Fórum buscará soluções a partir de experiências de outros países

Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

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No momento em que o desemprego atinge grau recorde, alcançando 19,8% da população economicamente da principal região brasileira, e em que o governo brasileiro assume publicamente, inclusive perante a Organização das Nações Unidas (ONU), que há no País ?formas contemporâneas de escravidão? além de aproximadamente 300 mil crianças, entre cinco e nove anos de idade, trabalhando ao invés de estarem na escola, o Tribunal Superior do Trabalho irá debater soluções para esses graves problemas com o auxílio de especialistas do Brasil e de outros países.

No Fórum Internacional sobre Direitos Humanos e Direitos Sociais, que será aberto na próxima segunda-feira (29) na sede do TST, em Brasília, o principal desafio será encontrar soluções domésticas para esses problemas a partir da comparação da realidade brasileira com a de outros países. Um dos coordenadores do Fórum, ministro Luciano de Castilho, já avisou que tais comparações costumam gerar ?angústia e insatisfação? mas trazem efeitos positivos na medida em que indicam a necessidade urgente de mudanças.

No evento, que reunirá grandes nomes nacionais e internacionais ligados aos Direitos Humanos, serão discutidos os princípios fundamentais da organização internacional do trabalho, principalmente no que diz respeito ao combate ao trabalho infantil, à discriminação e ao trabalho escravo e a questão da liberdade sindical, ligando o Direito do Trabalho aos Direitos Humanos. Representantes da equipe técnica da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do governo brasileiro,- como o assessor especial da Presidência da República Frei Betto e o secretário nacional de Direitos Humanos, Nilmário Miranda ?, debaterão os temas em painéis coordenados pelos ministros do TST.

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