Exame da Ordem é um desafio para advogados

Fonte: TJBA

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10 Comentários

ROBERTO DIAS BEL.31/05/2005 19:29 Responder

PARABÉNS AO COLEGA QUE TINHA CONDIÇÕES PARA EFETIVAR OS ESTÁGIOS QUE MUITO NOS AJUDAM, CONTUDO OS DEMAIS? FAZEM UM CURSO PARA SOMENTE TER O DIPLOMA NA PAREDE E 5 ANOS PERDIDOS. A REALIDADE É DIFERENTE, POIS MUITO PROFISSIONAIS SE ESCORRAM NOS CONHECIMENTOS DE BACHAREIS E SOMENTE UTILIZAM DA ASSINATURA PARA GANHAR O SEUS HONORÁRIOS.

CARLOS EDUARDO THOMAZ DA SILVA Advogado, Psicólogo e Professor Universitário31/05/2005 20:15 Responder

Felizes os que podem estagiar ou se dedicar integralmente aos estudos. Mas, esta não é a realidade brasileira. O que aconteceria se os quase 500 mil advogados com OAB tivessem que recredenciar-se e "fazer" a prova novamente? Por certo teríamos uma reprovação em massa, pois as provas da OAB não medem conhecimentos jurídicos e sim capacidade de memorização e a 2ª fase a prática forense (que só se adquire pós formatura). Como classe, deveríamos repensar os critérios e não temer a concorrência. A lei do mercado de trabalho seleciona melhor do que o exame da OAB.

Deciomar antunes formando01/06/2005 0:19 Responder

Igor tem perfil de vencedor, mostrou denodo. Os demais justificaram seu fracasso. Na vida só os fortes são levados ao pódio. Desculpa é arma de incompetente. E a Sublime Instituição do Dreito não sobrevive com frassados, e nem com os que dele se alimentam.

HELEONORA RODRIGUES Chefe de Departamento de Seção01/06/2005 9:30 Responder

Curso o 3º de direito e venho analisado as dificuldades na área direcionando aos exames da OAB. O maior inimigo dos estudantes é o tempo e a situação financeira. O planejamento pedagógico tem forte influência, a vinculação de empréstimos de bibliografias nas faculdades é enorme. Deveria existir um coordenador em cada faculdade que tivesse a função de monitorar e orientar as dúvidas dos estudantes. Deste carreira a seguir até bibliografia a comprar. Nas análises feitas entre o comparativo ensinado nas faculdades e o exame da OAB, observa-se uma grande discrepância no ensino. Deveriam ter cursos de férias que firmassem um ensinamento mais direcionado ao que se deve aprender e como fazer. Sinto em muitos professores que estes sentem dificuldades em tranferir maturidade no aprendizado do aluno. Ressalvando um elogio concreto aqueles que são mestres e conseguem transferir seus conhecimentos. Parabéns aos que conseguem se dedicar integralmente ao ensino e que não depende de si para o próprio sustendo. Aprendi a analisar e argumentar sobre os prós e contras das situações para após ter uma atitude concreta e poder direcionar para uma resolução. Sorte aos que podem e força aos que precisam lutar em pé de desigualdade. Jamais desistam de seus ideais. Um forte abraço. Heleonora Rodrigues

marcos bacharel01/06/2005 11:27 Responder

admiro a força de vontade e a dedicação de alguns, mas vejamos o caso de quem não tem familia para sustentar e por algum motivo (nervoso por ex:) nao consiga exito no exame. o que encontramos mais um desempregado pois, começando o estagio nos dois ultimos periodos ao se formar e nao obter exito no exame é assinar sua senteça ao desemprego ou quem sabe procurar outra careira. entendo ser necessario o exame, mas tambem entendo que as carteiras de estagiarios deveriam ser renovadas caso o bacherel nao tenha exito no exame para nao ficar desempregado. (abra o olho OAB assim voces vão fazer parte de mais um grupo de empresarios e nao de CATEGORIA).

