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Carlos Eduardo Thomaz da Silva Advogado e Psicólogo24/06/2005 21:52 Responder

Tendo me formado em Psicologia em 1976 e posteriormente obtido os títulos de Especialista em Filosofia da Educação, de Mestre em Ciências Sociais, de Doutor (Ph.D.) em Psicologia e de Pós-Doutor em Psicologia, com 28 anos de experiência em magistério e administração superior, graduei-me em Direito em 2004. Passei no exame 125, mas não sem antes ter que recorrer da correção da 2ª fase (onde foram constados erros crassos de correção com um grau inaceitável de subjetividade). Concordo em parte que algumas faculdades de Direito não formam os alunos adequadamente, mas não posso aceitar que a grande maioria tenha em seus quadros professores, coordenadores e diretores que não zelem pela primazia do ensino jurídico (Nem mesmo o MEC aceitaria isso). Também não concordo que o alunado que escolhe o curso de Direito seja de tal monta "fraco" que justifique um índice tão alarmante de reprovações. Fiz a prova e, como bom aluno que sempre fui, verifiquei que as questões não se prestavam a avaliar o conhecimento jurídico dos candidatos, e sim, mais do que tudo a capacidade de memorização e detalhamento que, evidentemente, não se faz necessário ao bom desempenho de um Advogado. Como já venho dizendo, muito provavelmente a grande maioria dos advogados já insritos na OAB não passariam nestes últimos exames da OAB, não porque sejam profissionais ruins, mas porque não utilizam no dia-a-dia da profissão grande parte do conteúdo da prova. Concordo que, como classe, temos que repensar o ensino jurídico no país (processo este que deveria ser constante) mas, sem sombra de dúvidas, repensar a elaboração das questões do Exame de Ordem e o que ele realmente pretende avaliar.

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