Falsificação de medicamentos pode deixar de ser crime hediondo

Medida vale se a adulteração não resultar em danos à saúde

Fonte: Agência Câmara

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Falsificar, adulterar ou alterar medicamentos e produtos similares poderá deixar de ser crime hediondo se essa prática não resultar em dano à saúde humana. É o que determina o Projeto de Lei 6975/13, do deputado Enio Bacci (PDT-RS). A proposta altera a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90), que hoje caracteriza a prática como crime hediondo.


O autor argumenta que o objetivo é atender a dogmática penal incorporada pelo Código Penal quanto à teoria finalista, que estuda o crime como atividade humana e, por isso excetua tanto a forma tentada como a consumada, desde que não ocorra dano à saúde.


“Transformar tais condutas em crimes hediondos seria inconstitucional e também desnecessário, tendo em vista que outras espécies de sanções são menos invasivas às liberdades individuais e, ao mesmo tempo, capazes de controlar com eficiência tal problemática”, afirma.


Ele acrescenta que a jurisprudência produzida a partir da Constituição de 1988 tem progressivamente se servido da teoria dos princípios, da ponderação de valores e da argumentação.


Tramitação

Palavras-chave: crime hediondo falsificação de medicamentos

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2 Comentários

Gilberto E. sua profissão22/08/2014 11:31 Responder

Mais uma \\\"fértil\\\" ideia de um \\\"pulítico\\\" que se acha na condição de \\\"grande jurista\\\"! Gostaria de saber se algum parente dele viesse a se utilizar de um medicamento falsificado o que ele acharia. Vá procurar o que fazer!!!

clovis cidadão23/08/2014 18:00 Responder

Bem,se eu der uns tiros em alguém e não conseguir matar,minha intenção foi só \\\"treinar a pontaria\\\".O político deve entender que vivemos em uma sociedade,dita civilizada.Àquele que não quer se enquadrar no ordenamento, por livre e expontânea vontade,deve ser apenado.Se cadeia fosse tão ruim,não estariam todas cheias,com demandas crescentes.Agora,cidadão de bem ser sacrificado por meliantes!...Aliás,devido as demandas crescentes por vagas em nossas prisões,que tal não se pensar colocar esse pessoal produzindo para os que estão dependentes de auxílios governamentais?

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