OAB que se acha capaz - através do tal Exame - de julgar indiretamente as faculdades de Direito. Se querem manter o Exame esse não pode ser feito pela OAB. Que tal o CNJ? Cesar

Luis Eduardo Muñoz Soto Professor12/03/2010 18:44 Responder

Tendo a acreditar que ou esse parlamentar, ou algum parente dele, deve ter sido reprovado nos exames. Todas as profissões liberais, especialmente as que colocam em risco a vida, a liberdade ou o patrimônio da comunidade, devem passar por filtros que assegurem um mínimo estatístico de qualidade. Médicos, engenheiros, fisioterapeutas e advogados, entre outros, não podem ter a liberdade de oferecer seus serviços no mercado, sem alguma avaliação, tendo em vista que os futuros clientes não tem como avaliar a capacidade do profissional, no momento da contratação. Essa fiscalização é dever do Estado, o que se faz por intermédio dos Conselhos. Os exames devem ser aprimorados, não extintos.

Valter de Assis Silveira Auditor13/03/2010 18:02 Responder

Deveríamos ter um critério rigoroso para qualificação de um Senador. Assim, não teríamos que estar discutindo sobre a EC proposta por Geovani Borges (PMDB-AP).

Wagner advogado31/05/2010 21:47 Responder

Concordo com o Sr. Walter e Rejane. Extinguir o exame da OAB realmente seria o caos profissional. Muitos preferem o curso de direito porque não se exige muito investimento financeiro, como é o caso da medicina, biologia e afins, odontologia, etc., com livros caríssimos. E, ainda podem ser chamados de doutores. Com o crescimento do número de faculdades de direito, muitas delas despreparadas e/ou com medo de exigir muito do aluno, porque ele pode abandonar o curso e deixar de pagar a preciosa mensalidade, o nível profissional não está dos melhores, e, inclusive, a ética profissional anda muito em baixa, e olhe que é matéria obrigatória, mas parece que não é tão exigida em sala de aula. Vemos profissionais despreparados para atuar no contencioso jurídico, querendo fazer dinheiro a qualquer custo, muitas vezes vendendo os seus serviços a preço vil, e, até para consegui-lo, enxovalham o trabalho de seu colega concorrente; claro que não na frente do concorrente.É esse o nível de profissional que a nação precisa? A advocacia não é essencial à justiça? Como é que uma profissão de tal envergadura possa ser exercida por quem não consegue pasar num exame da própria entidade fiscalizador? O exame somente é difícil para quem não estuda ou não se dedica. Observe-se que, embora exista o filtro da OAB, não se atingiu o nível desejado, imagineentão sem o exame de ordem. Como permitir que profissionais sem o preparo necessário venham a exercer uma das profissão mais nobre do mundo? Todas as profissões que lidam com a saúde e patrimônio alheio deveriam sim, ter um exame como o da OAB!

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