Financiamento público é mais barato, diz jornal

Fonte: Congresso em Foco

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Reportagem publicada na edição do jornal Correio Braziliense de hoje (13) revela que se a proposta de financiamento público de candidaturas, que tramita na Câmara dos Deputados, já estivesse em vigor, o dinheiro consumido nas eleições deste ano cairia de R$ 1,2 bilhão para R$ 881 milhões.

Segundo o jornalista Lucio Vaz, se fosse feita uma simulação da distribuição de verbas, de acordo com as novas regras, "o PSDB e o PMDB sofreriam as maiores perdas - 41% e 29%, respectivamente - e os partidos pequenos dificilmente teriam condições de vencer disputas estaduais, pela absoluta escassez de recursos".

O jornalista dá exemplos de como ficaria a campanha em alguns estados. "No Ceará, o candidato do PSB ao governo, Cid Gomes, irmão do ex-ministro Ciro Gomes, levantou R$ 11 milhões em doações de empresas. Com o financiamento público, coligação socialista contaria com R$ 803 mil, cerca de 12 vezes menos do que teve à disposição no estado".

A proposta que cria o financiamento público de campanhas prevê a distribuição dos recursos na proporção das bancadas dos partidos na Câmara dos Deputados e do eleitorado de cada estado. O custo para os cofres públicos seria de R$ 7 por eleitor em anos de eleição.

O projeto de lei 4.593/2001, de autoria do ex-senador Sérgio Machado (PSDB-CE), já aprovado pelo Senado, está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desde outubro de 2003. A CCJ ainda tem que nomear um novo relator na próxima legislatura, quando o financiamento público deverá ser discutido no âmbito de uma provável reforma política.

Palavras-chave: financiamento

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