FCPires aposentado01/06/2005 11:28 Responder

Tem certas coisas na vida do ser humano que é preciso muito sacrificio para se ter êxitos, entre elas estar a formação de Advogado. Acredito piamente, que os critérios adotados para o Exame da Ordem pela OAB, a mesma estar fazendo sua nobre obrigação de colocar profissionais com capacidade e ética, no mercardo de trabalho (como prevenção da ordem) - pois há uma década atrás tinha e ainda hoje existem "profissionais" jogados no mercado pela OAB, que persistem em nodoarem de maneira inescropulosa, o nome da tão sagrada instituição OAB, com seus procedimentos de desordem de todo tipo de ilegalidade. Acredito até que todo os profissionais, não só da OAB, deveriam exigirem esses exames com tal eficácia e grau de exigencia - CRM, COREM, CRC, AOB e afins - filtrando só os melhores para poder prestarem um serviço efiente para a sociedade brasileira, que de uns tempos para cá, está repleto de "profissionais inefientes, sem ética" - que o cidadão quando necessita de um profissional , no seu íntimo, já vai fazendo perguntas, tipo: será que esse profissional "irá vestir minha camisa, será que o mesmo é efiente tanto quanto ele estar me dizendo?" (pois tem profissional, que embora saiba que não vai ter êxito na ação ou vai ter êxito, mais os mesmo não conversa explicando os pormenores, no decorrer processual - com alguma excessões - e depois desaparece do mapa !) e o cidadão fica a ver navios ou prejudicado! Então concordo em número, gênero e grau, com o critério rigoroso ora adotado pelas OABs, o que deveria ser adotados pelos demais cursos!!!

glaucia estudante01/06/2005 13:55 Responder

estou cursando o primeiro periodo de Direito, e admito que tenhoo muito medo que me esforçar e quando chegar o momento de fazer o exame da OAB não conseguir passar. eu me considero privilegiada por não trabalhar, e exatamente por esse motivo me dedico muit para o estudo. pois bem, sinto uma pressão muito grande em mim, por esse fato. isso faz com que me esforçe ainda mais para quando, no termino da faculdade, tenha a capacidade para ser aprovada.obrigada.

Otto Bacharel01/06/2005 18:00 Responder

O que mais me intriga é o fato de que após a prova da OAB cada um escolhe um seguimento: Penal, Civil..etc. Mesmo assim devemos fazer uma prova desumana visto a quantidade e qualidade de questões, em todos os seguimentos. Acho que a OAB deveria usar provas específicas: quero operar na área cível, logo, faria prova para tal e só poderia exercer na área cível. Se quiser advogar na área penal faria outra prova e assim por diante. Mesmo porque se formos a um escritorio de advocacia veremos que cada um exerce em sua área e pouco sabendo sobre as demais. Fiz o curso de direito em uma faculdade particular e não apareceu, durante o curso, nenhum integrante da OAB para analisar se o curso estava ou não dentro dos padrões que a própria Ordem gostaria. E agora cobra conhecimento de concurso com suas provas(fáceis mas extensas). Tive colegas que nem caderno tinham, pouca presença em sala de aula, depois da colação de grau fizeram cursos preparatórios específicos para a prova da OAB, e passaram todos! Então pergunto: A OAB quer, quem está preparado para a sua prova ou quem se preocupa e estuda a ciencia do Direito? Preocupa me muito que um seguimento de tanto respeito venha, com o passar do tempo, se tornar em um seguimento economico.

Roseneire de Gáspari Bacharel Direito02/06/2005 13:35 Responder

A 2 fase é desumana, a OAB deveria verificar as condições precárias onde se aplicam as provas (aqui no interior), as carteiras universitárias não acomodam a folha , simplesmente vc não tem condições fisicas para efetura uma boa prova qque requer muito tempo para fazer integralmente. Não achei dificil a 2 fase do exame 126 simplesmente não dá tempo de fazer rascunho, fazer direito é um risco. Significa se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Raphaela estudante01/09/2006 17:19 Responder

Estou cursando o 5° período de direito e aqui no Vale do São Francisco, onde moro, é bastante conhecido o bom índice de aprovação no teste de Ordem dos candidatos baianos, um orgulho para esta região, visto que o índice nacional de reprovação é alarmante. Adorei a matéria no que tange este assunto, pois acretido está avendo uma saturação de "cursos" de Bacharel em direito, a falta de critérios e capacidade para formar um profissional nesta área é o fator maior deste número exíguo de aprovações. Diante deste quadro, vejo o teste de ordem como uma arma crucial para selecionar o exercício desta profissão, pois o diploma de Bacharel em direito qualquer um pode comprar nos dias de hoje!!!

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